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História do cachorro Caramelo era mentira

19 de jan. de 2011



A imprensa brasileira conseguiu comover a muitos com a história do cão Caramelo, que supostamente guardava o túmulo da dona após ela ter sido soterrada pelos deslizamentos de terra que atingiram a região Serrana do Rio de Janeiro na última semana. A história foi noticiada pelo G1, UOL, Folha.com, R7, Extra e virou até charge de Chico Caruso no jornal O Globo, entre outros. No entanto, segundo o Diário de Teresópolis, a história, repercutida até pela imprensa portuguesa, não passou de uma grande confusão.

De acordo com a reportagem, Caramelo realmente existe e perdeu seus donos na tragédia, mas não era ele que aparecia ao lado de um túmulo e sim, John, o cachorro de Rodolfo Júnior, voluntário que trabalha no cemitério Carlinda Berlim.
 
Caramelo e seu verdadeiro dono

“Isso é coisa de repórter que precisava chegar com uma história diferente para apresentar ao chefe... o John é meu há mais de um ano quando fiquei com ele pra mim! O antigo dono foi para o Rio e deixou ele por aí... ele chamava o cachorrinho de Leão, mas eu prefiro John... ele tem cara de John, afirmou Junior ao Diário de Teresópolis, que enfatizou que seu cachorro é dócil e o segue por todos os lugares, por isso estava ao seu lado, enquanto trabalhava. “No dia em que o rapaz tirou a foto dele eu estava trabalhando nas covas e ele ao meu lado como sempre... e aí depois veio essa maluquice toda”.

Não se sabe se a confusão começou após as fotos de John terem sido divulgadas pela agência AFP como as de Caramelo, ou se pela semelhança dos dois cachorros. Mas o caso irritou o administrador do cemitério, Márcio de Souza. “É lamentável que tal fato seja utilizado para causar comoção aos leitores! Fui contatado horas antes da notícia ser levada ao ar por um repórter e fui claro ao dizer que o cão da foto ao lado do túmulo é de propriedade de um de nossos voluntários que no momento faziam sepultamentos naquele local, logo não tem nada a ver com o cão adotado, disse.

As notícias sobre o cão “fiel” não paravam por aí. Esta semana vários portais divulgaram que o cachorro, que supostamente guardava o túmulo da dona, foi adotado por uma família da capital carioca, mas depois fugiu. Caramelo foi adotado e desapareceu, mas não era ele que aparecia na foto ao lado do túmulo. “Houve uma confusão que não se sabe onde começou”, afirma Anderson Duarte, autor da reportagem do Diário de Teresópolis.
 
Segundo o jornal, a confusão se torna evidente quando uma reportagem do Extra diz que o cão estava no cemitério Carlinda Berlim e que foi encontrado pela Comissão Especial de Proteção Animal da Alerj perambulando pelo bairro Caleme. “Para chegar de um bairro ao outro você tem que atravessar a cidade”, explicou o repórter do jornal de Teresópolis.



Folha.com



Capa do R7



Jornal Extra



Globo Rural



Diário de Notícias (Portugal)



Charge de Chico Caruso

do Comunique-se

Restaurante curitibano usa iPad como cardápio

22 de dez. de 2010


O Trovatta Risoteria sai na frente em Curitiba e lança o cardápio digital Sophia, para facilitar a vida de quem gosta de boa comida e ótimo atendimento.




A utilização de cardápios digitais em restaurantes, bares e estabelecimentos gastronômicos já começa a tomar forma, através do uso de tablets na escolha do pedido e no fechamento das contas do cliente. No Trovatta Risoteria, em Curitiba, o iPad é o carro-chefe deste novo conceito de atendimento, focando em praticidade, rapidez no serviço prestado e satisfação dos clientes que ali frequentam.

O Baixaki foi conferir de perto a novidade e mostra para você como o cardápio digital funciona e como ele pode melhorar o serviço das mesas, sem que você precise esperar pelo garçom para fazer seu pedido.

O iPad no Trovatta


Criado pelos sócios Rodrigo Vieira, Rômulo Winter e Gabriel Centenaro, o Cardápio Digital Sophia foi o primeiro sistema a ser implantado na cidade de Curitiba. O Trovatta, do chef e proprietário Armando Fuoco, conta com 15 aparelhos disponíveis na sede do Shopping Crystal, para que os clientes confiram todas as opções e façam o pedido diretamente para a cozinha, sem precisar do garçom para isso.

