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Restaurante curitibano usa iPad como cardápio

22 de dez. de 2010


O Trovatta Risoteria sai na frente em Curitiba e lança o cardápio digital Sophia, para facilitar a vida de quem gosta de boa comida e ótimo atendimento.




A utilização de cardápios digitais em restaurantes, bares e estabelecimentos gastronômicos já começa a tomar forma, através do uso de tablets na escolha do pedido e no fechamento das contas do cliente. No Trovatta Risoteria, em Curitiba, o iPad é o carro-chefe deste novo conceito de atendimento, focando em praticidade, rapidez no serviço prestado e satisfação dos clientes que ali frequentam.

O Baixaki foi conferir de perto a novidade e mostra para você como o cardápio digital funciona e como ele pode melhorar o serviço das mesas, sem que você precise esperar pelo garçom para fazer seu pedido.

O iPad no Trovatta


Criado pelos sócios Rodrigo Vieira, Rômulo Winter e Gabriel Centenaro, o Cardápio Digital Sophia foi o primeiro sistema a ser implantado na cidade de Curitiba. O Trovatta, do chef e proprietário Armando Fuoco, conta com 15 aparelhos disponíveis na sede do Shopping Crystal, para que os clientes confiram todas as opções e façam o pedido diretamente para a cozinha, sem precisar do garçom para isso.

Claro, o garçom pode ou não ser requisitado, dependendo de como o cliente se sinta em relação ao iPad disponível na mesa, afirma Raul Carrasquillo, funcionário do Trovatta e sócio de Fuoco em um novo empreendimento. O garçom traz o aparelho até o cliente, abre um número de mesa e, a seguir, dá dicas sobre os pratos especiais do dia, prestando o serviço ao cliente e se colocando à disposição.

Ipad no Trovatta

Se a pessoa estiver com problemas em relação ao pedido, no iPad existe a  opção “auxílio do garçom”, que pode ajudar a qualquer momento. Todas as informações digitadas no aparelho aparecem em um servidor, que traz também informações sobre o estoque do restaurante, tempo do pedido e o subtotal da conta de cada mesa.

Além de ser conectado com o servidor, o iPad está totalmente ligado com a cozinha, facilitando e deixando tudo muito mais rápido. Sem ter noção da dimensão de toda a conectividade, quem vai degustar um bom risoto fica monitorado para que não falte nada em seu atendimento.

Aceitação da clientela


Carrasquillo comenta que mesmo aqueles clientes mais tradicionais e fiéis gostaram da novidade e não apenas se adaptaram rapidamente ao novo sistema, como também ficam interessados no iPad e navegam pelas opções ali mostradas. Diferente de tirar o garçom da mesa, ele melhora o atendimento, uma vez que o atendente pode trazer bebidas e circular pelo restaurante, oferecendo um serviço ainda melhor.

O iPad fica nas mesas, à disposição do público

Outra boa vantagem do iPad é na hora de opções não tão usuais. Ao brincar e navegar pelo aparelho, Carrasquillo afirma que os clientes prestam ainda mais atenção no que está exposto no cardápio e acabam consumindo sobremesas e afins com frequência.

Apenas 10% das pessoas não utilizam o iPad quando lhes é dada a opção, ou seja, uma pequena parte dos frequentadores do restaurante. Ainda assim, o Trovatta conta com duas opções de sistemas, agradando ao público que ainda não está acostumado ou não fica confortável com a tecnologia.

Assim como os clientes, os funcionários também estão se adaptando bem ao novo sistema, utilizando-o sem maiores problemas. O iPad “os deixa mais soltos e com tempo mais livre, podendo assim aperfeiçoar o serviço prestado”, comenta Carrasquillo.

Sistema Sophia


O Cardápio Digital Sophia foi implantado há apenas um mês no restaurante, portanto ainda não conta com notícias ou propagandas quando o aparelho está em modo de descanso. Todavia, as parcerias já estão em andamento, trazendo ainda mais conteúdo a quem senta para apreciar a culinária do Trovatta.

Cardápio do restaurante

Extremamente intuitivo, o cardápio mostra todas as opções da casa, que podem ser acessadas por meio da tela touchscreen disponível no aparelho. Conforme você clica em “cardápio”, abre as opções de carnes, risotos, saladas e outras especialidades da casa.

Ali aparece a listagem completa daquilo que pode ser consumido, os quais você escolhe conforme a sua vontade. De acordo com o prato, o sistema mostra um submenu, com opções de ponto de carne (bem passada, mal passada ou ao ponto) ou mesmo de sucos (com gelo, sem açúcar, etc.) para que você já escolha tudo de acordo com seu gosto pessoal.

Ao terminar as escolhas, basta confirmar o pedido para que ele seja enviado diretamente para a cozinha, o que facilita ainda mais o processo. Diferente da parte da frente do restaurante, o sistema da cozinha não mudou, uma vez que os pedidos são impressos diretamente para o preparo.

Depois de degustar todas as delícias do restaurante, você pode fechar a conta também pelo iPad. Basta clicar em “fechar conta” e escolher a forma de pagamento. É neste passo que o tablet fica travado, para que o garçom traga a máquina de cartão (ou colete o dinheiro de suas mãos) e recolha o aparelho, liberando-o para uso em outras mesas.

Feche sua conta rapidamente

Caso haja alguma mudança na logística (acabou um ingrediente do prato, os especiais são outros, etc.) do restaurante, as atualizações podem ser feitas na hora através do servidor, e a seguir, mostradas no iPad sem maiores problemas. Da mesma maneira, qualquer mudança em valores dos pratos podem ser feitas rapidamente, sem a necessidade de aguardar a confecção de novos menus para o restaurante.

Propaganda e custos


Além do cardápio, o cliente ainda pode navegar por notícias trazidas pelo próprio restaurante, como apresentações, novidades e lançamentos. Quando ele fica sem uso, o iPad mostra ainda propagandas de empresas parceiras do restaurante, que alugam o espaço e são vistos por interessados em seu produto.

Os iPads são disponibilizados por meio de aluguel pela empresa Infosolar, a mesma desenvolvedora de todo o sistema personalizado para o restaurante. A ideia é que as propagandas paguem os custos que o iPad traz, sem que seja necessário modificar o caixa do próprio estabelecimento.

Cardápio digital Sophia

Rodrigo Vieira, diretor administrativo do sistema Sophia, afirma que os custos variam de acordo com o cliente. É necessário conferir cada caso para depois conversar sobre valores. Durante a conversa com o Baixaki, Vieira também afirma que o iPad é, por enquanto, o foco do projeto, exatamente pelo alto tempo de bateria e por ser um atrativo, tratando-se de um aparelho sobre o qual boa parte das pessoas já ouviu falar.

Já o servidor, comenta Vieira, roda com o sistema Linux. Assim, o restaurante fica mais protegido (uma vez que o Windows é mais visado para ataques) e servidor não apresentará maiores problemas.

Tendências para o futuro


Além do Trovatta do Shopping Crystal, existem mais dois restaurantes da rede em outros shoppings da cidade. A ideia é que todos eles possuam o sistema, por meio do aluguel dos iPads e implantação em cada um dos estabelecimentos.

Além disso, o novo empreendimento de Carrasquillo e Fuoco, o Arragui Bistro Bar, já deve nascer com os iPads disponíveis nas mesas. Com isso, o novo restaurante já vai nascer completamente conectado, seguindo que deve ser uma tendência do mercado.

Em São Paulo, por exemplo, o Bar Brahma também possui iPads em suas mesas, facilitando o atendimento em cada uma das mesas do bar. Portanto, espere por ainda mais tecnologia na hora de saciar a fome e a sede no seu local predileto.

do Baixaki

UCI traz tecnologia de projeção digital inédita para o Brasil

21 de dez. de 2010

A rede UCI traz com exclusividade para o Brasil a aguardada tecnologia de projeção digital 4K. Com a novidade nas telonas dos cinemas, os espectadores terão imagens com coloração e definição jamais vista. O acordo milionário entre a Sony Electronics e a rede UCI permitirá aos 16 cinemas da rede no país a instalação de 26 novos projetores no total. Além disso, todas as salas 4K Sony contarão com o sistema 3D da Real D.


A novidade representa o dobro da qualidade de imagem transmitida hoje nos cinemas nacionais. Comparativamente, a tecnologia FULL HD entrega 1.080 linhas horizontais por 1.920 verticais, enquanto a tecnologia 4K, 4.096 linhas horizontais por 2.160 verticais, o que significa mais de oito milhões de pixels por imagem.

“Trabalhamos para levar aos clientes uma experiência cada vez melhor em nossos cinemas. Focamos nas melhores tecnologias para oferecer ao público o que há de mais avançado em qualidade de imagem e conforto nas nossas instalações. Sempre buscamos inovação, e agora estamos trazendo o que há de mais moderno em resolução para exibição de imagens digitais”, destaca Monica Portella, diretora de Marketing UCI Brasil.

