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Tecnologia reinventa o espaço da promoção

30 de abr. de 2010

30-04-10
Evento discute impactos de ferramentas on-line, como bluetooth e Twitter, na conquista de consumidores

ANDRÉ LÜCKMAN
 
Quem passeia por um shopping com o bluetooth do telefone ligado corre o risco de receber o convite para uma degustação gratuita de chocolate ou de ganhar desconto na compra de um novo celular. “Dirija-se até a loja”, diz a mensagem, e assim a empresa difunde a promoção entre seus potenciais clientes. Esse tipo de desembarque direto no celular do consumidor é apenas uma entre a infinidade de ações promocionais em um novo mercado que se forma com a popularização das novas tecnologias.

Esse conjunto de ações promocionais on-line (via celular ou internet) e off-line (experiência direta com o produto) já concentra ambiciosos 50% do bolo de investimentos em marketing e comunicação das empresas, segundo dados da Associação do Marketing Promocional (Ampro). A expansão desse mercado será discutido na primeira edição do Promo Trends, evento que deve reunir especialistas para discutir as tendências do marketing promocional. O Promo Trends será realizado pelo capítulo Paraná/Santa Catarina da Ampro no dia 12 de maio, no Estação Convention Center, em Curitiba.


Membro da diretoria da Ampro PR/SC, Paulo Eduardo Bevervanso afirma que a promoção on-line não acabará com a off-line, porque os canais têm objetivos diferentes e complementares. “As ações fora da internet também estão sempre se reinventando. É necessário desenvolver promoções cada vez mais criativas e inusitadas para fidelizar os consumidores às marcas. O marketing promocional off-line proporciona um contato imediato e sensorial com o produto, impossível de acontecer no ambiente virtual”, diz.

De acordo com ele, a discussão sobre a complementariedade dos canais promocionais hoje ganha importância por dois motivos: o aumento consistente da classe C, somado à aceleração no uso da internet e mídias sociais, fenômenos pelos quais o Brasil atravessa. “A modernização tecnológica é sempre puxada pelas classes mais altas, mas os segmentos A e B representam apenas cerca de 20% da população. A entrada da classe C nesse mercado dá massa e mais robustez ao marketing promocional on-line. É isso que viabiliza as ações de massa nesse canal”, diz.

E até onde vai esse potencial? “Ninguém sabe, acho que não tem limite. Vai seguindo o aparecimento de novas formas de comunicação”, diz Bevervanso. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde o acesso à internet via celular já é bem mais barato do que no Brasil, o SMS (ou “torpedo”) está em vias de se aposentar – já é comum marcar encontros e direcionar mensagens via twitter limitadas a uma área geográfica. “Utilizando o twitter em um smartphone, por meio de triangulação da posição do emissor, é possível twitar apenas para pessoas que estejam dentro de um raio de 200 metros, por exemplo.”
 
Exemplo


Evento faz ação pelo Twitter

Na onda das ações promocionais on-line, a Ampro promove nesta semana uma ação via Twitter que irá sortear duas vagas para o Promo Trends. Para participar basta seguir o perfil do Promo Trends no Twitter e dar RT (retweet) na mensagem sobre a promoção. O primeiro sorteio foi feito dia 23 e o segundo será feito na semana do evento, no dia 10 de maio. O Promo Trends contará com palestras de dois profissionais conceituados no mercado da dualidade on-line/off-line: Alexandre Godoy, da Mazah Live Marketing, com as tendências em promoção off-line, e Marcelo Velloso, do HSBC, que falará sobre marketing on-line. Para encerrar o Promo Trends, a administradora Leila Martinho, do O Boticário, mediará uma mesa redonda sobre o tema. Informações: www.promotrends.com.br e www.twitter.com/promotrends.
 
Da Gazeta do Povo

Praça Osório terá Feira do Emprego

A 2.ª Feira do Emprego e da Capacitação Profissional de Curitiba, que irá acontecer nos dias 1.º e 2 de maio (sábado e domingo), já começou a mudar o visual da praça Osório. Nesta quarta-feira (28) começaram a ser instaladas as 40 barracas para as 52 empresas que irão participar da feira promovida pela Prefeitura de Curitiba.


Até sexta-feira (30) todas as barracas, que medem 36 metros quadrados, estarão montadas. Ao todo serão oferecidas cerca de 5 mil vagas de trabalho e 3 mil vagas para cursos de capacitação e qualificação profissional, graduação e pós-graduação.

O atendimento ao público será feito das 9h às 17h e as inscrições serão gratuitas. Em 2009, quando começaram a ser realizadas as feiras, 64 mil pessoas foram atendidas durante os dois dias do evento. A expectativa da Secretaria Municipal do Emprego e Trabalho é que mais de 70 pessoas passem pelos dois dias da feira neste fim de semana.

Empresas de recursos humanos e intermediação de mão de obra, instituições de qualificação profissional, entidades sindicais, empresas de telemarketing e supermercados, instituições de ensino, além de secretarias e outros órgãos municipais, irão participar da feira. O evento é em comemoração ao Dia do Trabalho, 1.º de maio. Um culto ecumênico no sábado, às 8h30, irá marcar o início da feira. O atendimento ao público começará às 9h.

"A feira é uma oportunidade de reunião entre quem tem empregos para oferecer e quem está procurando uma vaga no mercado de trabalho. Esse é um papel que o poder público pode e deve desempenhar, como agenciador de empregos, oferecendo oportunidades de melhoria de vida", diz Paulo Bracarense, secretário municipal do Trabalho e Emprego.

Quem for à feira em busca de oportunidades de emprego deve levar documentos pessoais, como carteiras de identidade e de trabalho, CPF, título de eleitor e, se quiser, um currículo para deixar com as empresas.

Além das vagas de emprego, as pessoas que forem a 2.ª Feira do Emprego e da Capacitação Profissional de Curitiba poderão conhecer cursos de capacitação profissional, cursos de qualificação, programas de saúde do trabalhador e serviços de empregabilidade da Prefeitura. Também estarão disponíveis serviços de auxílio de preenchimento de currículos e confecção de carteiras de trabalho para quem ainda não possui o documento.
 
Do Jornale

Novo Messenger, apresentado no Brasil, vira "centro" das redes sociais

29 de abr. de 2010

Programa ganha integração com Facebook, Twitter, Flickr e outras redes. Steve Ballmer, presidente da Microsoft, participou de anúncio em São Paulo

O Windows Live Messenger, serviço de mensagens instantâneas mais popular entre os internautas brasileiros, vai ganhar funções de rede social.


Apresentado nesta quarta-feira (28) pelo presidente da Microsoft, Steve Ballmer, em evento em São Paulo, o novo programa terá também função de chat com vídeo em alta resolução (HD), e se integrará ao Facebook, rede da qual a Microsoft é detentora de 1,6% das ações, compradas em um acordo de US$ 240 milhões em 2007. Será possível visualizar dentro do ambiente do Messenger conteúdo de outros serviços on-line como LinkedIn, MySpace, Twitter, YouTube e Flickr.
 
O Brasil foi o local escolhido para o anúncio por ser o país com o maior número de usuários ativos do Messenger. De acordo com o diretor geral do grupo de serviços on-line da Microsoft Brasil, Osvaldo Barbosa de Oliveira, 46 milhões de brasileiros utilizam o Messenger. Em todo o mundo, o sistema conta com 320 milhões de usuários. “Hoje, 25% do tempo gasto pelo internauta brasileiro é com o Messenger”, diz Oliveira.


Integrado ao chamado Wave 4, conjunto de aplicativos on-line da Microsoft – que inclui também o e-mail gratuito Hotmail e as ferramentas de edição de foto e vídeo Windows Live Essentials –, o novo Messenger não tem data de lançamento definida. Ao G1, o diretor da divisão Windows Live, Dharmesh Mehta, afirmou que o programa está em fase interna de testes, que deve ser expandida ao longo do ano. “Os usuários poderão utilizar o novo Messenger ainda em 2010”, diz.

Mudanças

Para quem usa a principal função do Messenger, isto é, trocar mensagens instantâneas, as mudanças serão apenas cosméticas. Agora, o Messenger terá uma melhor integração com o Windows 7, permitindo o acesso a seus contatos prediletos diretamente na barra de ferramentas do sistema operacional. As janelas individuais dos chats agora serão agrupadas em abas, todas numa mesma janela.

Na nova janela social, será possível ver todo o conteúdo enviado por seus contatos para sites como Facebook, Flick e Twitter, por exemplo. É possível filtrar o conteúdo, dando preferência para fotos e textos enviados por seus contatos mais próximos. Mas e o Orkut, rede social da concorrente Google e site preferido do internauta brasileiro? “Queremos trabalhar com todos os sites, se possível. Mas por enquanto (o Orkut) não está integrado”, afirma Mehta.
 
Da Gazeta do Povo

Roupa Nova lança em Curitiba álbum gravado em Londres

Banda apresenta na cidade o novo trabalho feito no famoso estúdio Abbey Road, imortalizado pelos Beatles

Curitiba vai entrar no clima romântico de Roupa Nova. Depois de lotar o Teatro Positivo em 2008, a capital paranaense recebe novamente a banda para uma curta temporada. Há oito anos sem lançar um disco de inéditas, o grupo vem mostrar as faixas do novo álbum, Roupa Nova em Londres. Gravado no lendário estúdio Abbey Road, imortalizado pelos Beatles, o novo trabalho traz dez músicas inéditas, quatro regravações e uma versão à capela para She's Leaving Home, de Lennon e McCartney, única gravada no estúcio AIR Lyndhurst.


Fique por dentro da programação do show.

Formado por Serginho, Kiko, Nando, Ricardo Feghali, Cleberson Horsth e Paulinho, o grupo com quase 30 anos na estrada conquistou várias gerações de fãs e agora roda o país apresentando a tour 2009, que inclui também seus sucessos já consagrados clássicos como “Anjo”, “Dona”, “Linda Demais” e “De Volta Para o Futuro”. O show também conta com algumas de mais de cinqüenta canções que foram temas de novelas, que fazem parte importante da trilha sonora da teledramaturgia no Brasil, e homenagens às maiores bandas de todos os tempos, como Creedence, Pink Floyd, Rolling Stones e Eagles. O público também vai conferir as novas “Reacender”, “Coração da Terra”, entre outras.