Claro, o garçom pode ou não ser requisitado, dependendo de como o cliente se sinta em relação ao iPad disponível na mesa, afirma Raul Carrasquillo, funcionário do Trovatta e sócio de Fuoco em um novo empreendimento. O garçom traz o aparelho até o cliente, abre um número de mesa e, a seguir, dá dicas sobre os pratos especiais do dia, prestando o serviço ao cliente e se colocando à disposição.

Ipad no Trovatta

Se a pessoa estiver com problemas em relação ao pedido, no iPad existe a  opção “auxílio do garçom”, que pode ajudar a qualquer momento. Todas as informações digitadas no aparelho aparecem em um servidor, que traz também informações sobre o estoque do restaurante, tempo do pedido e o subtotal da conta de cada mesa.

Além de ser conectado com o servidor, o iPad está totalmente ligado com a cozinha, facilitando e deixando tudo muito mais rápido. Sem ter noção da dimensão de toda a conectividade, quem vai degustar um bom risoto fica monitorado para que não falte nada em seu atendimento.

Aceitação da clientela


Carrasquillo comenta que mesmo aqueles clientes mais tradicionais e fiéis gostaram da novidade e não apenas se adaptaram rapidamente ao novo sistema, como também ficam interessados no iPad e navegam pelas opções ali mostradas. Diferente de tirar o garçom da mesa, ele melhora o atendimento, uma vez que o atendente pode trazer bebidas e circular pelo restaurante, oferecendo um serviço ainda melhor.

O iPad fica nas mesas, à disposição do público

Outra boa vantagem do iPad é na hora de opções não tão usuais. Ao brincar e navegar pelo aparelho, Carrasquillo afirma que os clientes prestam ainda mais atenção no que está exposto no cardápio e acabam consumindo sobremesas e afins com frequência.

Apenas 10% das pessoas não utilizam o iPad quando lhes é dada a opção, ou seja, uma pequena parte dos frequentadores do restaurante. Ainda assim, o Trovatta conta com duas opções de sistemas, agradando ao público que ainda não está acostumado ou não fica confortável com a tecnologia.

Assim como os clientes, os funcionários também estão se adaptando bem ao novo sistema, utilizando-o sem maiores problemas. O iPad “os deixa mais soltos e com tempo mais livre, podendo assim aperfeiçoar o serviço prestado”, comenta Carrasquillo.

Sistema Sophia


O Cardápio Digital Sophia foi implantado há apenas um mês no restaurante, portanto ainda não conta com notícias ou propagandas quando o aparelho está em modo de descanso. Todavia, as parcerias já estão em andamento, trazendo ainda mais conteúdo a quem senta para apreciar a culinária do Trovatta.

Cardápio do restaurante

Extremamente intuitivo, o cardápio mostra todas as opções da casa, que podem ser acessadas por meio da tela touchscreen disponível no aparelho. Conforme você clica em “cardápio”, abre as opções de carnes, risotos, saladas e outras especialidades da casa.

Ali aparece a listagem completa daquilo que pode ser consumido, os quais você escolhe conforme a sua vontade. De acordo com o prato, o sistema mostra um submenu, com opções de ponto de carne (bem passada, mal passada ou ao ponto) ou mesmo de sucos (com gelo, sem açúcar, etc.) para que você já escolha tudo de acordo com seu gosto pessoal.

Ao terminar as escolhas, basta confirmar o pedido para que ele seja enviado diretamente para a cozinha, o que facilita ainda mais o processo. Diferente da parte da frente do restaurante, o sistema da cozinha não mudou, uma vez que os pedidos são impressos diretamente para o preparo.

Depois de degustar todas as delícias do restaurante, você pode fechar a conta também pelo iPad. Basta clicar em “fechar conta” e escolher a forma de pagamento. É neste passo que o tablet fica travado, para que o garçom traga a máquina de cartão (ou colete o dinheiro de suas mãos) e recolha o aparelho, liberando-o para uso em outras mesas.

Feche sua conta rapidamente

Caso haja alguma mudança na logística (acabou um ingrediente do prato, os especiais são outros, etc.) do restaurante, as atualizações podem ser feitas na hora através do servidor, e a seguir, mostradas no iPad sem maiores problemas. Da mesma maneira, qualquer mudança em valores dos pratos podem ser feitas rapidamente, sem a necessidade de aguardar a confecção de novos menus para o restaurante.

Propaganda e custos


Além do cardápio, o cliente ainda pode navegar por notícias trazidas pelo próprio restaurante, como apresentações, novidades e lançamentos. Quando ele fica sem uso, o iPad mostra ainda propagandas de empresas parceiras do restaurante, que alugam o espaço e são vistos por interessados em seu produto.