Além de trazer a tecnologia digital com exclusividade para o país, o acordo mundial entre a empresa controladora da UCI, a National Amusements, engloba seis projetores na Argentina, 53 para o Reino Unido e 219 para os Estados Unidos, totalizando a instalação de 304 projetores ao longo de 2011. Até o final de 2012 serão instalados um total de 700 projetores em toda a rede.

“A tecnologia Sony 4K tem uma trajetória de sucesso comprovada, definição de dados sem precedentes, qualidade e flexibilidade de imagem e oferece a possibilidade de manter a UCI e National Amusements no nível mais elevado de tecnologia”, destaca Shige Morikawa, da Sony.

Com a nova técnica, a expectativa é deixar ainda mais interessante a experiência dos espectadores nos cinemas. “O cinema digital é mais do que apenas mostrar filmes em alta resolução. É proporcionar uma experiência de entretenimento totalmente nova, mais dinâmica, envolvente e imersiva, dando um motivo a mais para nossos clientes irem ao cinema”, afirma Duncan Short, vice-presidente de Operações Internacionais National Amusements. Segundo ele, a UCI está procurando novas maneiras para a participação dos consumidores em uma experiência original e dinâmica fora de casa e está transformando suas salas em ‘destinos de entretenimento’.

A rede foi pioneira na instalação da primeira sala digital do Brasil, no megaplex do Rio de Janeiro (UCI NYCC), na Barra da Tijuca, em 2002, com projetor 1.2K, o mais evoluído para a época. Na ocasião foi exibido, com exclusividade, o filme Star Wars, pioneira produção de longa em alta definição digital. Em 2007, a rede inaugurou o UCI Kinoplex no NorteShopping, primeiro cinema da Zona Norte, também no Rio de Janeiro, com tecnologia para exibir filmes digitais em 3D, com um projetor de 2K e 3D da RealD.

Para quem quiser conferir a nova sala Sony Digital Cinema 4K, o UCI Palladium estará exibindo o longa “Tron: o Legado”. O cinema exibe também o filme “As Crônicas de Nárnia” na sala 4, também em digital 3D 2K. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) às segundas, terças e quintas-feira; R$ 22,00 às sextas, sábados, domingos e feriados; e R$ 17,00 às quartas-feiras promocionais. O ticket Família, que inclui dois adultos e duas crianças, custa R$ 48,00.

Sobre a UCI

Sinônimo de qualidade e tecnologia, a UCI (United Cinemas International Ltda), há 12 anos no Brasil, possui 16 complexos espalhados pelas principais cidades do país: Rio de Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Juiz de Fora, totalizando 153 salas. A rede é responsável pelo maior cinema do Brasil, o UCI NYCC, localizado no Rio de Janeiro e responsável pelo maior número de público do país desde sua inauguração.

No Brasil, o circuito é composto por empreendimentos da UCI Brasil e também por complexos operados em parceria com exibidores locais como os grupos Severiano Ribeiro e Orient Films. Em 2005, a UCI Brasil passou a ser controlada pela National Amusements International (NAI), que administra o Grupo Viacom e possui mais de 1.500 salas de cinema no mundo.

Sobre o NAI

Em 2005, a UCI Brasil passou a ser controlada pela National Amusements International (NAI), empresa de capital fechado, com mais de 65 anos de experiência no ramo do entretenimento e sede em Boston (EUA). A NAI administra o Grupo Viacom, que inclui a Paramount Pictures, MTV, Nickelodeon, CBS Television, Infinity Broadcasting, entre outras empresas com forte atuação na indústria do entretenimento e da comunicação.


Serviço:

UCI Cinemas Palladium
Sala 5 – 3D Digital 4K, capacidade para 274 pessoas
Sala 4 – 3D, capacidade para 274 pessoas
Endereço: Rua Presidente Kennedy, 4121, piso L3 – Palladium Shopping Center

A história do Natal digital

13 de dez. de 2010

Legado de pai para filho

Tron: O Legado’ chega ao Brasil na próxima sexta-feira e une duas gerações de fãs que cresceram vendo quadrinhos, filmes e videogames

     Bem antes da trilogia Matrix, da sensação Scott Pilgrim ou das animações de última geração da Pixar, um filme tornou-se um marco por unir pela primeira vez a linguagem e o mundo dos videogames e quadrinhos no cinema. ‘‘Tron: Uma Odisséia Eletrônica’’ foi um fracasso comercial, mas virou um cult movie, especialmente às vésperas da chegada da sequência, mais de 18 anos depois do original. ‘‘Tron: O Legado’’, estreia, com cópias 3D, no próximo final de semana e une duas gerações de nerds.


Marden Machado e seu filho Philip: influenciado pelo pai, o jovem também se interessou cedo pela tríade cinema-quadrinhos-videogames

‘‘Foi aquele tipo de filme que, mesmo na época, a impressão era de que já era sobre um videogame muito avançado, até porque a referência que a gente tinha era o Atari’’, lembra o jornalista e crítico de cinema Marden Machado, de 47 anos, que, na época de ‘‘Tron: Uma Odisséia Eletrônica’’, tinha 20 anos.

     No filme original, escrito e dirigido por Steven Lisberger em 1982, o engenheiro de softwares Kevin Flynn (Jeff Bridges) vê seu trabalho ser roubado por um colega e decide se voltar contra sua corporação, como vingança. Só que ele acaba sendo tragado para o mundo virtual que costumava programar. Orçado em US$ 17 milhões, o longa teve desempenho aquém do esperado, com arrecadação de US$ 33 milhões, até porque teve um duelo direto com o público de ‘‘E.T., O Extraterrestre’’.

‘‘Na época não gostei muito do filme, mas achei bonito. É que na mesma época teve outros filmes bem interessantes, como o ‘Jornada nas Estrelas 2: A Ira de Khan’, ‘Highlander’, ‘Exterminador do Futuro’, ‘Blade Runner’ e outros’’, lembra Marden. ‘‘O ‘Tron’ se antecipou e foi numa época que acho que as pessoas ainda não estavam preparadas para criar uma ponte com os videogames. Não conseguiu ter retorno financeiro porque, além de pouquíssima gente ter curtido, tínhamos salas de cinema que estavam em ruínas, não havia o merchandising que há hoje.’’

    No entanto, ‘‘Tron’’ inovou ao ser o primeiro a tratar o tema de videogames com certa seriedade e a utilizar efeitos especiais baseados totalmente em computação gráfica de forma tão intensa. ‘‘A Pixar deve muito ao Tron. Porque muitos dos efeitos que hoje usam na animação começaram lá atrás’’, reflete Marden.

Tron’ (1982) foi o primeiro filme a utilizar efeitos especiais baseados totalmente em computação gráfica de forma tão intensa
 
Da Folha de Londrina

90% têm medo da violência

3 de dez. de 2010

Quase a totalidade dos brasileiros teme ser vítima de assalto ou assassinato, segundo estudo do Ipea. Falta de confiança na polícia influenciou no resultado da pesquisa

Nove entre dez brasileiros temem ser vítimas de homicídio e assalto à mão armada ou ter a casa arrombada. A sensação de insegurança foi medida pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social sobre Se gurança Pública, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo revela ainda que a polícia não aspira muita confiança na população.

 
“O dado é ruim para a sociedade brasileira porque afeta a qualidade de vida. Com medo, a população vive mal, estressada, ansiosa, mudando sua rotina de comportamento”, analisa o ex-secretário de Segurança de Minas Gerais e coordenador do Centro de Pesquisa em Segurança Pública da PUC-MG, Luís Flavio Sapori. “Esse sentimento fundamenta as posturas de autoproteção dos indivíduos”, diz.
 
“Por mais calor que faça, não consigo ficar com a porta aberta. Se chego em casa à noite, peço para o taxista esperar até eu entrar em casa. E qualquer barulho me impede de dormir. Às vezes, é só o barulho da chuva, mas acho que sempre tem alguém tentando entrar.” Zoraide, vítima de um arrombamento em março deste ano
Para a doutora em Psicologia Social e professora do mestrado em Psicologia da Universidade Tuiuti Denise de Camargo, os dados são tão alarmantes que a situação pode ser considerada quase uma patologia social. “Uma sociedade em que nove entre dez têm medo pode se dizer que é um medo muito acentuado. Quando chega a esse nível, já está interferindo na rotina das pessoas”, analisa. Para ela, o temor das pessoas se deve aos casos conhecidos que ocorrem, desde os noticiados pela mídia até os observados no dia a dia. “Mesmo quem não sofreu dessa violência, do transtorno pós-traumático, acaba sendo afetado, porque está a todo momento acompanhando esse tipo de caso”, diz.


Segundo o levantamento, na Região Sul, 70% da população tem medo de homicídios. No Nordeste, por outro lado, os números são mais elevados, com 86% afirmando ter muito medo de morrer por armas de fogo ou brancas. Na sequência, estão o Norte (79%), Sudeste (79%) e Centro-Oeste (75%).

Desconfiança

O resultado do levantamento, em parte, tem a ver com a falta de confiança da população nas Polícias Civil e Militar e nas Guardas Municipais, além da ineficiência dos serviços ofertados à comunidade, como atendimento de emergências, registro de queixas, abordagens policiais e rapidez na investigação de crimes.