Todo o trabalho foi naturalmente registrado para um novo DVD, que saiu simultaneamente com o disco e ainda oferece uma versão bônus exclusiva de “Lumiar”. O DVD mostra bastidores da gravação das novas faixas no estúdio e também cenas da banda na capital inglesa, ao som das gravações do EP “4U”. No repertório de ambos os produtos, vale destacar as revisitações de “Sonho” (1985), “Lembranças” (1996), “Muito Mais” (1997) e “Correndo Perigo” (1990), que ganhou nova letra e virou “A Cor do Dinheiro”. Além disso, uma versão – com arranjo para octeto de cordas – de “She’s Leaving Home”, de McCartney e Lennon, gravada originalmente pelos Beatles no LP “Sgt. Pepper”, de 1967, e agora registrada à capela pelo Roupa Nova no estúdio AIR Lyndhurst Hall, instalado numa igreja centenária há 15 anos por Sir George Martin, o lendário produtor e maestro dos Beatles, considerado por muitos o quinto integrante. "Os clipes foram gravados no Rio Tâmisa, pelas ruas de Londres e até no Hyde Park, numa manhã completamente gelada", revela o tecladista Cleberson Horsth. Lançado em março deste ano, o trabalho já conquistou DVD de ouro com mais de 25 mil cópias vendidas. O CD e o DVD são os primeiros lançamentos do selo que a banda criou, o Roupa Music, com distribuição pela Microservice.

Para acompanhá-los nessa missão, totalmente independente, foi convidado o engenheiro de som Moogie Canazio – que envolveu-se de forma tão espontânea na gravação e na mixagem do projeto, que tornou-se co-produtor do projeto – idealizado, dirigido e produzido pelo próprio Roupa Nova.
 
Do Bem Paraná

Letra feia pode ser distúrbio de aprendizagem

28 de abr. de 2010

Por Raquel Caruso*


A Disgrafia (dis=dificuldade e grafia=grafar/escrever) é um transtorno da escrita resultante de um distúrbio de integração visual-motora, que afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números. Trata-se de um transtorno funcional e apresenta-se em crianças com capacidade intelectual normal, sem transtornos neurológicos, sensoriais, motores e/ou afetivos que justifiquem tal dificuldade.

Apesar de alguns autores terem visões diferentes quanto ao termo disgrafia e disortografia, abordaremos a disgrafia como sendo um prejuízo que o indivíduo possui na execução do ato motor destinado à escrita e não das trocas, omissões, inversões e contaminações de letras/palavras, que seriam características da disortografia.

De modo geral, a escrita é uma linguagem visual expressiva, que faz uso de uma série de operações cognitivas, tais como percepção auditiva, visual, discriminação tátil, cinestésica. Ou seja, é um sistema visual simbólico, que converte pensamento, sentimento e idéias em símbolos gráficos, que envolve análise de todos estes subsistemas.

Para o desenvolvimento da escrita adequada, existem alguns pré-requisitos, como aspectos cognitivos, afetivo, motor e linguagem que são necessários observar: - Esquema corporal (planta do indivíduo) é a organização das sensações relativas ao seu próprio corpo em relação ao mundo exterior; - Lateralidade (dominância=força e precisão) conceito de direita e esquerda será mais fácil de ser interiorizado a medida que sua dominância for mais homogênea; - Estruturação espacial: o indivíduo deve ser capaz de situar-se e situar objetos uns em relação aos outros; - Orientação temporal: envolve a capacidade de situar-se em função da sucessão dos acontecimentos (antes, após, durante), duração dos intervalos, noções de tempo longo e curto (hora, minuto), ritmo regular, irregular (aceleração, freada); - Pré-escrita: domínio do gesto e da direção gráfica (da esquerda para direita).

Quando realizamos uma avaliação psicomotora, observamos algumas características que podem auxiliar no diagnóstico, e que diferenciam os subtipos de disgrafia: Pura (inconsciente): quadro disgráfico em crianças com conflitos emocionais importantes, que usam a escrita para chamar a atenção pela "letra defeituosa".

Conflito emocional importante:

. escrita instável, com proporções inadequadas;
. deficiente espaçamento e inclinações Mista: apresenta conflitos emocionais associados à déficits perceptivo-motor (tipo de disgrafia mais freqüente): - dificuldade na forma, tamanho da letra; - inclinação defeituosa (inicia uma frase no canto superior esquerdo e acaba no canto inferior direito); - deficiente espaçamento entre letras, margens; - ligamento defeituoso entre letras da palavra; - não direciona o giro da escrita; - pressão do lápis ou caneta na escrita ou falta desta; - rasuras; - transtorno de ritmo; - alteração de postura; - letra ininteligível - lentidão; - alteração dos fatores psicomotores; - impulsividade; - transtorno da atenção; - transtorno do esquema corporal; Reativas: devido a transtorno maturativo, pedagógico ou neurológico. Inicialmente não possuem componentes de alteração emocional.

Há ainda a Disgrafia caligráfica ou motora, que ocorre alteração na forma das letras e na qualidade da escrita em seus aspectos percepto-motores. Em crianças menores, podemos observar dificuldades motoras de ritmo. Porém, somente após a alfabetização pode ser feito o diagnóstico. Para tanto é fundamental uma avaliação com profissional especializado na área.

Os exercícios de pré-escrita e grafismo são necessários para aprendizagem das letras e números. Sua finalidade é fazer com que a criança atinja o domínio do gesto e do instrumento, a percepção e a compreensão da imagem a reproduzir. É importante que o indivíduo seja estimulado a realizar exercícios para o ombro, como movimentos de abrir e fechar com o brinquedo vai e vem e bolas; cotovelo (peteca), punho, mão e dedos.

Estes exercícios poderão ser feitos utilizando técnicas de percepção corporal, como por exemplo relaxamento, massagens, prancha de equilíbrio e com a utilização de alguns materiais (argila, massinha, tinta , jogos).

A seguir exercícios de grafismo para professores trabalharem em sala de aula:

. Gestos no plano vertical (utilizando lousa, papel, pincéis, giz de cera e canetas hidrocor) para aprender a segurar corretamente o lápis;

. Grandes desenhos que vão diminuindo a medida que a criança desenvolve habilidade de ombro, cotovelo e passa a adquirir destreza de punho e dedos;

. O trabalho deve ser realizado sempre da esquerda para a direita.

*Raquel Caruso é fonoaudióloga, psicopedagoga, psicomotricista e coordenadora da EDAC - Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico, além de professora convidada da Associação Brasileira de Dislexia (ABD)
 
Do Hora H News

Obra de Hitchcock ainda provoca calafrios, 30 anos após sua morte

Considerado o ‘Mestre do Suspense’, cineasta inglês morreu em abril de 1980.

Reconhecido por avanços artísticos e técnicos, ele nunca ganhou um Oscar.
 
Há 30 anos, em 27 de abril de 1980, o mundo do cinema perdia um de seus mais conhecidos realizadores. Sir Alfred Joseph Hitchcock foi o diretor de grandes obras de suspense que, 30 após a sua morte, ainda fascinam e provocam calafrios nos expectadores.



Hitchcock nasceu numa sexta-feira 13, em agosto de 1899, na Inglaterra. Ele começou sua carreira no cinema nos anos 20, quando fez seu primeiro filme de suspense, “O inquilino” (“The lodger”, 1926), sobre Jack, o Estripador. A partir daí, fez várias produções do gênero, como “Os 39 degraus” (“The 39 steps”, 1936) e “A dama oculta” (“The lady vanishes”, 1938).

O sucesso destes filmes chamou a atenção de produtores de Hollywood, que o convidaram para trabalhar nos EUA. Sua primeira realização americana, “Rebecca – A mulher inesquecível” (Rebecca, 1940), estrelada por Laurence Olivier e Joan Fonatine, ganhou o Oscar de Melhor Filme naquele ano.

Foi o começo de uma trajetória bem-sucedida de Hitchcock, que além de dirigir, também criou inovações na trilha sonora, na iluminação e na edição, que são usadas por cineastas de todo o mundo até hoje. Um deles é o McGuffin, nome dado por ele a um objeto que está na história para motivar a trama, mas que não tem uma real importância. O conceito de McGuffin se tornou tão influente que foi usado até como sobrenome da protagonista de “Juno”, em 2007.

A consagração nos anos 50 e 60

Nos anos 50 e 60, Hitchcock realizou seus filmes mais populares, que deram a ele o título (até hoje nunca dado a nenhum outro diretor) de Mestre do Suspense. Entre os destaques deste período estão “Janela indiscreta” (“Rear window”, 1954), “O terceiro tiro” (“The trouble with Harry”, 1955, que o próprio Hitchcock considera o seu melhor filme), “Um corpo que cai” (“Vertigo”, 1958), “Intriga internacional” (“North by Northwest”, 1959) e “Os pássaros” (“The birds”, 1963).

Mas seu filme mais famoso é, sem dúvida, “Psicose” (“Psycho”), de 1960. A antológica cena no chuveiro, em que Marion Crane (Janet Leigh) é morta a facadas, levou cerca de uma semana para ser filmada e teve 90 cortes, algo nunca feito numa cena de assassinato até então. A trilha sonora de Bernard Herrmann (habitual colaborador do diretor) é uma das mais copiadas da história do cinema.

A obra de Hitchcock é tão marcante que refilmagens de seus filmes ainda são feitas, sempre abaixo dos originais. Um exemplo disso foi o remake de “Psicose” feito por Gus Van Sant, em 1998. Mesmo repetindo os enquadramentos feitos por Hitchcock, o diretor não teve o talento do Mestre do Suspense, e foi um grande fracasso.

Alfred Hitchcock, que morreu em sua casa em Los Angeles de problemas renais, foi indicado seis vezes ao Oscar, mas nunca levou a estatueta. Mas em 1968, ele recebeu da Academia o Irving G. Thalberg pela sua filmografia. Isso não tirou o prestígio do diretor, que sempre será lembrado por seus filmes criativos e capazes de prender os expectadores na cadeira.
 