Os iPads são disponibilizados por meio de aluguel pela empresa Infosolar, a mesma desenvolvedora de todo o sistema personalizado para o restaurante. A ideia é que as propagandas paguem os custos que o iPad traz, sem que seja necessário modificar o caixa do próprio estabelecimento.

Cardápio digital Sophia

Rodrigo Vieira, diretor administrativo do sistema Sophia, afirma que os custos variam de acordo com o cliente. É necessário conferir cada caso para depois conversar sobre valores. Durante a conversa com o Baixaki, Vieira também afirma que o iPad é, por enquanto, o foco do projeto, exatamente pelo alto tempo de bateria e por ser um atrativo, tratando-se de um aparelho sobre o qual boa parte das pessoas já ouviu falar.

Já o servidor, comenta Vieira, roda com o sistema Linux. Assim, o restaurante fica mais protegido (uma vez que o Windows é mais visado para ataques) e servidor não apresentará maiores problemas.

Tendências para o futuro


Além do Trovatta do Shopping Crystal, existem mais dois restaurantes da rede em outros shoppings da cidade. A ideia é que todos eles possuam o sistema, por meio do aluguel dos iPads e implantação em cada um dos estabelecimentos.

Além disso, o novo empreendimento de Carrasquillo e Fuoco, o Arragui Bistro Bar, já deve nascer com os iPads disponíveis nas mesas. Com isso, o novo restaurante já vai nascer completamente conectado, seguindo que deve ser uma tendência do mercado.

Em São Paulo, por exemplo, o Bar Brahma também possui iPads em suas mesas, facilitando o atendimento em cada uma das mesas do bar. Portanto, espere por ainda mais tecnologia na hora de saciar a fome e a sede no seu local predileto.

do Baixaki

UCI traz tecnologia de projeção digital inédita para o Brasil

21 de dez. de 2010

A rede UCI traz com exclusividade para o Brasil a aguardada tecnologia de projeção digital 4K. Com a novidade nas telonas dos cinemas, os espectadores terão imagens com coloração e definição jamais vista. O acordo milionário entre a Sony Electronics e a rede UCI permitirá aos 16 cinemas da rede no país a instalação de 26 novos projetores no total. Além disso, todas as salas 4K Sony contarão com o sistema 3D da Real D.


A novidade representa o dobro da qualidade de imagem transmitida hoje nos cinemas nacionais. Comparativamente, a tecnologia FULL HD entrega 1.080 linhas horizontais por 1.920 verticais, enquanto a tecnologia 4K, 4.096 linhas horizontais por 2.160 verticais, o que significa mais de oito milhões de pixels por imagem.

“Trabalhamos para levar aos clientes uma experiência cada vez melhor em nossos cinemas. Focamos nas melhores tecnologias para oferecer ao público o que há de mais avançado em qualidade de imagem e conforto nas nossas instalações. Sempre buscamos inovação, e agora estamos trazendo o que há de mais moderno em resolução para exibição de imagens digitais”, destaca Monica Portella, diretora de Marketing UCI Brasil.

Além de trazer a tecnologia digital com exclusividade para o país, o acordo mundial entre a empresa controladora da UCI, a National Amusements, engloba seis projetores na Argentina, 53 para o Reino Unido e 219 para os Estados Unidos, totalizando a instalação de 304 projetores ao longo de 2011. Até o final de 2012 serão instalados um total de 700 projetores em toda a rede.

“A tecnologia Sony 4K tem uma trajetória de sucesso comprovada, definição de dados sem precedentes, qualidade e flexibilidade de imagem e oferece a possibilidade de manter a UCI e National Amusements no nível mais elevado de tecnologia”, destaca Shige Morikawa, da Sony.

Com a nova técnica, a expectativa é deixar ainda mais interessante a experiência dos espectadores nos cinemas. “O cinema digital é mais do que apenas mostrar filmes em alta resolução. É proporcionar uma experiência de entretenimento totalmente nova, mais dinâmica, envolvente e imersiva, dando um motivo a mais para nossos clientes irem ao cinema”, afirma Duncan Short, vice-presidente de Operações Internacionais National Amusements. Segundo ele, a UCI está procurando novas maneiras para a participação dos consumidores em uma experiência original e dinâmica fora de casa e está transformando suas salas em ‘destinos de entretenimento’.

A rede foi pioneira na instalação da primeira sala digital do Brasil, no megaplex do Rio de Janeiro (UCI NYCC), na Barra da Tijuca, em 2002, com projetor 1.2K, o mais evoluído para a época. Na ocasião foi exibido, com exclusividade, o filme Star Wars, pioneira produção de longa em alta definição digital. Em 2007, a rede inaugurou o UCI Kinoplex no NorteShopping, primeiro cinema da Zona Norte, também no Rio de Janeiro, com tecnologia para exibir filmes digitais em 3D, com um projetor de 2K e 3D da RealD.