Na avaliação de Sapori, é preciso “modernizar a polícia e rever os trabalhos de formação e de capacitação, além de combater a corrupção”.

O ex-secretário de Minas diz ainda que a política de segurança municipal, estadual e federal precisa diminuir não só os índices de homicídios e assaltos à mão armada, mas de furtos e roubos no cotidiano. “Essa é a forma concreta de diminuir o sentimento de medo. É preciso haver ação planejada entre os governos e fazer com que as pessoas confiem nas polícias”, afirma.

Para o ex-comandante da Polícia Militar de São Paulo Rui César Melo, o poder público precisa impor sua presença e não permitir a disseminação da impunidade. “A sensação de segurança vem a partir do momento em que a polícia faz melhor o seu trabalho, com mais presença, mais ostensividade”, diz.

Para ele, a divulgação mais frequente de erros e de casos de corrupção em vez dos acertos, por parte da imprensa e outros meios, distorce a visão da população sobre a corporação. “Dentro do número de operações diárias, é um porcentual mínimo que não dá certo. Mas é isso que se lê, assiste e se ouve. Quantas vezes se vê falar bem da polícia? É muito raro”, afirma.

Por esse motivo, as ocupações da polícia e do Exército em territórios até então dominados por traficantes no Rio de Janeiro, nas últimas semanas, tendem a apresentar resultados positivos na avaliação que a população faz da segurança pública.

O objetivo dos indicadores é verificar como a população avalia os serviços de utilidade pública e sugerir caminhos para algumas das demandas específicas percebidas com a pesquisa. Em se tratando de segurança pública, para transformar o panorama apresentado, segundo o estudo, o estado terá de trabalhar com eficiência e qualidade.
 
A reportagem procurou a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça, e a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) para comentar o assunto, mas nenhuma das instituições se manifestou.

da Gazeta do Povo

Sex shops crescem 25% ao ano em Curitiba

23 de nov. de 2010

As mulheres estão mais conscientes e independentes e são elas as grandes propulsoras do crescimento dos sex shops, ao menos em Curitiba e se gundo os proprietários das lojas ouvidas pela reportagem. Elas foram apontadas como as responsáveis, nos últimos três anos, pela expansão média de 25% do mercado dos sex shops em Curitiba, frente a média nacional de 15%, conforme os dados apresentados pela Associação Brasileira das Empresas de Mercado Erótico (Abeme).


Para Fernanda Pauliv, sócia proprietária do Joanah Pink Centro Integrado da Mulher, um dos primeiros sex shops voltado exclusivamente para mulheres abertos em Curitiba, o crescimento do mercado se deve ao fato da mulher estar mais bem resolvida com a própria sexualidade. A consultora e palestrante de artes sensuais e técnicas sexuais acredita que com isso, a mulher tem se permitido mais ousar em busca do prazer.

O local oferece palestras e cursos ministrados pelas próprias sócias, como Intimidade Sexual, Massagem Tailandesa, Striptease, Pompoarismo, Linguagem Erótica entre outros e foi em um segundo momento que surgiu a ideia de montar a sex shop no mesmo espaço com o objetivo de suprir a demanda por produtos gerada nos cursos.

Andreia Berté, sócia de Fernanda, conta que o negócio tem dado tão certo que no próximo ano a meta é lançar franquias da Joanah Pink. “Nós estamos entre as finalistas do prêmio Empreendedor de Sucesso do Sebrae e isso nos fez acelerar o processo de abertura de franquias”, conta. A empresa, segundo Andreia, tem crescido na média 25% ao ano.

O centro foi criado há sete anos e das primeiras 700 clientes chamadas para apresentar a ideia do sex shop boutique hoje elas têm um mailing de mais de 50 mil pessoas. “Além das franquias, o e-commerce deve receber uma atenção especial nossa em 2010”, conta.

Um outro espaço voltado às mulheres que também tem crescido acima da média nacional é o Sex Shop da Mulher. “O crescimento tem sido de 20% a 25% ao ano”, conta a proprietária Vanja Salmazo. Criado em 2007, ela conta que há parcerias com ginecologistas. “Só aqui as mulheres que precisam de fortalecimento da musculatura pélvica e vaginal encontram os pesitos para a prática dos exercícios indicados”, conta.

Para exemplificar a mudança do comportamento, Vanja lembra que quando pensou em abrir a loja olhou vários locais, mas quando as imobiliárias ficavam sabendo que era para montar um sex shop muitas negaram a locação. “Diziam que aquele condomínio não permitia a instalação de sex shops”, conta.

No ano passado, ela conta que participou da feira Noivas Sul 2009/2010. “Foi a primeira vez que eles permitiram a participação de sex shops na mostra e nos convidaram porque a nossa proposta é de apresentar novidades para o casal, para apimentar os relacionamentos”, explica.

A promessa de crescimento do mercado chamou a atenção de André Luiz Kalckmann que desde maio mantém a loja virtual www.quedesejo.com.br. “O negócio está indo bem melhor do que eu imaginava tanto que estou pensando em firmar a marca e lançar uma loja física já no próximo ano”, diz.
 
do Jornal do Estado

Jay Vaquer volta a Curitiba com show “Still Alive in Brazil”

10 de nov. de 2010

Nesta sexta, 12/11, às 22:00, o cantor e compositor Jay Vaquer sobe ao palco do Music Hall (antigo John Bull) e apresenta o show “Still Alive in Brazil”. Considerado um dos compositores mais singulares de sua geração e um dos melhores letristas do pop rock nacional, o artista mostra no show um pouco do que foi registrado em seu primeiro DVD - Alive in Brazil - lançado pela Som Livre no final de 2009. Acompanhado por Kelder Paiva (bateria), Fernanda Iglesias (baixo) e Renato Pagliacci (guitarra), Jay mostrará canções de seus 4 CDs de estúdio vestidas com novos arranjos, incluindo sucessos como “A Miragem”, “Aponta de um Iceberg”, “Pode Agradecer”, “Cotidiano de um Casal Feliz”, “A Falta que a Falta Faz” e “Longe Aqui”. Pris Elias - da banda Mixtape - faz participação especial no show. Maricel faz a abertura. O evento conta ainda com o Projeto Freakshow, tocando o melhor da música indie/alternativa/electro nos intervalos e após as apresentações.




SERVIÇO:
O quê: JAY VAQUER – no show “Still Alive in Brazil”
Quando: 12 de novembro, sexta
22:00 horas (abertura da casa: 21h)
Onde: Music Hall (antigo John Bull)
Rua Engenheiro Rebouças, nº 1645 - Rebouças, Curitiba – PR
Tel.: (41) 3026-5050
Quanto: [Ingresso/Couvert] - R$ 25,00 [antecipado] / R$ 30,00 [na porta]
Classificação: 18 anos
Venda Antecipada: Dr. Rock (Shopping Metropolitan) – Tel.: (41) 3324-0669
Apoio: Ventura Produções e Clockwork Comunicação

Sobre o artista:

Jay Vaquer tem a cara de seu tempo. Não é apenas um cantor de Pop Rock. É um artista que interage com seu público, mantendo uma relação próxima com os fãs. Destaca-se na Internet, com mais de 200 comunidades no Orkut e o MySpace que figura no Top 10 dos artistas de Pop, Rock e música alternativa mais visitados. No Twitter, seu perfil está no Top 30 na lista “melhores do mundo”, além de aparecer também em 12º lugar na lista dos brasileiros mais influentes.

Fã de arte contemporânea e de cinema, Jay também acompanha de perto a direção de seus clipes, que atingiram (todos) o primeiro lugar na programação da MTV - graças à votação do público - e que foram indicados ao MVB ou ao Prêmio Multishow. Sua música “Cotidiano de um Casal Feliz” ficou em primeiro lugar nas rádios do Rio.

Jay Vaquer carrega e imprime em seus trabalhos influências tão diversas quanto Peter Gabriel e Chico Buarque, Paul McCartney e The Cure. É sua a charmosa versão de “Boys don’t Cry”, tema da novela Tempos Modernos da Rede Globo de Televisão, que fez sucesso nas rádios e que surpreendeu pela forma harmoniosa e melódica com que vestia o hit da banda punk Inglesa. A versão conta com arranjo do próprio Vaquer, era tema da personagem Nelinha (Fernanda Vasconcellos) e Renato (Danton Mello) e esteve sendo bem executada – diariamente – na novela.

Quanto mais você mergulha em suas canções percebe outras influências, principalmente aquelas herdadas do lar musical em que nasceu: Jay é filho da cantora Jane Duboc (um dos maiores nomes da música popular dos anos 80) e de Jay Anthony Vaquer, guitarrista americano, cunhado e ex-parceiro de Raul Seixas.

“Demorei a escolher a música porque tinha medo da comparação com minha mãe... Na minha casa não tinha como fugir da música. Sempre freqüentei ensaios e bastidores de espetáculos. Lembro de estudar embaixo de um piano e dormir nos estúdios de gravação. Nunca planejei cantar, quando me dei conta, estava cantando.”