Do G1

LiGado em Série responde perguntas sobre Lost da Folha de São Paulo

27 de abr. de 2010

Esta matéria pode conter spoilers de episódios ainda inéditos no Brasil

Sem realizar pesquisas aprofundadas em sites especializados, é perfeitamente possível responder os vários questionamentos feitos por um “grande jornal” numa matéria que objetivava apontar falhas e atrasos na resolução dos mistérios de LOST. É óbvio que em nenhum momento proponho que LOST seja interpretado como um drama perfeito. Ao longo de 3 anos de cobertura neste blog, apontei sem ressalvas os vários problemas que a série já apresentou. É descabido, contudo, afirmar que tal resposta está atrasada, sendo que respondida está. O excelente blog Dude, We Are Lost! trouxe luz a vários dos questionamentos tontos que o jornal fez, seja utilizando fatos já demonstrados na série ou a mínima capacidade de inferência, dedução e/ou interpretação. Com a autorização dos autores Davi Garcia e Juliana Ramanzini, reproduzo aqui as considerações dos especialistas com alguns complementos que fiz e juntos respondemos cerca de dois terços das perguntas consideradas “em aberto” pela tal publicação:



O que é a ilha e por que ela tem poderes?

LiGado em Série: É sério que os autores queriam de cara a resposta de um dos mais basilares elementos de LOST, a ilha? Ainda que não exista até o momento uma revelação definitiva sobre a natureza do lugar, em Ab Aerterno já nos foi explicado para que ela serve: conter os domínios do Inferno como se fosse a rolha de uma garrafa que impede que seu conteúdo se derrame. Por que ela tem poderes? Realmente não se sabe, mas certamente tem algo a ver com a intrigante mitologia e os vários arquétipos representados na série e que os referidos jornalistas não tiveram sequer o cuidado em considerá-los na matéria.

O que são os números 4, 8, 15, 16, 23 e 42?

Dude: Inicialmente apenas uma marca referencial da série (vide suas diversas aparições), a sequência teve seu papel revelado na 6ª temporada (The Substitute) quando ressurge como a representação dos candidatos de Jacob (4 – Locke, 8 – Reyes, 15 – Ford, 16 – Jarrah, 23 – Shephard, 42 – Kwon). LiGado em Série: Já a iniciativa Dharma acreditava que estes números representavam variáveis de ordem natural e humana que compunham a equação de um matemático chamado Enzo Valenzetti, fórmula que supostamente preveria o fim do mundo. Isso foi revelado no game de realidade alternativa de LOST antes da 3ª temporada da série. Assim, considerando a importância dos “candidatos” na trama, podemos deduzir que tais números (e seus correspondentes humanos) serão sim fundamentais no desenrolar dos eventos para evitar o fim do mundo, que é iminente na história.

O que criou a realidade alternativa?

Dude: Impossível responder algo que não existe na série, já que produtores e roteiristas cansaram de repetir que o recurso narrativo explorado na 6ª temporada trata-se de uma realidade paralela e não alternativa. LiGado em Série: E sobre o que criou a realidade paralela, a resposta já nos foi dada de forma cristalina no episódio Happily Ever After quando, em uma epifania, o então músico Daniel Faraday admitie que pode ter criado a nova realidade explodindo uma bomba atômica. E foi ele, na 5ª temporada, o principal arquiteto do plano que culminou na explosão da ogiva Jughead pelas mãos de Juliet.

Quem são Jacob e o Homem de Preto?

LiGado em Série: Não há uma resposta definitiva, mas um pouco de filosofia para interpretá-los não mata ninguém. Jacob e o Homem de Preto representam forças na ilha, como o yin e yang, que se opõem e se completam, desempenhando funções ao longo dos séculos. Jacob é o responsável por acreditar no bem inerente ao ser humano e trazer as pessoas na ilha em busca de candidatos para a missão de proteger o local da corrupção e do mal emanado pelo Homem de Preto e sua terrível (e temida) nuvem de fumaça. O Homem de Preto quer, a todo custo, provar que todos podem ser facilmente corrompidos. E se considerarmos que precisamos de pessoas boas para manter a ilha constantemente protegendo o mundo da danação infernal, é missão zero de Jacob impedir o avanço do domínio do mal sobre a ínsula (e isso responde De que a ilha precisa ser protegida?).

Por que o Homem de Preto não pode matar Jacob? Há uma regra contra isso?

LiGado em Série: A pergunta mal formulada não faz o menor sentido no fechamento da matéria (domingo, 25/04), simplesmente porque Jacob morto está. Agora, “Por que o Homem de Preto não podia matar Jacob?” (e que deveria ter sido a pergunta correta), realmente não se sabe, mas o episódio que encerrou a 5ª temporada, The Incident, deixou evidente a existência de algo (talvez sim, uma regra) que impedia um ser de tomar ação direta sobre o outro, tanto que o Homem de Preto corrompeu Benjamin Linus para fazê-lo em seu lugar. Assistir a série é o básico.

Os mortos na ilha realmente morreram?

LiGado em Série: O episódio Dead is Dead não deixou dúvidas que sim. Nenhum morto na ilha voltou à vida. Alguns como Christian Shepard, Yemi e Locke tiveram suas formas assumidas pela entidade Homem de Preto, como foi respondido em The Last Recruit. Muitos mortos retornaram à série, mas em contextos narrativos distintos como flashbacks, flashforwards e flashsideways, recursos que podem ser deveras confusos para quem não acompanha a série.

O que está à sombra da estátua?

Dude: Absolutamente nada. É tão difícil assim entender que a pergunta tratava-se de uma senha que servia para identificar os aliados de Jacob? O episódio LA X deixou isso bem claro. LiGado em Série: Como o blog Dude perfeitamente resumiu, a tal pergunta era a senha que Ilana utilizou para identificar Ricardus (séculos depois conhecido como Richard Alpert), no início da temporada.

Por que as grávidas morrem na ilha?

Dude: Mais óbvio que em decorrência de complicações na gestação impossível. LiGado em Série: Isso também já foi perfeitamente respondido nas temporadas 2 e 3 da série, pois as propriedades curativas da ilha, atrapalhadas pelos experimentos magnéticos conduzidos pela Dharma, passaram a entender o feto como uma doença (um corpo estranho) e o processo de cura acabava matando a genitora à medida que a gestação avançava. Por isso Sun precisou sair da ilha às pressas para ter Ji Yeon. Isso não aconteceu com Claire e Russeau, por exemplo, pois elas já chegaram na ilha grávidas. Isso explica, ainda, o recrutamento da obstetra Juliet pelos remanescentes Dharma, já que as grávidas do local estavam morrendo. Ah, e justifica de quebra os experimentos que Ethan conduziu em Claire quando a sequestrou na 1ª temporada.

Por que a ilha tem efeito curativo nas pessoas, mas não curou o câncer de Ben?

LiGado em Série: Eles realmente querem tudo mastigado, né? Ora, com um esforço mental mínimo dá pra lembrar que Ben já havia sido salvo pela ilha quando criança ao ser levado pelos sobreviventes até o templo (ele tomou um tiro de Sayid). Provavelmente isso está diretamente relacionado ao fato dele não mais ser passível aos poderes regenerativos da ilha. Além disso, duvido que após a purgação o pessoal do templo o aceitaria de volta para novamente salvar sua vida.

Por que os Outros falam latim?

Dude: Imagine que você faça parte de um grupo cercado de segredos e regras. Como não entregá-los a supostos intrusos/curiosos? Usar uma língua morta e desconhecida pela maioria seria uma solução bem racional, não? Pois é. LiGado em Série: Festinare docet. Volenti nihil difficile.

Por que há símbolos egípcios na ilha?

Dude: Para evidenciar o óbvio: a história daquele lugar é tão antiga quanto a dos construtores das pirâmides. LiGado em Série: Pirâmides, templos, poços… Enfim, as diversas estruturas que se encontram na ilha, já que também ficou estabelecido ao final da 5ª e início da 6ª temporada que há séculos Jacob vem atraindo povos de todos os tempos, tipos e culturas para lá na eterna busca de seu candidato.

O que é o templo? Por que a fonte tem propriedades curativas?

Ctrl+C, Ctrl+V da Wikipédia: Templo (do latim templum, “local sagrado”) é uma estrutura arquitetônica dedicada ao serviço religioso. O termo também pode ser usado em sentido figurado. Neste sentido, é o reflexo do mundo divino, a habitação de Deus sobre a terra, o lugar da Presença Real. É o resumo do macrocosmo e também a imagem do microcosmo. LiGado em Série: Um templo é um templo em qualquer lugar. Seria o mesmo que perguntar “o que é o píer do submarino?” E não é arriscado especular que a fonte tem propriedades curativas (como a ilha) justamente porque lá é um local sagrado e o templo fora construído ao seu redor, como forma de guardá-la e protegê-la.

O que quer dizer “a ilha não terminou com você”?

Dude: Err… que você talvez ainda tenha um importante papel a desempenhar?
Por que a Iniciativa Dharma não tentou enviar nova equipe para a ilha depois do extermínio promovido por Ben?

LiGado em Série: Meu Deus! Eles não assistiram nada desta série? Bom, primeiro porque Ben exterminou TODA a Iniciativa Dharma que estava na ilha, com exceção de seus comparsas, né? Segundo que logo após fazer isso, ele se certificou, através das Estações Espelho e Cisne, que a ilha ficasse completamente escondida do mundo. Com isso a Hanso Foundation, responsável por custear a Iniciativa Dharma, simplesmente não conseguiu mais localizar a ilha e encerrou suas atividades. E foi apenas com a implosão da escotilha Cisne por Desmond que esta proteção eletromagnética cessou, permitindo que Charles Widmore, o maior interessado em voltar ao lugar, localizasse a ilha e chegasse com seus mercenários para caçar Ben (olha como o ciclo se fechou). Muito bem explicado pela própria série! Dica: rever a 3ª temporada antes de perguntar o óbvio.

O que aconteceu com Walt?

LiGado em Série: Saiu da ilha com o pai Michael na 2ª temporada e foi morar com a avó. O garoto foi visto por Locke saindo da escola 3 anos após deixar a ilha e o moleque ainda visitou Hurley no manicômio. Walt não apareceu mais na série desde então, mas quer saber um segredo? Ele vai voltar pra trazer a solução derradeira para esta importantíssima questão.