Para quem quiser conferir a nova sala Sony Digital Cinema 4K, o UCI Palladium estará exibindo o longa “Tron: o Legado”. O cinema exibe também o filme “As Crônicas de Nárnia” na sala 4, também em digital 3D 2K. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) às segundas, terças e quintas-feira; R$ 22,00 às sextas, sábados, domingos e feriados; e R$ 17,00 às quartas-feiras promocionais. O ticket Família, que inclui dois adultos e duas crianças, custa R$ 48,00.

Sobre a UCI

Sinônimo de qualidade e tecnologia, a UCI (United Cinemas International Ltda), há 12 anos no Brasil, possui 16 complexos espalhados pelas principais cidades do país: Rio de Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Juiz de Fora, totalizando 153 salas. A rede é responsável pelo maior cinema do Brasil, o UCI NYCC, localizado no Rio de Janeiro e responsável pelo maior número de público do país desde sua inauguração.

No Brasil, o circuito é composto por empreendimentos da UCI Brasil e também por complexos operados em parceria com exibidores locais como os grupos Severiano Ribeiro e Orient Films. Em 2005, a UCI Brasil passou a ser controlada pela National Amusements International (NAI), que administra o Grupo Viacom e possui mais de 1.500 salas de cinema no mundo.

Sobre o NAI

Em 2005, a UCI Brasil passou a ser controlada pela National Amusements International (NAI), empresa de capital fechado, com mais de 65 anos de experiência no ramo do entretenimento e sede em Boston (EUA). A NAI administra o Grupo Viacom, que inclui a Paramount Pictures, MTV, Nickelodeon, CBS Television, Infinity Broadcasting, entre outras empresas com forte atuação na indústria do entretenimento e da comunicação.


Serviço:

UCI Cinemas Palladium
Sala 5 – 3D Digital 4K, capacidade para 274 pessoas
Sala 4 – 3D, capacidade para 274 pessoas
Endereço: Rua Presidente Kennedy, 4121, piso L3 – Palladium Shopping Center

A história do Natal digital

13 de dez. de 2010

Legado de pai para filho

Tron: O Legado’ chega ao Brasil na próxima sexta-feira e une duas gerações de fãs que cresceram vendo quadrinhos, filmes e videogames

     Bem antes da trilogia Matrix, da sensação Scott Pilgrim ou das animações de última geração da Pixar, um filme tornou-se um marco por unir pela primeira vez a linguagem e o mundo dos videogames e quadrinhos no cinema. ‘‘Tron: Uma Odisséia Eletrônica’’ foi um fracasso comercial, mas virou um cult movie, especialmente às vésperas da chegada da sequência, mais de 18 anos depois do original. ‘‘Tron: O Legado’’, estreia, com cópias 3D, no próximo final de semana e une duas gerações de nerds.


Marden Machado e seu filho Philip: influenciado pelo pai, o jovem também se interessou cedo pela tríade cinema-quadrinhos-videogames

‘‘Foi aquele tipo de filme que, mesmo na época, a impressão era de que já era sobre um videogame muito avançado, até porque a referência que a gente tinha era o Atari’’, lembra o jornalista e crítico de cinema Marden Machado, de 47 anos, que, na época de ‘‘Tron: Uma Odisséia Eletrônica’’, tinha 20 anos.

     No filme original, escrito e dirigido por Steven Lisberger em 1982, o engenheiro de softwares Kevin Flynn (Jeff Bridges) vê seu trabalho ser roubado por um colega e decide se voltar contra sua corporação, como vingança. Só que ele acaba sendo tragado para o mundo virtual que costumava programar. Orçado em US$ 17 milhões, o longa teve desempenho aquém do esperado, com arrecadação de US$ 33 milhões, até porque teve um duelo direto com o público de ‘‘E.T., O Extraterrestre’’.

‘‘Na época não gostei muito do filme, mas achei bonito. É que na mesma época teve outros filmes bem interessantes, como o ‘Jornada nas Estrelas 2: A Ira de Khan’, ‘Highlander’, ‘Exterminador do Futuro’, ‘Blade Runner’ e outros’’, lembra Marden. ‘‘O ‘Tron’ se antecipou e foi numa época que acho que as pessoas ainda não estavam preparadas para criar uma ponte com os videogames. Não conseguiu ter retorno financeiro porque, além de pouquíssima gente ter curtido, tínhamos salas de cinema que estavam em ruínas, não havia o merchandising que há hoje.’’