“Autêntico e original, um gênio da composição, do palco da letra e da melodia, Jay Vaquer vem renovando o pop rock brasileiro.” (Marcos Maynard - ex-Presidente da EMI Music)

Natal cheio de estilo em Curitiba

4 de nov. de 2010

O Natal está chegando. E para quem gosta de viver essa fantasia em grande estilo, uma boa dica é viajar para Curitiba. Anualmente, nos meses de novembro e dezembro, a cidade oferece uma programação variada em comemoração a data.


A mais tradicional é o Coral Infantil do HSBC que se apresenta na sede do calçadão da Rua XV de Novembro, um dos principais cartões-postais da cidade. O coral emociona a plateia com cantigas natalinas e um show de luzes, cores e mensagens de paz e harmonia. Neste final de ano as apresentações acontecerão nos dias 25, 26, 27 e 28 de novembro e 3, 4, 5, 10, 11, 12, 17, 18 e 19 de dezembro, sempre às 20h30.

Uma árvore natalina de 8 metros de altura montada em uma estrutura cenográfica de 120 metros quadrados em frente ao Radisson Hotel Curitiba também faz parte do calendário. Nos dias 3, 10, 17 e 22 de dezembro a decoração poderá ser apreciada juntamente com apresentações culturais. O local fica em frente à Praça do Japão, no bairro do Batel, o mais cosmopolita da cidade.


Compras natalinas

Para quem prefere ir às compras, a dica é a Rua Teffé, a primeira via temática de calçados do país. O comércio no local começou há mais de 20 anos com pequenas lojas de ponta de estoque. Hoje são mais de 30 lojas que ocupam também a Rua Emílio de Menezes. A área dispõe de estacionamento gratuito, espaço para ônibus de turismo e segurança.

No mês de dezembro, a administração da Rua Teffé promoverá a promoção Natal Antecipado que oferecerá, em datas ainda a serem definidas, descontos de 10% a 50% em todas as lojas. Outra vantagem será a distribuição de brindes especiais para compras acima de R$ 350.

Já no Castelo do Batel, uma réplica dos castelos do Vale do Loire, na França, construído em 1924, o Natal ganha um charme especial. Hoje utilizado como centro de eventos, o espaço sedia o Natal Encantado, evento de abertura do calendário natalino de Curitiba, sempre realizado no início de dezembro. O Natal Encantado é beneficente e atende crianças carentes mantidas por instituições locais.

Charmoso também é o Armazém Santo Antonio, que funciona desde 1870 no bairro São Francisco, região central de Curitiba. O restaurante encanta pela arquitetura e ambiente aconchegantes que remetem ao passado histórico da cidade. O casarão é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural e carrega os traços rústicos originais. Além de uma boa sugestão para encontros corporativos de final de ano, o local também conta com um serviço especial de "Personal Chef" que atende eventos em domicílio, dentre eles as Ceias de Natal.

Também faz parte da programação natalina da cidade as feiras gastronômicas, a decoração de ruas, entre outras coisas. O calendário natalino, que reunirá toda a programação de Curitiba para o Natal, já está disponível no portal (natalcuritiba.com.br), um projeto mantido pelo Curitiba Convention & Visitors Bureau. No endereço eletrônico também é possível pesquisar opções de hospedagem e roteiros turísticos.

A Gazeta, do Espírito Santo

Terceira edição do Empório Soho

Terceira edição do Empório Soho, que acontece na Praça da Espanha, no Batel, nesta sexta e sábado, terá pratos doces a R$ 8 e salgados a R$ 12

Terceira edição do Empório Soho leva 23 estabelecimentos próximos para a Praça da Espanha: promessa de reunir novamente um grande público
Quem quiser conhecer os pratos de alguns dos mais interessantes estabelecimentos da cidade ou experimentar novos sabores que não estão no cardápio tem um destino certo nesta sexta e sábado: o Empório Soho. A terceira edição do evento acontece na Praça da Espanha, no Batel, na sexta a partir das 18 horas e, no sábado, a partir do meio-dia.


Vinte e três estabelecimentos da região, batizada como Batel Soho, participam da feira de gastronomia, oferecendo pequenas porções de pratos salgados (R$ 12) e doces (R$ 8) em barraquinhas especialmente montadas para o empório.
 
Esta edição traz como novidades a participação de quatro novos associados, o Aos Democratas, Bon Marche, JPL e Guilleo Café. Além disso, 13 restaurantes e bistrôs que participaram da edição passada fizeram questão de mudar o cardápio: são eles Franz Café, Edvino, Sel et Sucre, Marcolini, Rosmarino, HooCafé, Cuori de Cacau, Tartine, Vin Bistro Clube do Malte, Cupcake, Fresh in Pack.


Virada cultural

Outra novidade desta edição são as atrações musicais da Virada da Corrente Cultural, com a apresentação de oito bandas, com destaque para a Orquestra Sinfônica do Paraná no sábado, às 15h30.

Duas estrelas

Entre os Chefs 5 Estrelas, vencedores do 1º Prêmio Bom Gourmet – Os Melhores Sabores de Curitiba, da Gazeta do Povo, poderão ter suas delícias experimentadas no Empório Soho. São eles Fabiano Marcolini, que apresenta um creme italiano gelado de doce de leite, iogurte, chocolate ou frutas e Kika Marder, do Sel et Sucre, que leva ao público seu raviolo de ricota defumada com ragu de linguiça toscana e sálvia crocante.

Serviço:

3º Empório Soho
Preço do prato: salgado R$ 12 e doce R$ 8.
Data: sexta-feira, dia 5, das 18 às 22 horas e sábado, dia 6, das 12 às 22 horas.
Local: Praça da Espanha, Batel.
Informações pelo telefone (41) 4141-0679 ou pelo site http://www.batelsoho.blogspot.com/.
 
Música


Veja a programação cultural dos dias de evento:
Sexta-feira
18 horas – Jazzy 19h15 – Zirigdanki 20h30 – Azeitonas dá um tempo
Sábado
12 horas – Daniel Migliavacca 15h30 – Orquestra Sinfônica do Paraná 18 horas – Rogeria Holtz 19 horas – Banda Dadi 20h30 – Big Time



da Gazeta do Povo

Três por cento

3 de nov. de 2010

Artigo de Cristóvão Tezza

Escrevo dos Estados Unidos, onde participo de encontros literários a convite das universidades de Chicago, Madison e Washington. Brasileiro distraído, imaginei votar em trânsito, mas teria de ser eleitor registrado no país. Assim, lamentei não votar pela primeira vez desde 1970, quando anulei a cédula em protesto contra a ditadura. Mas os 3% do título não se referem a eleições ou pesquisas, assuntos de quem acompanhou a liça de perto.


É que descubro que apenas 3% das obras de ficção publicadas nos Estados Unidos são traduções de obras estrangeiras. Na Inglaterra, essa porcentagem sobe, mas não muito: 5%. Em outras palavras, o mundo da literatura em língua inglesa é autossuficiente. No amplo universo que abarca dos Estados Unidos à Austrália, passando por Ingla terra, África do Sul e outros países multilíngues, como Paquistão e Índia, leem-se autores que escrevem em inglês, e praticamente mais nada.

Tirante a Inglaterra, outros países da Europa são um pouco mais receptivos às traduções (como a França – lá, a metade dos livros de ficção lidos são traduções). Em qualquer caso, a literatura brasileira é mundialmente irrelevante, em números e nomes, se queremos ser realistas. A exceção é o fenômeno Paulo Coelho, que confirma a regra, até porque sua obra não se insere no que classicamente marcou-se como “literatura brasileira”, uma linguagem e um modo de ver o mundo que se marca por parâmetros como Machado de Assis, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Dalton Trevisan.

Há muitas explicações para a nossa desimportância literária. A mais comum seria o isolamento da língua portuguesa, “esplendor e sepultura”, na célebre imagem de Olavo Bilac. Talvez seja uma variável, porque há poucos leitores da língua no resto do mundo – mas o que diríamos do isolamento do russo (perturbado ainda pela escrita cirílica), que praticamente comandou a modernidade literária na entrada do século 20? Muito provavelmente nossa irrelevância não é apenas um problema linguístico.