Por que o exército levou uma bomba atômica para a ilha nos anos 50?

Dude: Fazer testes, para o que mais? LiGado em Série: Desde o episódio piloto de LOST sabemos que a ilha tem qualidades e propriedades especiais. Jacob há séculos leva pessoas de todos os tipos para a ilha, inclusive militares nos anos 50 que muito provavelmente transportavam uma bomba atômica em sua embarcação. Pós-guerra x bomba atômica. Uma aulinha de história já resolvia essa.

O que aconteceu depois que Juliet fez a bomba explodir?

Dude: Que tal efetivamente começar a assistir a 6ª temporada? LiGado em Série: Respondendo de forma ainda mais direta, Ju e Davi (vai que ainda assim eles não entendem), depois que Juliet fez a bomba explodir a 6ª temporada se iniciou, trazendo um recurso narrativo inédito na série que criou duas realidades temporais distintas – estas que chamamos de realidades paralelas – e os eventos podem ser muito bem acompanhados assistindo do episódio LA X pra frente.

Quem vai assumir o lugar de Jacob?

LiGado em Série: Certamente não vai ser uma dupla de jornalistas desinformados e preguiçosos. Desculpem, não aguentei. É claro que isso vai ser respondido NO FINAL DA SÉRIE, NÉ?

Em que tempo as pessoas na ilha estão?

Dude: 2007, mesmo período em que aqueles (como Ben, Sun e Lapidus) que voltaram à ilha no Ajira 316 e não viajaram no tempo já estavam. Qual a dificuldade em concluir isso? LiGado em Série: O voo 815 cai em 2004, eles passam 108 dias na ilha, alguns saem, outros ficam, a ilha começa a se mover no tempo e, três anos depois, os que saíram voltam no voo Ajira e a ilha retorna para o ano de 2007. Então, 2007.
 
Do LiGado em Série

Fast-food saudável ganha força

26 de abr. de 2010

Praças de alimentação têm aumentado o número de opções para quem procura refeições saudáveis

Fast-food saudável parece uma contradição de termos, mas é uma tendência que tem ganhado força nos shopping centers. Pesquisas apontam que, ao mesmo tempo em que buscam uma alimentação rápida, os frequentadores das praças de alimentação estão preocupados com o conteúdo nutricional de sua refeição e o efeito que ela terá em sua saúde. De olho nesse mercado, novas redes estão surgindo, outras ampliaram suas lojas e algumas reformularam o cardápio, trocando, por exemplo, a batata-frita pelo arroz integral.



“Há duas fortes tendências hoje na alimentação: a ‘saudabilidade’, que é a valorização daquilo que promove saúde e bem-estar, e a sensorialidade e o prazer, ligados ao boom do mercado gourmet e dos grandes chefs”, afirma a consultora Maria Aparecida Toledo. A pedido da Associação Brasileira de Franchising (ABF), ela investigou os hábitos alimentares dos frequentadores de diversos shoppings de São Paulo.

Para Livia Barbosa, pesquisadora da Escola Superior de Pro paganda e Marketing e coautora do levantamento, essa preocupação com a alimentação saudável vem a reboque do aumento das doenças cardiovasculares e da obesidade. “As pessoas estão vivendo mais e querem que seja com saúde”, diz.

Alinhadas a essas demandas, surgem redes como a Bio Gourmet, que oferece em um pequeno quiosque pratos com alimentos orgânicos. Outras mais antigas, como a Bon Grillê, têm se adaptado para agradar o consumidor. Além de grelhados, a rede vendia acompanhamentos calóricos como massas e batatas-fritas, mas mudou o foco para as saladas e incluiu no cardápio opções como hambúrguer de soja, arroz integral e sucos naturais. “Preten de mos abandonar gradualmente as frituras”, diz o superintendente de marketing Sérgio Freire.

“Essas redes que levantam a bandeira da saudabilidade têm hoje um crescimento acima do mercado”, diz Enzo Donna, consultor da ABF.

Um dos motivos, revela o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Nabil Sahyoun, é o fato de a comida saudável ter se tornado prioridade no setor. “Se um shopping center hoje tem uma praça de alimentação lotada e várias empresas querendo um espaço, a preferência vai para aquelas que oferecem opções saudáveis”, diz.

Apesar da rápida expansão, o grupo ainda não chega a 10% dos estabelecimentos, segundo o diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Percival Maricato. Ele ressalta, no entanto, que todos os restaurantes hoje se preocupam em oferecer pelo menos algumas opções saudáveis. “A preocupação em dosar prazer e nutrientes antes era restrita aos portadores de doenças como diabete e aos gordos. Mas desde os anos 1990 essa preocupação começou a se espalhar.”

Hábitos

A pesquisa da ABF revelou ainda que de segunda a sexta-feira o rigor com a qualidade nutricional é maior que nos fins de semana. “São pessoas que trabalham ali perto e, como almoçam no shopping com frequência, procuram opções mais saudáveis. No fim de semana, elas se permitem enfiar o pé na jaca”, diz Maria Aparecida.

Esse é o caso da professora de espanhol Jussineia Santos, de 23 anos. Por causa do trabalho, ela almoça no shopping de segunda a sábado. “E pelo menos dois domingos por mês, mas aí é por prazer, e troco os bufês de salada por uma batata recheada”, diz.

Também por causa do trabalho, a consultora de vendas Ma riane Ferracini, de 28 anos, almoça fora todos os dias. “Meus hábitos são saudáveis. Não fumo, não bebo, pratico esportes. Procuro restaurantes que combinem com meu estilo.”
 
Da Gazeta do Povo

Campanha Voto Consciente pretende incentivar os paranaenses a participarem mais da política e a escolherem bem seus representantes

25 de abr. de 2010

A proposta é ajudar as pessoas a se envolverem mais na política, pesquisando sobre os candidatos e tendo um posicionamento mais proativo sobre o voto consciente.


Clique aqui e adicione o banner da campanha em seu Twitter e Facebook.
 
A campanha será dividida em três fases e terá duração de seis meses. A primeira fase, que vai até o dia 30 de maio, tem como tema central a Cidadania e irá abordar assuntos como a conscientização política. A segunda fase, denominada Política/Instituições, ocorrerá durante todo o mês de agosto e trará explicações sobre os cargos políticos e órgãos públicos. A terceira e última fase terá início no dia 1.º de setembro e vai até o final das eleições. O foco dessa fase será o Voto Consciente, com ênfase na importância da escolha dos candidatos e no incentivo à pesquisa de informações sobre quem está concorrendo aos cargos públicos.
 

Milena Seabra, diretora de Marketing Corporativo da RPC, explica que, como maior grupo de comunicação do estado, a empresa acredita na educação para a transformação da sociedade e o desenvolvimento do cidadão para melhor. “Nossa missão de contribuir e lutar pelo desenvolvimento do estado é provocar, neste momento, a atitude dos cidadãos. Mostrar que a política é algo importante demais para ser deixada só nas mãos dos políticos”, afirma.


O diretor de Jornalismo da Gazeta do Povo, Nelson Souza Filho, destaca o papel determinante do voto para eleger políticos que atuem com mais transparência. “A campanha objetiva motiva o cidadão brasileiro, que precisa ter a exata dimensão da importância do seu voto para que o país caminhe rumo a um processo político transparente e ético. Se existem coisas erradas na política, apenas o eleitor com a força do seu voto será capaz de mudar”, defende.

A opinião é compartilhada pelo diretor de Jornalismo da RPC TV, Wilson Serra. “Essa campanha nasceu com o propósito de devolver à política, hoje uma palavra extremamente desgastada e desmoralizada, a sua real importância na vida das pessoas. E, para isso, ela pretende trabalhar a consciência do eleitor.”

Com o objetivo de fazer com que o paranaense vote com mais consciência e responsabilidade, a campanha também estará na internet por meio do site Voto Consciente (www.rpc.com.br/votoconsciente) – com o conteúdo publicado no jornal impresso, na televisão e também material exclusivo – e nas redes sociais do Twitter (www.twitter.com/consciente_voto), Orkut e Facebook.
 
Veja aqui: cinco filmes sobre ativismo político
 
Da Gazeta do Povo

Lentidão em solucionar mistérios aumenta devoção e ódio por "Lost"

LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
 
Falta pouco para terminar. Apenas quatro episódios separam "Lost" de seu episódio final, em 23 de maio, nos EUA. No Brasil, a temporada passa com duas semanas de atraso, mas o canal AXN não quis divulgar uma data para o fim.


Falta muito para acabar. A série, criada por J.J. Abrams, Carlton Cuse e Damon Lindelof, deixou para o último mês de exibição mais dúvidas que respostas --na próxima terça, está programada uma reprise.


Mesmo os mistérios solucionados têm clima nebuloso ou não fecham as equações da série, iniciada em 2005, sobre um grupo de passageiros de um avião que cai numa ilha mágica e de localização incerta.

Nos episódios anteriores de "Lost", o monstro diz a Sawyer que não pode cruzar o canal entre as duas ilhas na forma de fumaça, mas aparece diante de Michael na figura de Christian Shepard, em alto-mar, quando uma bomba explode e mata a tripulação do cargueiro.

Na primeira cena do final da quinta temporada, a caravela Pedra Negra surge num dia ensolarado de calmaria no mar. Neste ano, em "Ab Aeterno", o mesmo navio chega à noite em meio a uma tempestade e se choca com a cabeça da estátua de mais de 20 metros num tsunami que o leva ilha adentro.
 
Além de erros de continuidade, alguns mistérios parecem ter sido jogados para debaixo do tapete e vão terminar sem solução. Por que os Outros falam latim? O que é a caixa mágica e como o pai de Locke surgiu na ilha? Mais do que os sobreviventes, perdidos mesmo estão os mais de 10 milhões de telespectadores só nos EUA.


E mesmo as explicações que foram dadas não encerram as dúvidas que as cercam. Se os sussurros são produzidos pelos mortos amarrados à ilha por problemas cármicos, por que anunciavam sempre a chegada ou a presença dos Outros, vivinhos da silva? Se os números estão atrelados a cada um dos candidatos, por que fazem Hurley ganhar na loteria e qual o papel deles na Dharma?