    No entanto, ‘‘Tron’’ inovou ao ser o primeiro a tratar o tema de videogames com certa seriedade e a utilizar efeitos especiais baseados totalmente em computação gráfica de forma tão intensa. ‘‘A Pixar deve muito ao Tron. Porque muitos dos efeitos que hoje usam na animação começaram lá atrás’’, reflete Marden.

Tron’ (1982) foi o primeiro filme a utilizar efeitos especiais baseados totalmente em computação gráfica de forma tão intensa
 
Da Folha de Londrina

90% têm medo da violência

3 de dez. de 2010

Quase a totalidade dos brasileiros teme ser vítima de assalto ou assassinato, segundo estudo do Ipea. Falta de confiança na polícia influenciou no resultado da pesquisa

Nove entre dez brasileiros temem ser vítimas de homicídio e assalto à mão armada ou ter a casa arrombada. A sensação de insegurança foi medida pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social sobre Se gurança Pública, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo revela ainda que a polícia não aspira muita confiança na população.

 
“O dado é ruim para a sociedade brasileira porque afeta a qualidade de vida. Com medo, a população vive mal, estressada, ansiosa, mudando sua rotina de comportamento”, analisa o ex-secretário de Segurança de Minas Gerais e coordenador do Centro de Pesquisa em Segurança Pública da PUC-MG, Luís Flavio Sapori. “Esse sentimento fundamenta as posturas de autoproteção dos indivíduos”, diz.
 
“Por mais calor que faça, não consigo ficar com a porta aberta. Se chego em casa à noite, peço para o taxista esperar até eu entrar em casa. E qualquer barulho me impede de dormir. Às vezes, é só o barulho da chuva, mas acho que sempre tem alguém tentando entrar.” Zoraide, vítima de um arrombamento em março deste ano
Para a doutora em Psicologia Social e professora do mestrado em Psicologia da Universidade Tuiuti Denise de Camargo, os dados são tão alarmantes que a situação pode ser considerada quase uma patologia social. “Uma sociedade em que nove entre dez têm medo pode se dizer que é um medo muito acentuado. Quando chega a esse nível, já está interferindo na rotina das pessoas”, analisa. Para ela, o temor das pessoas se deve aos casos conhecidos que ocorrem, desde os noticiados pela mídia até os observados no dia a dia. “Mesmo quem não sofreu dessa violência, do transtorno pós-traumático, acaba sendo afetado, porque está a todo momento acompanhando esse tipo de caso”, diz.


Segundo o levantamento, na Região Sul, 70% da população tem medo de homicídios. No Nordeste, por outro lado, os números são mais elevados, com 86% afirmando ter muito medo de morrer por armas de fogo ou brancas. Na sequência, estão o Norte (79%), Sudeste (79%) e Centro-Oeste (75%).

Desconfiança

O resultado do levantamento, em parte, tem a ver com a falta de confiança da população nas Polícias Civil e Militar e nas Guardas Municipais, além da ineficiência dos serviços ofertados à comunidade, como atendimento de emergências, registro de queixas, abordagens policiais e rapidez na investigação de crimes.

Na avaliação de Sapori, é preciso “modernizar a polícia e rever os trabalhos de formação e de capacitação, além de combater a corrupção”.

O ex-secretário de Minas diz ainda que a política de segurança municipal, estadual e federal precisa diminuir não só os índices de homicídios e assaltos à mão armada, mas de furtos e roubos no cotidiano. “Essa é a forma concreta de diminuir o sentimento de medo. É preciso haver ação planejada entre os governos e fazer com que as pessoas confiem nas polícias”, afirma.

Para o ex-comandante da Polícia Militar de São Paulo Rui César Melo, o poder público precisa impor sua presença e não permitir a disseminação da impunidade. “A sensação de segurança vem a partir do momento em que a polícia faz melhor o seu trabalho, com mais presença, mais ostensividade”, diz.

Para ele, a divulgação mais frequente de erros e de casos de corrupção em vez dos acertos, por parte da imprensa e outros meios, distorce a visão da população sobre a corporação. “Dentro do número de operações diárias, é um porcentual mínimo que não dá certo. Mas é isso que se lê, assiste e se ouve. Quantas vezes se vê falar bem da polícia? É muito raro”, afirma.

Por esse motivo, as ocupações da polícia e do Exército em territórios até então dominados por traficantes no Rio de Janeiro, nas últimas semanas, tendem a apresentar resultados positivos na avaliação que a população faz da segurança pública.