Talvez seja o caso de começar a pensar de outro ângulo, descartando a hipocrisia patriótica: por que, no próprio Brasil, a literatura brasileira ocupa hoje também apenas os seus 3% de circulação? Brasileiro raramente lê brasileiro – basta conferir os best-sellers. Se nós temos dificuldade para nos ler, por que os estrangeiros deveriam se dar ao trabalho? O poeta José Paulo Paes dizia que o Brasil só produz “biscoito fino”, mas não o feijão com arroz narrativo que realmente crie leitores, como no resto do mundo. Não sei se é o caso. É preciso lembrar que, em outros momentos da nossa história, grandes autores brasileiros foram best-sellers imbatíveis, como Jorge Amado e Erico Verissimo. Quem sabe o próprio conceito de literatura não tenha ainda se reencontrado nos novos tempos?

da Gazeta do Povo

Os 10 atores que nunca se livram dos personagens famosos

25 de out. de 2010

Com o papel de capitão (ou coronel) Nascimento, Wagner Moura ficou famoso no país todo. Mas ele vai precisar emplacar outros bons papéis para se livrar de uma maldição: a dos atores que todo mundo só conhece por seu papel mais marcante.
Por Giancarlo Lepiani
10. Mark Hamill, o Luke Skywalker
Ele era dublador de desenhos animados e coadjuvante em programas de TV. Em 1977, porém, Mark Hamill ganhou de George Lucas a chance de encarnar o herói Luke Skywalker em Guerra nas Estrelas. O sucesso inesperado do filme, que virou um fenômeno mundial, deu origem a outras duas partes da trilogia original Star Wars -- mas acabou com qualquer chance de Hamill emplacar em outro papel. Enquanto seu companheiro de cena mais famoso costurava uma carreira sólida -- além de Han Solo, Harrison Ford foi também Indiana Jones e o doutor Richard Kimble de O Fugitivo, entre outros -, Hamill não conseguia se livrar da ligação com Luke. Chegou a desistir dos filmes e trocar Hollywood pelas peças da Broadway.

Corrente Cultural movimenta Curitiba com 350 atrações

Entre os dias 3 e 14 de novembro, a capital paranaense receberá a Corrente Cultural. Em sua segunda edição, o movimento foi idealizado por produtores e promotores culturais, de instituições públicas e privadas, com o objetivo de valorizar e promover a diversidade cultural em Curitiba. Ao todo, 350 atrações serão realizadas em 70 espaços culturais da cidade. Serão espetáculos, exposições, debates, mostras, shows, entre outras atividades.


“A Corrente Cultural é uma iniciativa de vários parceiros que visa democratizar o acesso à cultura. Disponibilizamos manifestações culturais de todas as áreas, com apresentações gratuitas ou de baixo custo”, explica o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viapiana. Segundo ele, a proposta é que o evento seja inserido no calendário anual da cidade e que cada vez mais pessoas possam participar dele.

A grande novidade da edição 2010 é a Virada da Corrente, que será realizada nos dias 6 e 7 de novembro e terá mais de 24 horas consecutivas de programação. “Esse ano incorporamos essa ação e criamos um novo modelo de evento. No entanto a Corrente Cultural continua até o dia 14. Quem não puder participar da Virada ainda terá vários dias de atividades”, diz Viapiana.

Para atrair o grande público serão realizadas ações de mobilização nas regionais de Curitiba, de 3 a 5 de novembro. Os bairros Portão, Cajuru, CIC, Fazendinha, Bairro Novo, Boa Vista, Boqueirão, Santa Felicidade e Pinheirinho receberão mostras, oficinas e espetáculos que servirão como uma forma de divulgação da Corrente Cultural.

Entre alguns destaques estão a Orquestra À Base de Corda e Paulinho da Viola, Erasmo Carlos, Mart´nalia, Pato Fu , Sandra de Sá, Copacabana Club, entre outros. Os principais que receberão o evento são: TUC - Galeria Julio Moreira; Palco da Riachuelo; Palco Nossa Senhora da Salete - Centro Cívico; Palco Praça da Espanha; Palco das Ruínas e Palacete Wolf.

A Fundação Cultural de Curitiba e a Prefeitura Municipal, o Sistema Fecomércio/PR (Sesc/ Senac), Sesi, Caixa Econômica Federal, Secretaria de Estado da Cultura, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Instituto Cervantes, Instituto Goethe, Aliança Francesa e Consulado da Polônia são parceiros na realização da Corrente Cultural. A promoção é da RPCTV. O evento tem os apoios dos vereadores Renata Bueno e Caíque Ferrante.

Confira a programação completa do evento no site www.correntecultural.com.br.



Serviço

Evento: Corrente Cultural 2010

Data: De 3 a 14 de novembro

Local: 70 espaços culturais

Entrada: gratuita ou a preços populares

Realização: Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal, Sistema Fecomércio/PR (Sesc/ Senac), Sesi, Caixa Econômica Federal, Secretaria de Estado da Cultura, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Instituto Cervantes, Instituto Goethe, Aliança Francesa e Consulado da Polônia e os vereadores Renata Bueno e Caíque Ferrante.

Promoção: RPCTV

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do Jornal do Estado

Cultura japonesa, Miyazaki, Chihiro e tecnologia. O ponto de encontro.

20 de out. de 2010

O Japão deixa de lado as tradições para tratar de uma realidade cada vez mais rápida e tecnológica – e o faz usando a linguagem das HQs

Pense em A Viagem de Chihiro, a animação de Hayao Miyazaki, como uma metáfora da relação que a cultura japonesa tem hoje com o Ocidente. O filme de 2001 se presta a várias interpretações – há discussões sérias a respeito dele na internet e fora dela – e nenhuma jamais dará conta de contemplar todos os significados que rondam a história da menina que entra num mundo bizarro e precisa encontrar uma forma de salvar os pais e voltar para casa.

 
Chihiro viaja com a família para a casa nova e, no caminho, param a fim de encontrar algo para comer. Descobrem uma vila deserta com comida à vontade, mas nenhum responsável por ela. A menina quer ir embora, mas o medo dela diverte os pais, que estão seduzidos pela fartura (há um balcão com muitos pratos apetitosos) e não veem problema em sentar e comer até que apareça alguém para cobrá-los pela refeição.
 
A menina se distrai por um instante e tem início uma sucessão de eventos estranhos. Os pais viram porcos e Chihiro se descobre sozinha e perdida. Pouco depois, encontra um garoto de nome Haku e é conduzida para uma casa de banho com clientes assustadores, administrada pela bruxa Yubaba. Para que os pais voltem à forma humana, ela tem de se submeter ao jugo da feiticeira.


O mundo de Yubaba tem elementos que podem remeter ao Ocidente (ganância, perda da identidade) e coloca Chihiro (ou a cultura japonesa) à prova. Afastada do pai e da mãe – de sua origem –, ela faz o que pode para entender a lógica e os valores do ambiente em que está. Erra algumas vezes e segue tentando corresponder ao que esperam dela. No fim, sairá da experiência transformada e também deixará marcas permanentes no mundo de Yubaba.

A cultura japonesa contemporânea, por meio sobretudo de mangás (as revistas em quadrinhos) e animês (os desenhos animados), não se ressente de fazer parte de um mundo em que as influências se cruzam. Talvez isso explique por que um escritor como Haruki Murakami seja visto como “ocidentalizado”, ou por que, na tentativa de explicar a obra de alguém como Hayao Miyazaki, surjam expressões como “o Walt Disney do Japão”.

No instituto Tomodachi, em Curitiba, a maioria dos alunos que frequenta cursos dedicados à língua e à cultura japonesas – o professor Vinicius Monfernatti fala em algo próximo de 90% – procura as aulas sob a influência dos mangás. É como se os quadrinhos estivessem para o Japão como o cinema está para os Estados Unidos. Ou a telenovela, para o Brasil. É o veículo mais poderoso de propaganda do país, hoje embalado por velocidade e tecnologia crescentes, e afastado das tradições.

“O mangá tem ligação com outras atividades da cultura popular japonesa”, explica Luiz Francisco Utrabo, proprietário da revistaria Itiban. “É a cultura dos toy arts, do cosplay, dos games, do geek [obsessão por tecnologia] de modo geral.”

Depois da Segunda Guerra Mundial, os mangás ajudaram na promoção da identidade nacional. Foi a época em que surgiu o desenhista Osamu Tesuka (1928-1989) e um de seus personagens mais populares, o Astro Boy. A influência dos quadrinhos é evidente em números: segundo a revista Discovering Japan, do Ministério das Relações Exteriores do Japão, na edição de março passado, cerca de 40% de todo mercado editorial japonês, somando revistas e livros, é ocupado pelos mangás. Há até vários títulos que venderam mais de 100 milhões de cópias ao longo dos anos, entre eles, Dragon Ball e Doraemon.

Para a professora Lina Saheki, do Instituto Tomodachi, a força do mangá tem a ver com a identificação permitida ao leitor. “Em geral, os personagens possuem um alto grau de complexidade de relações e reações, o que os tornam mais cativantes e mais ‘humanos’”, diz. “Eles têm crises existenciais, raiva, frustração, dúvida moral, defeitos e qualidades... Mas que se destacam, via de regra, por sua capacidade de superação e persistência.”

Nos mangás, é difícil encontrar o maniqueísmo de mocinhos e bandidos. “Costumo dizer que, se um personagem (e creio que isso se aplique também às pessoas) lhe parece totalmente bom ou mau, é tão somente porque você ainda não leu o suficiente”, diz Lina.

No Japão, existem mangás publicados num formato que barateia muito o custo. São edições em papel jornal, mas com impressão de qualidade, encadernadas e com um número de páginas que oscila entre 300 e 800. São pequenas listas telefônicas. Por serem baratas, as pessoas não tentam vendê-las, mas têm a possibilidade de largar as revistas em “mangazeiros” de estações de metrô, onde podem ser adotadas por outros leitores.