Para manter o espírito do seriado, os produtores vão deixar para os 45 minutos do segundo tempo os grandes mistérios da trama, como o que são a ilha, o Monstro de Fumaça, a relação entre Jacob e o Homem de Preto, a herança egípcia e a missão de cada personagem. "Across the Sea", o 15º de um total de 18 episódios, deve concentrar algumas dessas respostas.

A lentidão em desvendar os segredos da ilha multiplicam as teorias na internet e criam devoções e ódios pela série.

Enquanto isso, as perguntas vêm aumentando. O capítulo da última terça respondeu a apenas uma. Em compensação, deixou no ar o terror de Sun ao ver Locke chegar à emergência do hospital com ela. De onde eles se conhecem na realidade alternativa? Aliás, o que é isso?

A tarefa de juntar os pedaços tampouco é fácil, principalmente se você não se lembrar de detalhes anteriores (nisso, a Lostpedia.com pode ajudar).

Os criadores prometeram em diversas entrevistas --inclusive à Folha-- que tudo será explicado. Será um feito. Não de todo impossível, mas bem complicado. Mas sempre haverá um flashback para ajudar. Ou pelo menos desviar a atenção dos buracos pelo caminho.
 
Da Folha de São Paulo

Mercado da Vaidade Masculina

23 de abr. de 2010

Um homem vaidoso, preocupado com a pele, com os cabelos e que investe na aparência diária. O arsenal de produtos de beleza que antes seduziam apenas as mulheres ganha espaço com esse novo perfil de público masculino. Perfumes, corretores de pele, anti-sinais, hidratantes, cremes, loções e xampus aliam modernidade à praticidade para atender cada vez mais homens que procuram as lojas do setor.

Segundo dados da Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o mercado masculino cresce 10% anualmente e, conforme os números da Euromonitor International, o Brasil já ocupa o segundo lugar no mundo em vendas neste segmento.

A gerente e consultora de beleza do O Boticário, Lucimeire Coelho Macedo, aponta que por volta de 20% dos produtos vendidos no estabelecimento são voltados para homens. ''Eles não querem mais usar o creme da esposa e acabam procurando uma linha específica de produtos. É uma clientela bem decidida e sabe que se cuidar não tira a masculinidade de ninguém'', salienta.

Mas a busca dos cuidados com a beleza do dia a dia não anula o jeito prático que todo o homem tem. Na hora da compra, eles visam produtos multifuncionais para facilitar no momento da aplicação. ''Dois exemplos práticos são o shower gel, que une xampu e sabonete em um só frasco, e um creme 4 em 1, que alia hidratante, protetor solar, pós-barba e evita a oleosidade da pele. É raro os homens comprarem diversos produtos separados'', comenta Lucimeire.

O vendedor Tiago Xavier de Morais, de 26 anos, começou a investir em perfumes ainda adolescente. Com o passar do tempo, sua necessaire começou a ganhar novos produtos para suprir suas necessidades diárias. Além da escova e pasta de dentes, ele carrega um protetor solar, um hidratante e um perfume. ''Como trabalho com pessoas, uso um hidratante nas mãos para deixá-las cheirosas na hora de atender os clientes e também porque tenho a pele um pouco ressecada'', conta.

Além do básico, o vendedor ainda costuma gastar com um esfoliante facial, gel pós-barba para manter a refrescância, pomadas e sprays para modelar e fixar os cabelos. ''A necessaire de um homem deve variar de acordo com o tempo que ele fica fora de casa. No caso de uma viagem, por exemplo, acho que até um bom xampu é válido de se levar'', diz o rapaz, que gasta cerca de R$ 80 mensais com os produtos.

Os xampus também são muito procurados pelo público masculino em lojas especializadas, principalmente os anticaspa e para cabelos grisalhos. ''Geralmente os cabelos grisalhos são mais difíceis de se comportar. O xampu condiciona os fios brancos e não deixa que eles fiquem amarelos. Com R$ 180, é possível montar um belo kit com creme multifuncional, xampu, sabonete, perfume e desodorante'', completa Lucimeire.

Produtos antienvelhecimento também atraem

Além de manter a pele e cabelos bem tratados, muitos homens procuram produtos para evitar rugas e marcas de expressão. A gerente da loja Adcos, Giuliana Bassi, salienta que seus clientes buscam tais cremes geralmente depois de uma consulta ao dermatologista. ''Eles sentem a necessidade e a partir dos trinta anos já querem cremes anti-sinais e que façam preenchimento das rugas. As vendas aumentaram bem nesta área''.

Giuliana diz ainda que o público masculino busca produtos com aromas leves, nada muito forte e marcante. ''Os mais jovens ainda visam produtos para peles acneicas e protetores livres de óleo, evitando a pele oleosa e o envelhecimento precoce'', finaliza.

Homens vaidosos


Produtos que não podem faltar na necessaire masculina:

■ Sabonete para o rosto - com anti-radicais livres
■ Tônico adstringente - ajuda a regular o p.h da pele
■ Esfoliante facial - limpeza profunda. Utilizar duas vezes por semana
■ Protetor solar com hidratante e oil free - evita oleosidade. Passar de 3 em 3 horas
■ Xampu cabelo e corpo - ideal para usar na academia
■ Pomada para cabelos - modeladora dos fios
■ Desodorante antiperspirante -para proteção intensa durante o dia
■ Gel pós-barba - para hidratação e refrescância depois do barbear

Da Folha de Londrina

Marketing via download

Para agregar valor à marca, empresas apostam em aplicativos para smartphones que oferecem serviço, informação e entretenimento ao consumidor

CINTHIA SCHEFFER

Um pequeno aparelho, que cabe no seu bolso, pode ajudar a calcular a quantidade de bebidas para uma festa, a escolher entre várias cores de gloss, localizar o bar ou a concessionária mais próximos da sua casa, avisar se é hora de renovar o protetor solar e, se você quiser, é capaz até de fazer ligações. Tudo isso graças aos aplicativos, programas criados especialmente para celulares e que viraram febre entre usuários de smartphones. Percebendo isso, publicitários e marqueteiros têm apostado nessas ferramentas como um novo canal de contato com os consumidores.



“Sem dúvida, esse mercado está explodindo. Cada vez mais as pessoas vão baixar aplicativos nos seus celulares e, portanto, cada vez mais empresas vão querer investir nisso.” Marcelo Castelo, diretor de mobile marketing da F.biz

O iTunes, programa da Apple que comercializa os aplicativos, é um exemplo de como a aposta tem crescido entre as empresas. Há uma lista enorme de opções para download, assinadas por empresas dos mais variados segmentos – de livrarias a construtoras, de marcas de cosméticos a redes de fast food ou time de futebol. É só escolher que tipo de utilidade – ou inutilidade – agrada mais.

“Sem dúvida, esse mercado está explodindo. Cada vez mais as pessoas vão baixar aplicativos nos seus celulares e, portanto, cada vez mais empresas vão querer investir nisso”, diz o diretor de mobile marketing da F.biz, Marcelo Castelo. A grande sacada dos programas, segundo Castelo, é que eles ficam gravados no celular – ou seja, a marca está visível sempre no aparelho, que, por sua vez, está as 24 horas do dia nas mãos do consumidor. “Outra vantagem é que muitos recursos podem ser acessados sem internet.”

Para o diretor, a ferramenta agrada os mais variados públicos e conquista o precioso “share of heart” (vínculo afetivo entre cliente e marca) de consumidores de alto poder aquisitivo e antenados com inovação e tecnologia. “Você pode apostar em algo de serviços, de entretenimento, ou até unir as duas coisas, e fazer conteúdos que agradam a todas as idades.”

As funções são as mais variadas. A própria F.biz criou um aplicativo para a Trident que “congelava” a tela do iPhone para que o usuário pudesse escrever ou fazer desenhos nela – numa referência à propaganda que estava no ar. A rede de lojas de artigos esportivos Centauro preferiu apostar na oferta de serviços e combinou a onda dos aplicativos com a das corridas de rua. O “Treinador Centauro” foi lançado no ano passado e oferece orientação de treinamento para quem quer correr ou caminhar. Criado com a ajuda de uma assessoria esportiva, o aplicativo oferece treinos semanais e está instalado hoje em cerca de 10 mil aparelhos – 40% deste número em celulares iPhone.

“O lançamento do aplicativo foi motivado pelo objetivo de aproximar a marca do seu cliente, lhe oferecendo um serviço gratuito e de qualidade”, conta a gerente de marketing da Centauro, Francis Amado. O aplicativo, claro, também traz uma espécie de vitrine de produtos, com opções de tênis e outros artigos para a prática do esporte. “Temos 100% de retorno na interação entre a marca e o cliente. O que, sem dúvida, é um ganho de valor para o grupo. Quanto mais conseguirmos oferecer um serviço de qualidade, que incentive o esporte, isso significará um ganho para o cliente e para a rede, pois estamos potencializando o core do nosso segmento, o esporte.”

Festa portátil

Lançado há pouco mais de um ano, o aplicativo da marca de cerveja Heineken ajuda o usuário a localizar bares que oferecem a marca na sua cidade – combinado com o sistema GPS, ele também pode traçar a rota até eles. O aplicativo também colabora na organização de uma festa – o “Party Makers” faz o cálculo da quantidade de bebida necessária. Para isso, basta você informar o tipo de eventos, onde será a festa, em qual horário e qual a quantidade de homens e mulheres presentes. O programa faz o cálculo de quantas latinhas, garrafas ou barris da bebida serão necessários, e ainda mostra a quantidade ideal de gelo para a festa.

Patrocínio

O custo para fazer um aplicativo, diz o diretor da F.biz, varia conforme a complexidade da ferramenta e também do seu uso – quanto mais plataformas, mais caro. A maioria dos projetos, segundo Castelo, varia entre R$ 30 mil e R$ 100 mil. “Não é um investimento alto, se pensarmos no retorno”, diz. “Outro conceito interessante que também vem crescendo muito é o patrocínio de aplicativos. É o caso da Bohemia, por exemplo, que assina o guia de bares e restaurantes da Veja São Paulo.”
 