O objetivo dos indicadores é verificar como a população avalia os serviços de utilidade pública e sugerir caminhos para algumas das demandas específicas percebidas com a pesquisa. Em se tratando de segurança pública, para transformar o panorama apresentado, segundo o estudo, o estado terá de trabalhar com eficiência e qualidade.
 
A reportagem procurou a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça, e a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) para comentar o assunto, mas nenhuma das instituições se manifestou.

da Gazeta do Povo

Sex shops crescem 25% ao ano em Curitiba

23 de nov. de 2010

As mulheres estão mais conscientes e independentes e são elas as grandes propulsoras do crescimento dos sex shops, ao menos em Curitiba e se gundo os proprietários das lojas ouvidas pela reportagem. Elas foram apontadas como as responsáveis, nos últimos três anos, pela expansão média de 25% do mercado dos sex shops em Curitiba, frente a média nacional de 15%, conforme os dados apresentados pela Associação Brasileira das Empresas de Mercado Erótico (Abeme).


Para Fernanda Pauliv, sócia proprietária do Joanah Pink Centro Integrado da Mulher, um dos primeiros sex shops voltado exclusivamente para mulheres abertos em Curitiba, o crescimento do mercado se deve ao fato da mulher estar mais bem resolvida com a própria sexualidade. A consultora e palestrante de artes sensuais e técnicas sexuais acredita que com isso, a mulher tem se permitido mais ousar em busca do prazer.

O local oferece palestras e cursos ministrados pelas próprias sócias, como Intimidade Sexual, Massagem Tailandesa, Striptease, Pompoarismo, Linguagem Erótica entre outros e foi em um segundo momento que surgiu a ideia de montar a sex shop no mesmo espaço com o objetivo de suprir a demanda por produtos gerada nos cursos.

Andreia Berté, sócia de Fernanda, conta que o negócio tem dado tão certo que no próximo ano a meta é lançar franquias da Joanah Pink. “Nós estamos entre as finalistas do prêmio Empreendedor de Sucesso do Sebrae e isso nos fez acelerar o processo de abertura de franquias”, conta. A empresa, segundo Andreia, tem crescido na média 25% ao ano.

O centro foi criado há sete anos e das primeiras 700 clientes chamadas para apresentar a ideia do sex shop boutique hoje elas têm um mailing de mais de 50 mil pessoas. “Além das franquias, o e-commerce deve receber uma atenção especial nossa em 2010”, conta.

Um outro espaço voltado às mulheres que também tem crescido acima da média nacional é o Sex Shop da Mulher. “O crescimento tem sido de 20% a 25% ao ano”, conta a proprietária Vanja Salmazo. Criado em 2007, ela conta que há parcerias com ginecologistas. “Só aqui as mulheres que precisam de fortalecimento da musculatura pélvica e vaginal encontram os pesitos para a prática dos exercícios indicados”, conta.

Para exemplificar a mudança do comportamento, Vanja lembra que quando pensou em abrir a loja olhou vários locais, mas quando as imobiliárias ficavam sabendo que era para montar um sex shop muitas negaram a locação. “Diziam que aquele condomínio não permitia a instalação de sex shops”, conta.

No ano passado, ela conta que participou da feira Noivas Sul 2009/2010. “Foi a primeira vez que eles permitiram a participação de sex shops na mostra e nos convidaram porque a nossa proposta é de apresentar novidades para o casal, para apimentar os relacionamentos”, explica.

A promessa de crescimento do mercado chamou a atenção de André Luiz Kalckmann que desde maio mantém a loja virtual www.quedesejo.com.br. “O negócio está indo bem melhor do que eu imaginava tanto que estou pensando em firmar a marca e lançar uma loja física já no próximo ano”, diz.
 
do Jornal do Estado

Jay Vaquer volta a Curitiba com show “Still Alive in Brazil”

10 de nov. de 2010

Nesta sexta, 12/11, às 22:00, o cantor e compositor Jay Vaquer sobe ao palco do Music Hall (antigo John Bull) e apresenta o show “Still Alive in Brazil”. Considerado um dos compositores mais singulares de sua geração e um dos melhores letristas do pop rock nacional, o artista mostra no show um pouco do que foi registrado em seu primeiro DVD - Alive in Brazil - lançado pela Som Livre no final de 2009. Acompanhado por Kelder Paiva (bateria), Fernanda Iglesias (baixo) e Renato Pagliacci (guitarra), Jay mostrará canções de seus 4 CDs de estúdio vestidas com novos arranjos, incluindo sucessos como “A Miragem”, “Aponta de um Iceberg”, “Pode Agradecer”, “Cotidiano de um Casal Feliz”, “A Falta que a Falta Faz” e “Longe Aqui”. Pris Elias - da banda Mixtape - faz participação especial no show. Maricel faz a abertura. O evento conta ainda com o Projeto Freakshow, tocando o melhor da música indie/alternativa/electro nos intervalos e após as apresentações.