No Brasil, a disseminação dos mangás é recente. Embora tenham sido publicadas histórias nos anos 1980 – Lobo Solitário e Crying Freeman foram duas delas –, os quadrinhos japoneses passaram a ser publicados com regularidade apenas nesta década. Hoje, um dos títulos mais esperados é Fairy Tail, de Hiro Mashima. Enquanto ela não sai em português, alguns dos personagens que fazem a cabeça dos leitores são Naruto e Evangelion.
 
“Sempre fui atraído pela natureza leal, pela ética e pela moral dos japoneses. Eles têm um engajamento com o correto e com o verdadeiro que é admirável”, diz Utrabo. Esses seriam valores acessíveis aos leitores dos quadrinhos japoneses? “Sempre foi minha grande esperança”, diz Utrabo, que tem filhas ligadas ao universo de mangás e do cosplay (prática disseminada entre os jovens de se vestir como personagens ficcionais), “mas não acredito nisso”.
 
da Gazeta do Povo

Shopping Barigui abre 250 Vagas de Emprego Temporário

19 de out. de 2010

A temporada de contratações para as vendas de final de ano já começou. Esta é uma excelente época para quem procura voltar ao mercado ou conseguir o primeiro emprego.

O Shopping Barigui, em Curitiba, abre processo seletivo para a contratação de 250 trabalhadores temporários. No momento, 10 lojas estão com vagas em aberto e há oportunidades para vendedor, estoquista, atendente, operador de caixa e outras funções.

Para se candidatar a uma das vagas, basta acessar a área “Trabalhe Conosco” no site do shopping e conferir os estabelecimentos que estão contratando. Cada uma das lojas com vagas em aberto disponibiliza um e-mail para o envio de currículos, bem como as datas e horários de seleção.

Surpresa depois do final

15 de out. de 2010

Rubens Ewald Fillho

Cada vez fico mais surpreso e aborrecido com as pessoas que saem correndo do cinema e nem conferem os letreiros, que têm muita importância como trilha musical e informação.
É como se a poltrona fosse ejetável e os expulsasse dali. Deveriam fazer isso com os que ficam mexendo no celular o tempo todo.
Azar o deles, já que muitas vezes perdem até o melhor do filme: piadas, informações relevantes, cenas que não deram certo (às vezes bem engraçadas) ou dicas para a continuação, e assim por diante.
Este especial quer recordar alguns desses pós-filmes e convidar vocês a procurá-los em DVD. Não esqueçam que os piratas, ainda mais os rodados em sala, não os têm.
Vida de Inseto (A Bug's Life, 98)
O segundo longa da Pixar e já estourando de criatividade. É a minha sequência favorita destes pós-filmes, quando eles mostram como gags algumas cenas que não teriam dado certo. Logicamente, como são animação - desenho - isso não poderia ter acontecido e justamente essa é a maior piada. E as piadas são inspiradas e, naturalmente depois inspiraram vários imitadores.
Maluca Paixão (All About Steve, 2009)
Em 2009, o fracasso de Sandra Bullock, que lhe deu um Prêmio Framboesa de Ouro como Pior Atriz, é menos ruim do que diziam. Após toda aquela confusão que Mary (Sandra Bullock) faz por Steve, depois dos créditos, o repórter rival de Hartman Hughes (Thomas Haden Church) chamado Vasquez (Jason Jones), comete o mesmo “ato heroico” de Hughes: pula no buraco de vários metros para atrair a atenção da mídia.
Kill Bill - Vol. 2 (Kill Bill: Vol. 2, 2004)
O filme tem cenas durante e após os créditos finais. Nos letreiros, exibe Uma Thurman dirigindo seu carro e, no momento em que os outros atores são creditados, aparece um risco em cima dos que morreram, mas, no momento do nome de Daryl Hannah, eis que surge o sinal de interrogação (?): será que ela morreu?
E após os créditos, há uma pequena cena de bastidores: ela mostra apenas Uma Thurman arrancando o "‘olho" de um dos 88 Loucos e, depois do "corta!", pedindo para fazer outra tomada. Uma brincadeira.

X-Men 3 – O Confronto Final (X-Men 3 – The Last Stand, 2006)
Prof. Xavier realmente morreu? E Magneto realmente perdeu os poderes? Quem viu até o fim sabe as respostas - e com certeza irá se surpreender, mas não irá entender (risos).

Planeta Terror (Planet Terror, 2007)
Após tanto sangue e violência, sobem os créditos. Mas o melhor ficou para ser mostrado - após os letreiros... Tony Block (Rebel Rodriguez) ainda está vivo e sentado na praia.
O Gângster (American Gangster, 2007)

Depois dos créditos finais, uma homenagem ao clássico O Grande Assalto do Trem, dirigido por Edwin S. Porter em 1903, considerado não apenas o primeiro faroeste, mas o primeiro filme narrativo.
Frank Lucas (Denzel Washington) se aproxima da tela – para o espectador - e dá um tiro no meio da lente da câmera encerrando o filme (igual ao daquele longa).
Jogos Mortais 6 (Saw 6, 2009)

Após os créditos finais, vemos a personagem Amanda (Shawnee Smith) olhando por um buraco onde está escondida a pequena Corbett (Niamh Wilson) - aquela garotinha que foi "salva" por Hoffman (Costas Mandylor) no quinto filme. Na cena, Amanda diz para a garotinha "não confiar naquele que irá salvá-la". Uma pista indicando o que já imaginávamos: a menina possivelmente irá ajudar na denúncia de Hoffman.
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu (Airplane!, 1980)

Este deve ter sido o pioneiro nessa moda. Lembram do passageiro do táxi do início do filme? Aquele que o personagem principal (Robert Hays) largou no banco de trás e foi à luta pelo amor da aeromoça (Julie Hagerty). Então, ele ainda está esperando o motorista voltar. Mesmo após todo o desastre do avião.
Máquina Mortífera 3 (Lethal Weapon 3, 1992)
No início do filme, Riggs (Mel Gibson) e Murtaugh (Danny Glover) estão num prédio com uma bomba. Riggs corta o fio errado e o prédio explode. Após os créditos, os policiais estão numa chamada igual a esta.
Antes de saírem da viatura, o prédio já explode e a dupla sai de fininho dizendo: "Estamos velhos demais para isso".
Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day off) 1986

Outro favorito. Durante os créditos, você acompanha o último castigo do perverso diretor Rooney (Jeffrey Jones que há pouco tempo foi preso como pedófilo!), que pega carona no ônibus escolar, com todos os alunos o encarando, todo machucado, e ele se senta ao lado de uma nerd e lê na capa de um caderno: “Save Ferris” ("Salve Ferris").
Acabam os créditos e Ferris Bueller aparece olhando para a tela, dando uma bronca no espectador: “O que vocês ainda estão fazendo aí? Vão para casa!”.
Velocidade Máxima 2 (Speed 2 – Cruise Control, 1997)

Mesmo sendo um fracasso de bilheteria, todos se levantaram (decepcionados ou não) na hora dos créditos quando a câmera se afastou no oceano após o beijo de Sandra Bullock e Jason Patric. Porém, o melhor do filme estava para chegar, nos créditos mesmo: o segundo teste de direção de carro da personagem de Sandra, com o mesmo instrutor que a reprovou na primeira cena do filme.
O Enigma da Pirâmide (Young Sherlock Holmes, 1985)

No fim dos créditos, rola uma breve cena que pouco tem a ver com o filme, mas tem tudo a ver com a mitologia sherlockiana: a origem do professor Moriarty.
Os Produtores (The Producers, 2005)
Durante a primeira metade dos créditos, duas dançarinas de Bloom fazem o número, introduzindo dança em torno de alguns créditos finais, com a cor dos holofotes de I Wanna Be A Producer. Quando os créditos do elenco começam a subir, mostram clipes do filme.
Depois disso, há mais créditos seguidos pelas duas coristas introduzindo a apresentação e indo embora. Os créditos de rolagem para a música There's Nothing Like a Show on Broadway, de Nathan Lane e Matthew Broderick.
Após o término de créditos, membros do elenco realizam o número Goodbye, que é cantado na cortina, agradecendo o público por terem visto o show e pedindo para sair. Há uma participação especial de Mel Brooks com um monte de dançarinas antes de terminar a música, cantando a palavra "get out" e depois diz: "it's over"!
Constantine (Constantine, 2005)