Escolha o seu


Os aplicativos fazem de tudo. Escolha o seu:

Nivea

O usuário informa a idade e o tipo de pele, e o programa diz qual produto usar e manda um aviso para lembrá-lo de reaplicar o protetor.

Corinthians

O usuário tem acesso a informações sobre o time e os jogadores, a notícias oficiais e fotos exclusivas de treinos e da concentração. Pelo aplicativo também é possível acompanhar a tabela e os jogos dos campeonatos disputados pelo time. O aplicativo está disponível na App Store por US$ 4,99.

Oakley

A marca de óculos esportivos patrocina um aplicativo voltado para surfistas – ele fornece informações sobre as condições das ondas de todo mundo, temperatura e vento, e dá dicas dos melhores picos de surf.

Cinemark

O aplicativo oficial da rede de cinemas permite a consulta à programação e aos horários das sessões com diversos critérios – cinema mais perto de casa (pelo GPS), filme e preço.

Frommer’s Travel Guide

Aplicativo desenvolvido para mochileiros, ele dá dicas de viagens, tem “calculadora de gorjeta”, check list de itens para levar na mala – lembra o usuário de levar meias limpas, por exemplo – e conversor de moedas (calcula o câmbio de 170 países pelo valor atualizado). O aplicativo é em inglês, mas está disponível no Brasil.

Nestlé

Livro de receitas digital, o aplicativo também permite que o usuário crie uma “lista de compras” dos produtos e encaminhe receitas por e-mail.

Volkswagen
“Think Blue Challenge”

Joguinho educativo e inteligente, em que ganha não o motorista que corre mais, mas o que respeita as leis de trânsito.

Corujão

O aplicativo da concessionária traz uma lista de produtos e também das lojas, possibilitando contato direto com elas.

Gol

Quem instala o aplicativo pode fazer o check in pelo telefone, para partidas de seis aeroportos Congonhas (SP), Guarulhos (SP), Brasília, Confins (MG), Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ).

Livrarias Saraiva

O aplicativo dá acesso à loja virtual da rede e mostra os lançamentos de livros, cds, dvds e jogos.

Tecnisa e Gafisa

Os aplicativos das construtoras permitem a escolha de imóveis pelo iPhone, com pesquisa por localidade, preços, e dimensões do imóvel.

Habibs

Com o programa, o usuário tem acesso ao cardápio (com fotos) e pode, inclusive, fazer o pedido pelo Iphone.

Colaborou Alexandre Costa Nascimento

Opinião
Aplicativo inútil é marketing que não cola

Enquanto muitas empresas tentam explorar essa “nova fronteira” do marketing, numa espécie de corrida espacial para dominar o lucrativo território da tecnologia móvel, saíram na frente aquelas que entenderam o óbvio: o iPhone/iPod Touch nada mais é do que uma estação de utilitários que cabe no bolso.


É isso que deve ser entendido pelos marqueteiros e desenvolvedores de softwares para os aparelhos: na prática, o que diferencia o sucesso ou não de um aplicativo não é a simples exposição de uma marca ou produto nessa nova mídia, apenas para mostrar o quanto ela é “cool”, mas sim a funcionalidade e a comodidade que o aplicativo traz para o dia a dia do usuário.Os bancos foram os primeiros a perceber isso e desenvolveram uma gama de aplicativos que permitem ao usuário, por exemplo, pagar as contas do mês do conforto do sofá de casa ou a localizar a agência ou caixa eletrônico mais próximo da localização do usuário.


Na hora de se divertir, dá para consultar a programação do cinema e saber o endereço do bar mais próximo que serve a sua marca de cerveja favorita.

Movido por pura curiosidade, instalei o programa da Centauro que promete ser um “personal trainer de bolso”, o que acabou resultando em minha mais nova investida para vencer o sedentarismo. Além de já ter cumprido as duas primeiras etapas do programa, inconscientemente já divulguei o aplicativo – e consequentemente a própria marca – para meia dúzia de amigos.

Enquanto isso, já instalei e desinstalei outras dezenas de aplicativos – alguns engraçadinhos, outros simplesmente inúteis. Esses são sempre os primeiros a serem apagados da memória; tanto da do aparelho, quanto da do consumidor.
 
Da Gazeta do Povo

Escola pública joga no lixo 150 livros doados

(ou o porquê de o Brasil estar onde está)

Cerca de 150 livros didáticos e de literatura encontrados na lixeira da Escola Municipal Donatila Caron dos Anjos, em caixas de papelão e sacos pretos, ontem pela manhã, no bairro Uberaba, em Curitiba, causaram confusão. O material foi coletado e enviado à doação. Uma hora depois que a reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação, a escola resolveu pedir os livros de volta. A justificativa é que o descarte fora feito por engano.


Indignação: estudante de Direito Josivânia Rorim, 34 anos, resolveu recolher as obras descartadas e doá-las

Por volta das 11h15 de ontem, a estudante de Direito Josivânia Rorim, 34 anos, encontrou o material na lixeira da escola. Depois que confirmou com uma funcionária o descarte, ela resolveu levar as duas caixas de papelão e os três sacos de lixo para casa. À tarde, a estudante entregou as 156 obras – na maior parte livros didáticos de inglês, português, ciência e história, além de livros de Jorge Amado e Mário de Andrade –, ao Centro de Con vivência do Templo Batista (Ce com), no mesmo bairro.

Por coincidência, as 80 crianças entre 5 e 13 anos atendidas pela instituição, no período do contraturno, são na grande maioria provenientes da escola municipal on de os livros foram encontrados. “Se eles não usam lá, aqui é fundamental”, afirmou o coordenador do projeto, Cesar Hen ning, 40 anos, lembrando que o material didático é usado nas aulas de reforço.

Em menos de uma hora, após contato da reportagem com a Secretaria Municipal de Educação, a diretora da escola, Cristina Fiorillo, pediu a devolução dos livros. Em nota enviada por e-mail, a pasta informou que as escolas da Rede Municipal de Ensino não têm autorização para jogar livros no lixo. No caso específico, o fato aconteceu por engano e deverá ser investigado.

Ao ser ouvida pela reportagem, Cristina informou que o material foi deixado no lixo sem a autorização da direção. Os livros foram recebidos em doação há poucos dias, e, por falta de tempo, não tinham sido organizados.
 
Descarte


Encontrar livros no lixo não é incomum. Veja outros casos:
  • Março de 2010 – 12 mil livros são retirados de um lixão de Iporá, em Goiás. Segundo a Secretaria de Educação de Goiás, os livros que não são mais utilizados são reciclados.
  • Novembro de 2009 – Livros didáticos foram encontrados em uma caçamba, em frente de uma escola na periferia de Ribeirão Preto (SP). Grande parte dos 1,5 mil livros não tinham sido usados.
  • Setembro de 2009 – Na Vila das Torres, em Curitiba, uma biblio teca comunitária foi montada com livros retirados do lixo. O acervo hoje é de cerca 6 mil obras.
Da Gazeta do Povo

Opinião de Flávio St Jayme:
É nessas horas que a gente entende o porquê do país estar onde está. Com jovens cada vez mais ignorantes sem saber escrever corretamente e sem cultura, achando que ler não leva à lugar algum. Se a escola joga os livros fora, quem vai estimular a leitura? Simplesmente revoltante a atitude, e nos faz pensar se devemos doar os livros usados à escolas municipais...

Política virtual é vista com receio por Curitibanos

22 de abr. de 2010

O uso de redes sociais da internet como forma de propaganda dos candidatos divide os curitibanos: 52% concordam e 45% discordam
KÁTIA CHAGAS

Os políticos que estão apostando nas ferramentas sociais da internet – como Orkut e Twitter – para conquistar votos nas eleições de outubro precisam aprender a interagir bem com os eleitores-internautas. Em Curitiba, pelo menos, uma grande parcela da população não vê com bons olhos o uso das mídias sociais pelos candidatos como forma de divulgação e comunicação. De acordo com levantamento do instituto Paraná Pesquisas, a maioria (52%) aprova o uso. Mas o porcentual daqueles que desaprovam está bem próximo: 45%. Outros 3% não souberam responder.


De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, as redes sociais digitais vão ganhar repercussão muito maior durante a campanha eleitoral, e por isso os candidatos agem certo ao aderirem a essas ferramentas. Além de se informar sobre as promessas de campanha, os internautas terão acesso aos “bastidores”, o que é um atrativo a mais. “Além de querer saber o plano de governo do candidato, as pessoas gostam da pimenta, da fofoca, querem saber de quem o político está falando mal”, disse Adriana Amaral, doutora em Comunicação Digital e professora da Universidade Tuiuti e pesquisadora do CNPQ.
 
Para Vinícius Nagem, professor da Faculdade Expoente e especialista em marketing político-eleitoral, o Twitter, por ser um espaço para manifestações curtas – no máximo 140 caracteres – vai funcionar como um Big Brother, acompanhando a vida diária do candidato. “É um canal que chama para o debate, mas não aprofunda ideias”, observa.


O Twitter, que às vezes se assemelha a um diário ou a um bloco de notas, ainda é pouco conhecido em relação ao Orkut – portal que reúne páginas pessoais e de comunidades sobre determinados temas. Mas, para o diretor do Parará Pesquisas, Murilo Hidalgo, o microblog está ganhando repercussão porque os meios de comunicação estão reproduzindo e comentando as mensagens postadas. “Isso faz com que o Twitter tenha força maior”, afirma. Como exemplo, ele cita o espaço conquistado pelo ex-governador Roberto Requião (PMDB), que é o mais comentado no Paraná pelo estilo crítico.

Testes

De acordo com Nagem, que também é diretor da Associação Brasileira dos Consultores Políticos (ABCOP), a eleição de outubro será histórica. “Essa eleição é um marco no marketing político do Brasil. Hoje o acesso à internet não se dá só via computador, mas por celular e outros mecanismos que não existiam anteriormente”, observa. Segundo ele, várias ferramentas novas serão testadas. Os candidatos terão condições de interagir de forma direta com o eleitorado, independentemente de onde estejam, graças às ferramentas virtuais. “Um candidato na Boca Maldita com uma bandinha, por exemplo, vai poder mandar mensagem ou até um filme via celular. Tudo que é novidade encanta”, diz.