SERVIÇO:
O quê: JAY VAQUER – no show “Still Alive in Brazil”
Quando: 12 de novembro, sexta
22:00 horas (abertura da casa: 21h)
Onde: Music Hall (antigo John Bull)
Rua Engenheiro Rebouças, nº 1645 - Rebouças, Curitiba – PR
Tel.: (41) 3026-5050
Quanto: [Ingresso/Couvert] - R$ 25,00 [antecipado] / R$ 30,00 [na porta]
Classificação: 18 anos
Venda Antecipada: Dr. Rock (Shopping Metropolitan) – Tel.: (41) 3324-0669
Apoio: Ventura Produções e Clockwork Comunicação

Sobre o artista:

Jay Vaquer tem a cara de seu tempo. Não é apenas um cantor de Pop Rock. É um artista que interage com seu público, mantendo uma relação próxima com os fãs. Destaca-se na Internet, com mais de 200 comunidades no Orkut e o MySpace que figura no Top 10 dos artistas de Pop, Rock e música alternativa mais visitados. No Twitter, seu perfil está no Top 30 na lista “melhores do mundo”, além de aparecer também em 12º lugar na lista dos brasileiros mais influentes.

Fã de arte contemporânea e de cinema, Jay também acompanha de perto a direção de seus clipes, que atingiram (todos) o primeiro lugar na programação da MTV - graças à votação do público - e que foram indicados ao MVB ou ao Prêmio Multishow. Sua música “Cotidiano de um Casal Feliz” ficou em primeiro lugar nas rádios do Rio.

Jay Vaquer carrega e imprime em seus trabalhos influências tão diversas quanto Peter Gabriel e Chico Buarque, Paul McCartney e The Cure. É sua a charmosa versão de “Boys don’t Cry”, tema da novela Tempos Modernos da Rede Globo de Televisão, que fez sucesso nas rádios e que surpreendeu pela forma harmoniosa e melódica com que vestia o hit da banda punk Inglesa. A versão conta com arranjo do próprio Vaquer, era tema da personagem Nelinha (Fernanda Vasconcellos) e Renato (Danton Mello) e esteve sendo bem executada – diariamente – na novela.

Quanto mais você mergulha em suas canções percebe outras influências, principalmente aquelas herdadas do lar musical em que nasceu: Jay é filho da cantora Jane Duboc (um dos maiores nomes da música popular dos anos 80) e de Jay Anthony Vaquer, guitarrista americano, cunhado e ex-parceiro de Raul Seixas.

“Demorei a escolher a música porque tinha medo da comparação com minha mãe... Na minha casa não tinha como fugir da música. Sempre freqüentei ensaios e bastidores de espetáculos. Lembro de estudar embaixo de um piano e dormir nos estúdios de gravação. Nunca planejei cantar, quando me dei conta, estava cantando.”

“Autêntico e original, um gênio da composição, do palco da letra e da melodia, Jay Vaquer vem renovando o pop rock brasileiro.” (Marcos Maynard - ex-Presidente da EMI Music)

Natal cheio de estilo em Curitiba

4 de nov. de 2010

O Natal está chegando. E para quem gosta de viver essa fantasia em grande estilo, uma boa dica é viajar para Curitiba. Anualmente, nos meses de novembro e dezembro, a cidade oferece uma programação variada em comemoração a data.


A mais tradicional é o Coral Infantil do HSBC que se apresenta na sede do calçadão da Rua XV de Novembro, um dos principais cartões-postais da cidade. O coral emociona a plateia com cantigas natalinas e um show de luzes, cores e mensagens de paz e harmonia. Neste final de ano as apresentações acontecerão nos dias 25, 26, 27 e 28 de novembro e 3, 4, 5, 10, 11, 12, 17, 18 e 19 de dezembro, sempre às 20h30.

Uma árvore natalina de 8 metros de altura montada em uma estrutura cenográfica de 120 metros quadrados em frente ao Radisson Hotel Curitiba também faz parte do calendário. Nos dias 3, 10, 17 e 22 de dezembro a decoração poderá ser apreciada juntamente com apresentações culturais. O local fica em frente à Praça do Japão, no bairro do Batel, o mais cosmopolita da cidade.


Compras natalinas

Para quem prefere ir às compras, a dica é a Rua Teffé, a primeira via temática de calçados do país. O comércio no local começou há mais de 20 anos com pequenas lojas de ponta de estoque. Hoje são mais de 30 lojas que ocupam também a Rua Emílio de Menezes. A área dispõe de estacionamento gratuito, espaço para ônibus de turismo e segurança.