Ao fim dos créditos, Constantine (Keanu Reeves) é mostrado levando seu isqueiro para o túmulo de Chas Kramer (Shia Labeouf, também conhecido aqui Shia Bife!), como forma de prestar uma homenagem. Quando ele dá as costas para a lápide, Chas aparece como um anjo, pega o isqueiro e volta para o céu. Constantine para por um segundo, dá um sorriso e vai embora. Muitos ficaram com raiva por não terem visto essa sequência.
X-Men Origens: Wolverine (X-Men Origins: Wolverine, 2009)
Não contente com apenas uma cena, este filme contém três cenas pós-créditos. Tática para levar as pessoas novamente aos cinemas, o que deixou o público furioso. Uma cena mostraria Logan (Hugh Jackman) chegando ao Japão dando indícios da vindoura continuação. A outra mostraria Stryker (Danny Huston) sendo preso. Por fim, a mais interessante daria continuidade à história de Deadpool (Ryan Reynolds) revelando seu destino.
Coração Satânico (Angel Heart, 1987)
Após descobrir que matou sua própria filha e todas as outras pessoas, Harry Angel (Mickey Rourke), desce do elevador, triste e cheio de culpa. Os créditos acontecem durante essa cena do elevador, dando uma ideia de que Harry estava descendo para o inferno.
Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra (Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl, 2003)
Após os créditos finais, o corpo do capitão Barbossa (Geoffrey Rush) é visto - o seu macaco Jack o encontrou. Jack vai até ele e pega as moedas em que havia sangue. O macaco se torna um esqueleto novamente, olha para a tela, sorrindo e gritando. E salta em sua direção.
A Noite dos Mortos Vivos (Night of the Living Dead, 1968)
É durante os créditos, em fotografias, que testemunhamos os soldados recolhendo os corpos dos mortos-vivos. Entre eles o corpo de um humano, morto por acaso. Ao encerrar os créditos, a cena entra em movimento novamente, mostrando uma fogueira queimando todos os cadáveres. Serviu de precursor da atual moda.
Shrek 2 (Shrek 2, 2004)


Só quem ficou mais um pouco no cinema viu o dragão fêmea voltar e conheceu os filhos do Burro.
Se Beber Não Case (The Hangover, 2009)
Durante os créditos é que o público fica sabendo o que essa turma doida fez nesta despedida de solteiro, por meio de uma “testemunha”: a câmera fotográfica. Durante os letreiros, você acompanha as fotos desta inesquecível noitada. Foi a comédia do ano de 2009 nos Estados Unidos.
Homem de Ferro (Iron Man, 2008)

Que tal contratar um ator famoso para aparecer só numa cena depois dos créditos? Isso acontece em Homem de Ferro, quando Samuel L. Jackson aparece em uma cena que soa como propaganda de uma nova franquia que aparecerá nos próximos anos. Já no Iron Man 2 também tem uma ceninha no fim dos créditos, só que ainda mais misteriosa.

Personalizar local de trabalho aumenta produção

5 de out. de 2010

“Sem dúvida passamos muitas horas do dia no trabalho. Por isso mesmo, levamos um pouco da nossa personalidade e da nossa casa para lá”, afirma a consultora em usabilidade Adriana Betiol, que ainda destaca que a nova tendência é valorizar o aspecto emocional no trabalho. “O aspecto emocional tem impacto no cognitivo. Aquele objeto pessoal, uma foto, uma lembrancinha, causa uma reação positiva capaz de afetar a memória e o raciocínio. Trabalhar em uma mesa e cadeira de qualidade também ajuda muito, já que transmite a ideia de que o funcionário é valorizado”.

Mesa de Marcio Nantes, da área de criação da agência digital Redirect: uma pedacinho da casa (foto: Divulgação)
O designer Dari Beck, gerente do Estúdio Flexiv de Design, reforça este conceito e aposta em uma humanização do móvel: “o posto de trabalho é algo mutável. Quando trocam um funcionário de lugar, ele imprime ali a sua personalidade e dá outras funções para um móvel ou um acessório que já estava lá”. A Flexiv é uma empresa paranaense que atua há 25 anos no mercado de móveis para escritório e já conquistou diversos prêmios por suas inovações nessa área.

Lembranças — A tendência de valorizar a personalização veio para ficar e, no escritório, impacta diretamente na produtividade. Adriana Betiol ainda explica que existem três aspectos fundamentais a serem considerados no espaço de trabalho: funcionalidade, usabilidade e o aspecto emocional. Quando os três estão alinhados, o funcionário consegue produzir mais e melhor. Marcio Nantes, que trabalha na área de criação da agência digital Redirect, concorda com o impacto positivo da personalização. Sua mesa conta com bonequinhos de desenho animado e foto da família. Como bom ilustrador, é fã de desenhos animados, quadrinhos e personagens. “Para mim, é super importante poder ter por perto, no meu local de trabalho, elementos que me trazem descontração e diversão e ainda me ajudam a imprimir no meu espaço de trabalho a identidade de quem sou. Do mesmo modo, a foto da família faz da minha mesa uma pequena extensão da minha casa, deixa o meu espaço mais pessoal e ainda serve como um motivador”, explica o ilustrador.
 
do Jornal do Estado

Desenvolvimento em alta no interior e na Capital

28 de set. de 2010

Paraná ocupa o segundo lugar entre as unidades federativas. Curitiba lidera entre as capitais

O Paraná é o segundo estado mais desenvolvido do Brasil pelo terceiro ano consecutivo, aponta a terceira edição do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). O levantamento, que usa dados de 2007, aponta o crescimento do Paraná nas três áreas analisadas — saúde, educação, emprego e renda. A Capital paranaense aparece em primeiro lugar entre as capitais, ocupando a 47ª posição entre os 100 municípios com maior desenvolvimento.


No ranking dos estados, São Paulo e Paraná são os únicos a registrar alto nível de desenvolvimento. O Paraná lidera em saúde. Em 2007, o IFDM do Paraná era de 0,8244 pontos, um crescimento de 2,1% em relação a 2006 (0,8074). Em 2000, o Paraná era o quarto colocado, com pontuação de 0,6522 — ou seja, o Estado avançou 26,4% em sete anos.

O ranking criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro tem o objetivo de acompanhar a evolução dos municípios e Estados brasileiros. O Índice que classifica o desenvolvimento humano varia de 0 (pior) a 1 (melhor). Os critérios de análise estabelecem quatro categorias — baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento humano.

De acordo com o presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), José Moraes Neto, a evolução obtida pelo Paraná confirma o resultado positivo das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento social e inclusão das camadas mais carentes da população.

“Este crescimento se deve aos benefícios do desenvolvimento implantados pelos governos federal e estadual nos últimos anos. O Paraná teve como prioridade a redução dos desequilíbrios estaduais e regionais. Caso essa política se confirmar, o Paraná tem tudo para que nos próximos anos se veja livre dessas chagas sociais que são a miséria e a falta de oportunidade para os paranaenses”, disse Moraes.

Dos 399 municípios do Paraná, 20 possuem alto desenvolvimento humano — sete a mais do que em 2006. Estes 20 municípios concentram 44% da população do Estado. Ao mesmo tempo, o número de municípios com desenvolvimento regular, ou seja, abaixo de 0,6 pontos, diminuiu de 30 para 24. Neles, vivem apenas 2% dos paranaenses.

Com a pontuação obtida por seus municípios em 2007, o Estado conseguiu ampliar a participação dentre os 500 maiores IFDM do ranking nacional. Se, em 2006 eram 39 cidades, em 2007 elas passaram a 46. No mesmo sentido, a capital paranaense melhorou sua colocação e subiu da 75ª colocação nacional para a 47ª. Além de Curitiba, Londrina(63ª), Maringá (67ª) e São José dos Pinhais (89ª) também aparecem bem situadas. O Brasil tem mais de 5 mil municípios.

No ranking municipal de todo o País, em 2007, a liderança coube a Araraquara (SP), com 0,9349 pontos, e o menor índice, a Marajá do Sena (MA), com 0,3394 pontos. Apenas três capitais figuraram entre os 100 primeiros colocados do ranking em 2007, o que mostra a continuidade do processo de interiorização dodesenvolvimento: Curitiba, Vitória e São Paulo, contra quatro em 2006. Belo Horizonte deixou a lista.
 
do Jornal do Estado

'Tuitar' e 'blogar' agora são verbos do Aurélio

27 de set. de 2010

Nova versão do dicionário inclui expressões da internet e palavras do inglês. Expressões populares, como "ricardão" também foram acrescentadas

No ano do centenário de Aurélio Buarque do Holanda, o dicionário que leva o nome do crítico, tradutor e lexicógrafo brasileiro ganha uma nova versão, desta vez mais tecnológica. Agora, verbos como “tuitar” e, “blogar” e verbetes como “e-book” e “tablets” já podem ser encontrados no dicionário.


A 5ª Edição do Aurélio, lançada pela editora Positivo, tem 2.272 páginas e é 6% maior que a anterior. O dicionário traz uma relação das 3.000 palavras mais utilizadas na escrita contemporânea, escolhidas de acervo com mais de 5 milhões de ocorrências.

Além do “internetês”, o novo Aurélio traz também palavras e expressões vindas do inglês, como "bullying", "ecobag", "nerd", "sex-shop" e "test drive", e do francês, como "petit gâteau". Expressões brasileiras muito populares, mas que ainda não haviam sido registradas, como é o caso de "ricardão", "chororô" e "chocólatra", também aparecem na nova versão do dicionário.