No entanto, a desconfiança dos curitibanos em relação à internet como “santinho virtual” mostra que o sucesso nas urnas depende da estratégia usada pelo candidato para adequar o discurso ao perfil do eleitorado. As ferramentas como Twitter, Orkut, blogs e o Facebook (outro site que reúne redes de amigos e comunidades com algo em comum) vão ser usadas de forma conjugada na eleição. O que vai fazer a diferença será a linguagem usada por cada político em cada rede social. Para Adriana, da Tuiuti, o tom pessoal nas mensagens é que vai dar credibilidade e ganhar a confiança dos potenciais eleitores. “As pessoas estão em busca de conteúdo personalizado, não da opinião postada lá por um assessor do político. Querem relatos pessoais sobre o que pensam e pretendem, além da plataforma da campanha.”

Por outro lado, especialistas alertam para a necessidade de controle do conteúdo no mundo virtual durante a campanha (leia mais abaixo). Murilo Hidalgo defende uma fiscalização rigorosa por parte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Segundo ele, denúncias infundadas, criadas por adversários políticos, podem confundir o eleitor. “Acho que a internet vai ser muito mais usada para o mal do que para o bem”, prevê o diretor do Paraná Pesquisas.
 
Da Gazeta do Povo

Mercado Municipal tem aulas de sushi e de sashimi

A gastronomia oriental é o destaque das aulas de culinária oferecidas por comerciantes do Mercado Municipal neste fim de semana. Na lista de receitas estão oito pratos e duas bebidas, entre eles o tradicional sushi e sashimi, além de drinques de sakê. As aulas acontecem na cozinha do Mercado de Orgânicos.


A primeira aula, nesta quinta-feira (22), das 14h30 às 17h, será de tempurá (empanado japonês de legumes) e yakisoba (espécie de macarronada oriental), com a instrutora Olga Hieda. A organização do curso é da loja Box Momiji.

Na sexta-feira (23), das 19h às 22h, é a vez da Peixaria São José, que levará para a cozinha os instrutores Peterson Sanzovo e Conrado Fujibayashi com suas receitas de frango xadrez, yakitori (espetinho de frango grelhado) e a sakerita, famosa caipirinha de saquê com morangos.

Sushi e sashimi são o prato principal do sábado (24). Serão duas aulas, pela manhã, das 9h às 12h, com o instrutor Cláudio Abe, e das 14h às 17h, com Sanzovo e Fujibayashi . As aulas serão práticas e teóricas, com três horas de duração. Cada aula custará R$ 50, com limite de 20 participantes.

"A culinária é um dos principais elos para o fortalecimento e propagação das diferentes culturas presentes no Mercado Municipal, especialmente a japonesa", diz o presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal, Mário Yamasaki.

Os cursos estão programados de abril e junho, com um prato diferente a cada aula. Para maiores informações entre em contato pelo e-mail culinaria@mercadomunicipaldecuritiba.com.br ou na secretaria da Acesme - Associação dos Comerciantes do Mercado, no box 328 do piso superior.

Aulas programadas para abril

Quinta-feira, 22 - Yakisoba e Tempurá, das 14h30, às 17h
Sexta-feira, 23 - Frango Xadrez, Yakitori e Sakerita, das 19h às 22h
Sábado, 24 - Sushi e Sashimi, das 9h às 12h
Sábado, 24 - Sushi: Urumaki (Filadélfia e Romeu e Julieta), Temaki (salmão e Califórnia) e drinque de sakê.

Do Bem Paraná

“Pirataria” cresce 30% perto do Dia das Mães

Levantamento da fiscalização municipal aponta a apreensão de 82.346 unidades em quatro meses

O movimento do comércio ilegal cresce 30% em Curitiba com a proximidade do Dia das Mães, que será comemorado em 9 de maio. A informação é do Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal do Urbanismo (SMU), encarregado de reprimir a compra e venda de produtos falsificados e contrabandeados.


“A pirataria mostra sua força em épocas comemorativas”, diz o gerente de Planejamento do departamento de Fiscalização da SMU, Élcio Guilherme Cooper. “É preciso entender que esse tipo de comércio atrapalha a economia e alimenta o crime organizado.

Além disso, os produtos podem até prejudicar a saúde do consumidor, pois são fabricados sem fiscalização. Presentear a mãe com pirataria é, no mínimo, uma atitude de mau gosto”, afirma.

A Prefeitura de Curitiba tem seis equipes de fiscais, que passam por treinamento contínuo, para percorrer a cidade em busca de mercadorias piratas e também de produtos que são comercializadas sem autorização.

Para o Dia das Mães, a lista dos produtos piratas oferecidos cresce. Além de DVDs e CDs, perfumes e óculos escuros falsificados ganham espaço nas barracas. “Entre as marcas de cosméticos e perfumes, as mais falsificadas em Curitiba são O Boticário e Natura”, conta Cooper.

Ação — Para combater a pirataria, a Secretaria Municipal do Urbanismo tem intensificado o trabalho de fiscalização. De janeiro a abril de 2010, as equipes apreenderam 82.346 unidades de mercadorias piratas. O número é 28% maior que no mesmo período de 2009, quando foram apreendidas 64.696 unidades.

Do total recolhido até o momento, 64.428 eram DVDs, 11.993, CDs e 2.067, carteiras de cigarros. Os bairros com maior incidência de apreensão são Sítio Cercado, Pinheirinho e Santa Felicidade e Centro.

“Temos um desafio constante, a pirataria está associada ao crime organizado. Se fechamos o cerco em uma região, os criminosos rapidamente migram para outra. Por isso, a fiscalização tem de ser permanente”, afirma o diretor do Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal do Urbanismo, José Luiz de Mello Filippetto.

Antes de chegar à Receita Federal, onde serão destruídos, os produtos apreendidos passam por um rigoroso controle de apreensão.

Em primeiro lugar, são recolhidos pelos fiscais em sacos com a sigla da SMU e lacrados. O lacre é numerado e esse número é registrado no auto de apreensão assinado pelo vendedor ambulante.

No depósito da SMU, confere-se o número do lacre com o número que consta no auto. Quando o saco é aberto, é contabilizada a quantidade de material, que precisa ser exatamente igual àquela registrada no auto de apreensão.

A contabilidade é lançada em um sistema da secretaria. Os produtos, então, são encaixotados e encaminhados para a Receita Federal para a destruição.

Os funcionários da Receita contam o material recebido e emitem um documento com o número da contagem, que novamente é lançado no sistema da SMU.

Mau negócio

Por que comprar produto pirata não vale a pena?

Produtos piratas têm qualidade inferior
Como não há fiscalização, podem ser fabricados com elementos prejudiciais à saúde
Não há garantia
A pirataria prejudica o comércio legal e contribui para a sonegação de impostos
Diminui a criação de empregos formais
Alimenta o crime organizado. A rede de produção e distribuição costuma ser protegida por grupos armados.
Dados da Interpol dizem que, atualmente, a pirataria movimenta 520 milhões de dólares no mundo, quase 70%
a mais que o tráfico de drogas, que gera cerca de 320 milhões de dólares
Acaba com a possibilidade de competição justa no mercado

Do Jornal do Estado

Detalhes de Glee “Em Busca da Fama” em DVD no Brasil!

20 de abr. de 2010

Finalmente temos notícias de como será o primeiro volume da 1ª temporada de Glee “Em Busca da Fama” ( que subtítulo é esse?! ) aqui no Brasil.


Com lançamento previsto para o dia 26 de maio, a Fox anunciou:

1ª Temporada volume 1 em Box com 4 discos com os 13 primeiros episódios da série em estojos slim, com luva! Já era de se esperar o slim, “praticamente inevitável”. Mas teremos uma outra opção, não que alguém vá conseguir fugir do slim, mas teremos uma edição com Lata+CD. Resta saber se nessa lata caberá o volume 2 da primeira temporada quando esta for lançada.

Abaixo as imagens divulgadas do Box e da lata:
 

Para quem não acompanha a série, só lembrando: a 1ª temporada não foi encerrada, ela teve uma “pausa” e por isso o lançamento agora apenas do volume 1, assim como ocorreu nos Estados Unidos, veja neste post.


Informações Técnicas:

Áudio: Inglês(Dolby Digital)

Aspect Ratio: Widescreen Anamórfico 1.78:1

Legendas: Inglês, Português e Espanhol

Esse box e a lata já se encontram em pré-venda em algumas lojas.


Box R$99,90

Lata+CD R$119,90

Do Blog do Jotacê

Tiradentes?? No Brasil não importa saber quem foi, mas sim celebrar o feriado

Nas ruas, pouca gente lembra quem foi Joaquim José da Silva Xavier. Morto em 1792 pelo governo português, inconfidente é lembrado com feriado em todo o país

Milhares de brasileiros que irão desfrutar amanhã do feriado de 21 de Abril, celebrado em todo o país, não lembram quem foi Tiradentes e o que o personagem histórico homenageado nesta data representou para o Brasil. A história de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, é contada no ensino fundamental, como parte importante da formação do Estado nacional. Mas a memória muitas vezes não ajuda a lembrar os fatos.


Perguntando a curitibanos ontem nas ruas da cidade, a reportagem ouviu muitas vezes frases como “não lembro” e “não sei”. Além disso, algumas memórias que surgiam estavam erradas. É o caso da barba e dos cabelos longos que aparecem nos quadros clássicos sobre o tema (veja quadro ao lado).