No mês de dezembro, a administração da Rua Teffé promoverá a promoção Natal Antecipado que oferecerá, em datas ainda a serem definidas, descontos de 10% a 50% em todas as lojas. Outra vantagem será a distribuição de brindes especiais para compras acima de R$ 350.

Já no Castelo do Batel, uma réplica dos castelos do Vale do Loire, na França, construído em 1924, o Natal ganha um charme especial. Hoje utilizado como centro de eventos, o espaço sedia o Natal Encantado, evento de abertura do calendário natalino de Curitiba, sempre realizado no início de dezembro. O Natal Encantado é beneficente e atende crianças carentes mantidas por instituições locais.

Charmoso também é o Armazém Santo Antonio, que funciona desde 1870 no bairro São Francisco, região central de Curitiba. O restaurante encanta pela arquitetura e ambiente aconchegantes que remetem ao passado histórico da cidade. O casarão é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural e carrega os traços rústicos originais. Além de uma boa sugestão para encontros corporativos de final de ano, o local também conta com um serviço especial de "Personal Chef" que atende eventos em domicílio, dentre eles as Ceias de Natal.

Também faz parte da programação natalina da cidade as feiras gastronômicas, a decoração de ruas, entre outras coisas. O calendário natalino, que reunirá toda a programação de Curitiba para o Natal, já está disponível no portal (natalcuritiba.com.br), um projeto mantido pelo Curitiba Convention & Visitors Bureau. No endereço eletrônico também é possível pesquisar opções de hospedagem e roteiros turísticos.

A Gazeta, do Espírito Santo

Terceira edição do Empório Soho

Terceira edição do Empório Soho, que acontece na Praça da Espanha, no Batel, nesta sexta e sábado, terá pratos doces a R$ 8 e salgados a R$ 12

Terceira edição do Empório Soho leva 23 estabelecimentos próximos para a Praça da Espanha: promessa de reunir novamente um grande público
Quem quiser conhecer os pratos de alguns dos mais interessantes estabelecimentos da cidade ou experimentar novos sabores que não estão no cardápio tem um destino certo nesta sexta e sábado: o Empório Soho. A terceira edição do evento acontece na Praça da Espanha, no Batel, na sexta a partir das 18 horas e, no sábado, a partir do meio-dia.


Vinte e três estabelecimentos da região, batizada como Batel Soho, participam da feira de gastronomia, oferecendo pequenas porções de pratos salgados (R$ 12) e doces (R$ 8) em barraquinhas especialmente montadas para o empório.
 
Esta edição traz como novidades a participação de quatro novos associados, o Aos Democratas, Bon Marche, JPL e Guilleo Café. Além disso, 13 restaurantes e bistrôs que participaram da edição passada fizeram questão de mudar o cardápio: são eles Franz Café, Edvino, Sel et Sucre, Marcolini, Rosmarino, HooCafé, Cuori de Cacau, Tartine, Vin Bistro Clube do Malte, Cupcake, Fresh in Pack.


Virada cultural

Outra novidade desta edição são as atrações musicais da Virada da Corrente Cultural, com a apresentação de oito bandas, com destaque para a Orquestra Sinfônica do Paraná no sábado, às 15h30.

Duas estrelas

Entre os Chefs 5 Estrelas, vencedores do 1º Prêmio Bom Gourmet – Os Melhores Sabores de Curitiba, da Gazeta do Povo, poderão ter suas delícias experimentadas no Empório Soho. São eles Fabiano Marcolini, que apresenta um creme italiano gelado de doce de leite, iogurte, chocolate ou frutas e Kika Marder, do Sel et Sucre, que leva ao público seu raviolo de ricota defumada com ragu de linguiça toscana e sálvia crocante.

Serviço:

3º Empório Soho
Preço do prato: salgado R$ 12 e doce R$ 8.
Data: sexta-feira, dia 5, das 18 às 22 horas e sábado, dia 6, das 12 às 22 horas.
Local: Praça da Espanha, Batel.
Informações pelo telefone (41) 4141-0679 ou pelo site http://www.batelsoho.blogspot.com/.
 
Música


Veja a programação cultural dos dias de evento:
Sexta-feira
18 horas – Jazzy 19h15 – Zirigdanki 20h30 – Azeitonas dá um tempo
Sábado
12 horas – Daniel Migliavacca 15h30 – Orquestra Sinfônica do Paraná 18 horas – Rogeria Holtz 19 horas – Banda Dadi 20h30 – Big Time



da Gazeta do Povo
 

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