A elaboração da nova edição levou seis anos para ser concluída e os trabalhos foram coordenados por Marina Baird Ferreira, viúva de Aurélio, e Margarida dos Anjos, assistente do autor por mais de quatro décadas. Segundo a editora, o objetivo da revisão e ampliação do velho dicionário é abrigar palavras, significados e expressões que refletem a nossa época, além de eliminar dúvidas quanto à definição, uso e grafia.
 
da revista Veja

Corpo fechado - a estética de desenhar o corpo

Âncoras, flores, entre tantos outros desenhos, simbolizavam castas nada valorizadas pela sociedade do início do século passado: marinheiros, prostitutas, presidiários... Com a chegada do peace and love dos anos 60, a tatuagem se tornou pop e foi virando mania.


A estética passou a ter mais relevância que o próprio significado. Tal mudança de pensamento caminha junto com o hábito de alguns em fazer uma tatuagem já pensando na seguinte. Lucas Cordeiro, um dos proprietários do estúdio curitibano Tattoo Classic, diz que, quando uma tatuagem agrada e realmente há uma identificação da pessoa com o desenho, ela geralmente quer fazer a próxima. A compulsão se justifica por esse treino do olhar, em entender a tatuagem como uma obra de arte que não estará em um quadro, mas gravada em um corpo.
 
Após o modismo das estrelinhas no punho e do sucesso do reality show ambientado em um estúdio de tatuagem, paradigmas sobre esta arte corporal têm sido quebrados. Diferente de antes, o tatuado carrega menos estigmas. Até celebridades, cujas personalidades não estão vinculadas à rebeldia (a apresentadora Angélica e a top Gisele Bündchen são exemplos), aderiram à body art.


O universo fantástico que envolve a história da tatuagem despertou na produtora audiovisual Mariana Heller, 28 anos, o desejo de ter inúmeros desenhos cravados à pele. Ela tem os dois braços e as costas inteiramente fechados por tattoos. A primeira veio aos 18 anos: uma caveira com adagas e rosas na parte de trás da coxa. Ela diz que não foi um grito de rebeldia. “Eu gostava de tatuagens e tinha um amigo que era tatuador. Então, fui lá e fiz.”

Thiago Polatti, engenheiro de computação, 28 anos, que há 12 anos cunhou na batata da perna um símbolo de skate, algo que afirmava sua identidade na época, acha que por meio dos desenhos gravados no corpo, a pele se torna um registro de lembranças. Atualmente, é no braço direito que está o que pode se chamar de sua marca registrada: uma composição, no estilo oriental, que para ele retrata a saída da juventude para a vida adulta.

Para muitos, a glamurização e os modismos que passaram a fazer parte do universo da tatuagem tiraram o purismo da atitude do tatuado. “É como se não fosse possível dizer ‘eu fiz uma tattoo porque gostei e ponto’”, afirma Gabriel Ribeiro, tatuador em São Paulo.

Mais uma

Cordeiro e seu sócio Cacau preferem deixar que significados e homenagens sejam incluídos de forma subliminar na tatuagem. “O significado pode ser expresso de uma maneira poética”, diz Cordeiro.

A elaboração de uma tatuagem pode ter como inspiração vários elementos. Referências de livros e pinturas são bastante comuns, mas a música também pode ser uma grande aliada nos momentos de criação. O tatuador Cordeiro leva no braço um yellow submarine. Mesmo não revelando em que se inspirou, é possível imaginar.

Embora hoje a tatuagem seja uma profissão consolidada e fonte rentável para muitos, os tatuadores não gostam de ser vistos apenas como prestadores de serviço. Ribeiro revela que é desagradável não ter liberdade de criação dentro do que foi proposto pela pessoa que será tatuada. Ao mesmo tempo, o cliente precisa ficar satisfeito com o desenho que escolheu. Por isso, antes de optar pelo profissional, é bom conhecer o trabalho dele e se certificar de que o estilo do tatuador combina com o seu.

Algumas pessoas fazem tatuagem por modismo ou para se afirmarem como indivíduo. Para Polatti isso é preocupante. Os tatuadores compartilham da angústia, revelando que o sonho de qualquer profissional de tatuagem são aqueles clientes que realmente entendem o que estão fazendo, que têm referências e tratam a arte com o seu devido valor.

Lenda

Dizem que não dá sorte ter um número par de tatuagens no corpo. A superstição nasceu de uma história fantástica envolvendo o naufrágio de um navio pirata.

Todos que tinham tatuagem em número ímpar teriam morrido. Então, estabeleceu-se a relação do número ímpar com azar. Os tatuadores da época aproveitaram a deixa e passaram a lucrar com aqueles que só tinham uma tatuagem. Com o tempo, a estratégia de marketing teve de mudar. Foi necessário contar que, na verdade, quem havia morrido eram os piratas com tatuagens em números pares. O misticismo se refez, o ciclo continuou e a lenda permanece até hoje.
 
da Gazeta do Povo

Porque o brasileiro sempre paga mais caro

26 de set. de 2010

Imposto é o grande vilão do preço alto dos produtos no Brasil, mas não o único. Sistema financeiro, com juros altos, e economia aquecida também contribuem

Quando a Apple lançou a nova geração de iPods no começo do mês, o site brasileiro da empresa resolveu mostrar ao consumidor o que ele estava pagando de fato pelo produto. Ao lado do valor do Nano 8GB, que custa R$ 597, um asterisco alerta: “Inclui R$ 197 em impostos e taxas”. Foi uma maneira sutil encontrada pela companhia para dizer: “Sim, nossos produtos são caros, mas a culpa é do seu governo”. Proporcionalmente ao valor do produto, a taxa brasileira é gigantesca quando comparada a de outros países. No Brasil, os impostos do iPod equivalem a 33% do produto. Na Inglaterra, a 20%.



A discrepância entre os preços de produto idênticos no Brasil e no exterior poderia ocupar toda esta página. De carros a gasolina e de videogames a roupas, os brasileiros quase sempre pagam mais. O vilão do preço alto é velho conhecido dos contribuintes: os impostos. Ainda que a variável mais determinante para a formação do preço, porém, a tributação não é a única explicação para o fenômeno dos produtos caros no Brasil, segundo especialistas. O sistema financeiro, com altas taxas de juros, e até mesmo a economia aquecida, que diminui a possibilidade de descontos, também podem contribuir para diminuir o poder de compra do brasileiro.

Suponhamos o trajeto de um console de videogame até ele chegar ao consumidor final. Fabricado em Taiwan, o produto sai do país asiático a um custo X. Caso fosse vendido no balcão da fábrica, é razoável supor que o preço seria de X mais a margem de lucro. Como precisa atravessar oceanos, o primeiro adicional no valor é o custo do próprio frete. Chegando ao Brasil, o eletrônico paga uma taxa de importação, segundo tabela da Receita Federal. Somam-se em seguida outros impostos, como Pis, Cofins, IPI e ICMS. No fim da conta, um video-game que chegue custando R$ 500, por exemplo, pagaria algo em torno de 150% de taxas sobre seu valor até alcançar as prateleiras – chegando à cifra de R$ 1,25 mil. O preço do console ainda é acrescido da margem de lucro da fabricante e da margem de lucro do revendedor. O PlayStation 3, da Sony, que foi lançado oficialmente no Brasil apenas no mês passado (com atraso de quatro anos), custa R$ 1.999 em seu modelo mais básico. Nos EUA, ele sai por R$ 513.

Ao todo, segundo a Asso ciação Comercial do Paraná (ACP), há 83 tipos de impostos e taxas que ajudam a formar o preço dos produtos no Brasil – na maioria dos casos, eles respondem pela metade do valor cobrado pelo consumidor, de acordo com a entidade. “A tributação brasileira possui efeito cascata. Temos impostos sobre consumo – ICMS, IPI, PIS e Cofins –, sobre a folha de salários – INSS e FGTS, principalmente – e sobre o lucro – como o Imposto de Renda. Quando o produto chega no consumidor, todas essas taxas já estão embutidas no valor final, contribuindo para o encarecimento do produto”, afirma João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Carros

O setor de automóveis é um bom exemplo de que os impostos não são o único motivo do preço alto. Dois aspectos ligados ao segmento podem ser usados para elucidar a formação do preço. “Quando você compara o carro feito aqui com um fabricado em outro país, como no Japão, é preciso lembrar que as plantas brasileiras não são tecnologicamente tão avançadas quanto lá. Isso quer dizer que o Brasil usa um número maior de funcionários por carro fabricado. Esse custo, claro, tem um impacto no preço final”, diz Olivier Girard, da Macrologística Consultores, especializada em infraestrutura de transportes.

Ele também cita outros dois fatores, ligados ao sistema financeiro do país. “O carro financiado sai bem mais caro aqui, porque se embute uma taxa de juros muito mais alta do que em qualquer lugar no mundo. Há, também, a questão da própria captação de recursos por parte das fabricantes e fornecedoras. Elas também vão ao mercado e pagam taxas altas pelas linhas de financiamento disponíveis. Tudo isso é custo”, afirma.

Girard lembra ainda que a economia aquecida faz com que as concessionárias não apliquem descontos nos preços. “Se você tem dez pessoas dentro da sua loja, você tem opção para quem vender. Se você tiver só uma, vai fazer de tudo para que ela compre o carro.”
 
da Gazeta do Povo
 

2009 ·Clockwork News by TNB