Tiradentes é um dos personagens da Inconfidência Mineira. O movimento, que aconteceu no fim do século 18, foi uma tentativa de revolta da elite mineira contra o domínio português. A execução da derrama, medida que permitia a cobrança forçada de impostos atrasados, mesmo que fosse preciso confiscar todo o dinheiro e bens do devedor, foi o estopim da rebelião. A ideia era separar o Brasil e Por tugal. O movimento acabou sendo descoberto e abortado pela Coroa portuguesa em 1789. Tiradentes e os demais “inconfidentes” foram presos e esperaram a finalização do processo durante três anos. Em parte por ter sido o único a assumir a responsabilidade, em parte, provavelmente, por ser o inconfidente de posição social mais baixa (os outros ou eram mais ricos ou detinham patente militar superior, Tiradentes foi o único condenado à morte). Foi executado numa manhã de sábado, em 21 de abril de 1792. Mesmo após a Inde pendência do Brasil, em 1822, e durante todo o Império, o mártir continuou como uma personalidade histórica relativamente obscura. Foram os fundadores da República que buscaram na figura de Tiradentes uma personificação da identidade do Brasil, mitificando a sua biografia. Assim, Joaquim José da Silva Xavier tornou-se patrono cívico do Brasil e herói nacional: seu nome está no Livro de Aço, que relaciona o nome dos homenageados através do Panteão da Pátria e da Liberdade, localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
 
Fatos sobre o mito
 
Você se lem bra sobre a história de Ti radentes? Veja alguns fatos básicos sobre Joa quim José da Silva Xavier:


Como Tiradentes morreu?

O governo tratou de transformar a execução de Tiradentes numa demonstração de força da Coroa portuguesa. A leitura da sentença durou 18 horas. Tiradentes seguiu em procissão pelo centro da cidade até a cadeia pública, onde foi enforcado e esquartejado. Sua cabeça foi erguida em praça pública.



Por que a imagem clássica de Tiradentes que conhecemos está errada?

Provavelmente Tiradentes não estava cabeludo ou barbudo quan do morreu. Sua imagem tradicional, de barba e camisolão, à beira do ca dafalso, vagamente parecida com a de Jesus Cristo, foi criada pelos ideó logos positivistas. Os histo riadores revelaram que, como militar, o máxi mo que Tiradentes poderia ter era um bigode. E, na prisão, onde pas sou os últimos três anos de sua vida, os detentos eram obrigados a raspar barba e cabelo para evitar piolhos.

Por que Tiradentes tinha esse apelido?

Devido à sua atuação como dentista. Mas ele também foi tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político.

Tiradentes sempre foi considerado um herói?

Não. Desde o fim da Inconfidência, em 1789, até a Proclamação da República, exatamente cem anos depois, Tiradentes foi um perso nagem quase esquecido, tratado pela Coroa portuguesa e depois pelo Império como um traidor. Foi só depois de 1889 que os republicanos decidiram recuperar a imagem do inconfidente, com a ideia de buscar no passado a imagem de um mártir que havia morrido pela causa da independência do Brasil.
 
Da Gazeta do Povo

Oleaginosas diminuem risco de Mal de Alzheimer, diz estudo

Uma dieta rica em frutas oleaginosas (como castanhas, nozes e amêndoas), peixe e legumes diminui significativamente as chances de que uma pessoa desenvolva o Mal de Alzheimer, segundo um estudo publicado na revista científica Archives of Neurology.


O pesquisador Yian Gu e seus colegas do Medical Centre da Columbia University, em Nova York, Estados Unidos, analisaram as dietas de 2.148 adultos em idade de se aposentar vivendo em Nova York.

Durante os quatro anos de duração do estudo, 253 dos adultos do grupo desenvolveram o Mal de Alzheimer.

Quando os pesquisadores estudaram em detalhe as dietas de todos os participantes no estudo, perceberam um padrão.

Adultos cujas dietas incluíam mais frutas oleaginosas, peixe, aves, frutas e verduras e menos laticínios gordurosos, carne vermelha e manteiga apresentaram muito menos chances de sofrer de demência.

Frutas oleaginosas como pistache, em combinação com carnes brancas e vegetais, ajudam a prevenir o mal de Alzheimer (Foto: Getty Images)

Influência

Os pesquisadores acreditam que o segredo esteja nos diferentes níveis de nutrientes específicos que essa combinação de alimentos oferece.

Por exemplo, dietas ricas em ácidos graxos (como Ômega 3), vitamina E e folatos (como o ácido fólico), mas pobres em gorduras saturadas, parecem ser as melhores.
 
Há muito se suspeita de que nutrientes podem influenciar os riscos de demência.


Os folatos reduzem os níveis do aminoácido homocisteína (que foi associado, em estudos anteriores, ao Mal de Alzheimer) na circulação sanguínea.

Da mesma maneira, a vitamina E pode oferecer proteção devido ao seu forte efeito antioxidante.

Por outro lado, ácidos graxos saturados e monoinsaturados podem aumentar os riscos de demência ao encorajar a formação de coágulos no sangue, dizem os pesquisadores.

Comentando o estudo, Rebecca Wood, diretora-executiva do Alzheimer's Research Trust, disse: "Entender a conexão entre dieta e os riscos de demência pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de doenças como o Mal de Alzheimer em algumas pessoas".

"Adaptar nosso estilo de vida à medida em que ficamos mais velhos - fazendo exercícios regularmente, prestando atenção à nossa dieta e mantendo uma vida social ativa - pode reduzir os riscos de demência".

"Mas infelizmente", acrescentou Wood, "não há dieta ou estilo de vida que elimine esses riscos por completo".

Na opinião da especialista, com 35 milhões de pessoas sofrendo de demência no mundo hoje, é importante que as pesquisas sejam direcionadas para a criação de novos tratamentos.
 
Do Último Segundo

Glee estreia na tevê aberta ainda este ano

19 de abr. de 2010

A produção de grande sucesso nos EUA e vencedora do Globo de Ouro 2010 deverá ser exibida pela Rede Globo a partir deste ano

Glee, um dos maiores fenômenos da tevê americana nos últimos anos, teve os direitos de exibição da primeira temporada recentemente comprados pela Rede Globo. A série já é exibida no Brasil pelo canal por assinatura Fox, mas passará a ser veiculada em tevê aberta ainda em 2010.




Apesar de os direitos já adquiridos, a Globo ainda não sabe o que fará com a série. O problema no momento é encaixar Glee na já apertada grade de programação global. Uma Família da Pesada, uma das séries de animação mais festejadas nos EUA, enfrentou o mesmo problema anos atrás e acabou sendo alocada nas madrugadas de sábado para domingo, após o Altas Horas. Se o mesmo acontecer com Glee, é bem provável que o show não repita – nem de longe – o retumbante sucesso alcançado entre os americanos. Fato que seria digno de lamentação.

O furor midiático causado por Glee nos EUA é facilmente explicado. Um dos principais “cabeças” da série é Ryan Murphy, responsável também por outra produção televisiva de sucesso: Nip/Tuck. E quem já assistiu à primeira meia-temporada de Glee na FOX, ficou bem feliz ao constatar que Murphy não cometeu os mesmos erros que levaram Nip/Tuck ao ostracismo após duas temporadas de muito sucesso.

Murphy se encarrega também da seleção musical e escolhe pessoalmente as canções para todos os episódios. Os outros dois nomes que assinam a criação de Glee são Brad Falchuk e Ian Brennan.

Mas nem só de bastidores vive a televisão. Para chegar onde chegou, Glee conta com um elenco talentoso, carismático e afinado. Também traz à cena uma competente mistura de coreografias e músicas empolgantes que cativam até o mais taciturno telespectador.

Como se não bastasse, a série ainda apresenta doses fartas – mas subliminares – de tensão sexual juvenil bem dosada, além daquele tipo de qualidade dramatúrgica capaz de criar laços de identificação com uma faixa de público que vai dos 8 aos 80 anos. O visual e a atmosfera de Glee contagiam, mas é no coração que a série realmente pega.

Afinal, quem já não se sentiu excluído? Seja na escola, na roda de amigos ou mesmo no trabalho, a grande maioria dos seres humanos já vivenciou a experiência de não fazer parte do grupo. E é exatamente essa a temática de Glee. A série mostra a saga de jovens alunos em busca de um lugar ao sol. Eles têm entre 15 e 17 anos, não tem amigos, não são populares, mas vêem suas vidas se transformarem após entrarem para o grupo do coral.

Só que Glee não trata apenas de fracassos. Há também garotos e garotas da elite escolar, como líderes de torcida e jogadores de futebol. A mistura dá ao programa a dramaticidade necessária à fluidez da trama, que é sempre intercalada por excelentes números musicais e rasgos generosos de comicidade.

Porém, muitos ainda associam Glee a outras produções musicais para adolescentes, como High School Musical ou Hannah Montana. Mas a série foge ao estereótipo teen e nem sequer é dirigida ao mesmo público.
Clipe promocional do episódio especial com musicas de Madonna

Inovação

E não é favor algum dizer que Glee apresenta à tevê um novo formato, baseado em passagens dramatúrgicas breves e performances de tirar o fôlego, mas sem a afetação costumeira dos musicais da Broadway ou do cinema. O repertório, por si só, já vale a audiência: músicas de Beyoncé, Rihanna, Salt’n Peppa, Madonna, Bon Jovi, Kanye West, Billy Joel, John Lennon e de vários outros artistas são interpretadas pelos alunos da escola William McKinley. A série redescobriu musicas como Don't Stop Believin, Jump, Endless Love, True Colors, e mais recentemente Highway to Hell e Hello I Love You, prováveis desconhecidas do público Rihanna e Lady Gaga.

Arranjos bem elaborados dão roupagem nova a canções consagradas e conhecidas por todos. A versão produzida para “Rehab”, de Amy Winehouse, executada brilhantemente pelo coral de uma escola adversária num dos episódios iniciais é a prova disso.

As inovações, o texto bem afinado, o talento e o brilho do elenco não passaram despercebidos. Glee, em sua temporada de estreia, foi assistida por quase 100 milhões de americanos e, como se não bastasse, arrematou também o Globo de Ouro 2010 na concorrida categoria Melhor Comédia ou Musical.

É verdade que a série ainda não agradou todos no Brasil e talvez nem venha a agradar. Mas é inegável que Glee traz um frescor à tevê que não se via há muito tempo. Traduzido para o português, glee significa alegria, diversão. E é justamente isso que o seriado oferece. Uma novidade divertida, repleta de alegria e que faz com que o espectador – pelo menos por 60 minutos – também acredite que um dia possa vir a ter o seu lugar ao sol.

Glee celebra a vida, os defeitos e o potencial humano, mesmo escondido, que existe em cada um de nós.

Serviço

A série Glee é exibida todas as quartas-feiras, às 22 horas, no canal Fox.

Da Gazeta do Povo (com adições de Flávio St Jayme)
 

2009 ·Clockwork News by TNB