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Comer fora em Curitiba custa, em média, R$ 13,20

24 de fev. de 2010

Valor está abaixo da média nacional, que ficou em R$ 18,20, segundo estudo da Assert

A refeição para quem trabalha em Curitiba e almoça em restaurantes custa, em média, R$ 13,20. É o que revela levantamento nacional da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert), que reúne empresas do sistema de vouchers e cartões refeição. O valor fica abaixo da média nacional, que é de R$ 18,20 é e o segundo menor entre as capitais brasileiras, só perdendo para Campo Grande, onde a refeição sai por R$ 11,50. A pesquisa avaliou os preços da refeição composta por prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho.



Foram realizadas 3.224 entrevistas pessoais, de Norte a Sul do país, com donos ou responsáveis por estabelecimentos para verificar os preços do prato feito ou comercial; autosserviço (refeição a quilo/preço fixo); prato executivo e a la carte. O estudo foi conduzido pelo Instituto Análise entre os dias 23 de novembro e 18 de dezembro de 2009.

O presidente da Assert, Artur Almeida, considera o preço médio nacional da refeição elevado para os padrões brasileiros, assim como muito superior ao benefício concedido pela maioria das empresas, que varia conforme a categoria profissional, acordos sindicais e a região do País, mas, na média, é de R$ 10,00. Almeida acredita que fatores do custo Brasil, como a alta carga tributária e as elevadas tarifas públicas, influenciam os preços nos estabelecimentos. “O setor de restaurantes tem grande valor social, gera empregos e riquezas para o Brasil. Mas, ao mesmo tempo, é um segmento muito sensível a alterações na economia”, analisa.

A pesquisa está em sintonia com o IPCA do IBGE, que mede os preços para famílias de 01 a 40 salários mínimos e é o indicador oficial de preços, usado pelo governo federal para definir as metas de inflação. A refeição fora do domicílio (um dos itens que compõe o índice) teve grande participação no cálculo da inflação do ano passado: subiu 9,05%, apesar de o IPCA ter ficado em apenas 4,31% nos 12 meses de 2009.

As regiões Sudeste e Centro-Oeste são as que oferecem preços médios mais altos, depois se destaca o Norte do país. As demais regiões registram valores inferiores.

Para este ano, a previsão do presidente da Assert é de que o preço da refeição em restaurante permaneça em R$ 18,20 ou até aumente. Ele citou entre os motivos as fortes chuvas, que contribuem para o aumento dos preços de verduras e legumes, e o crescimento da economia brasileira.

Veja os preços das refeições no Brasil

Sudeste R$ 19,10
Grande São Paulo R$ 19,00
Rio de Janeiro R$ 20,40
Belo Horizonte R$ 15,80
Grande Vitória R$ 20,40
Santos R$ 20,80
Ribeirão Preto R$ 18,10
São José dos Campos R$ 16,80
Campinas R$ 19,10

Região Norte R$ 16,90
Manaus R$ 15,50
Belém R$ 18,90

Região Nordeste R$ 15,60
Fortaleza R$ 13,90
Salvador R$ 17,20
Recife R$ 15,70

Região Sul R$ 15,40
Curitiba R$ 13,20
Joinville R$ 16,70
Porto Alegre R$ 16,60
Florianópolis R$ 17,90
Blumenau R$ 12,40

Centro–Oeste R$ 19,10
Brasília R$ 20,10
Goiânia R$ 16,08
Campo Grande R$ 11,50
Cuiabá R$ 16,70

PREÇO MÉDIO BRASIL R$ 18,20
 
Veja reportagem original aqui.

Banda larga, lenta e cara

22 de fev. de 2010

Provedores vendem acesso à internet alardeando as velocidades máximas previstas, mas não entregam o acesso prometido

ALEXANDRE COSTA NASCIMENTO

A situação do consumidor que assina hoje um plano de internet banda larga no Brasil é análoga à de alguém que compra um carro esportivo, ultramoderno, motor 2.0 turbo, 16 válvulas, mas que revela-se incapaz de ultrapassar os 50 quilômetros por hora. Isso porque, apesar das propagandas que anunciam conexões com “ultra”, “hiper” e “megavelocidades”, as empresas se reservam o direito de inserir nos contratos cláusulas que as isentam de garantir um índice médio da velocidade contratada.



Um levantamento realizado Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), constatou que, na maioria dos casos, a capacidade de transmissão de dados não passa de 40% da velocidade do plano.
 
Na prática, o desempenho de uma conexão em banda larga varia conforme o plano contratado, a rede da operadora, a distância entre o usuário e o servidor e a configuração dos equipamentos. É com base nessas questões técnicas que as operadoras incluem nos contratos as cláusulas de desobrigação de performance. Ainda assim, os produtos são oferecidos aos clientes com base no desempenho máximo teórico, e as mensalidade são cobradas como se essa velocidade fosse, de fato, consumida o tempo todo pelo usuário, contrariando o Código de Defesa do Consumidor (CDC), que garante a nulidade de cláusulas contratuais que impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor pela qualidade do serviço.


“Existe um contrato, que é a base de qualquer negócio e, por isso mesmo deveria ser cumprido. Mas esse contrato tem cláusulas leoninas que, juridicamente, não deveriam ter valor legal algum. O problema é que quem decide isso é a própria Justiça, que como sabemos, também é muito lenta no Brasil. E enquanto não há uma decisão, os clientes continuam sendo lesados”, diz o presidente da Associação Brasileira dos Usuários de Acesso Rápido (Abusar), Horácio Belfor.

Segundo ele, a Agência Na cional de Telecomunicações (Ana tel) deveria ser o órgão en carregado de fiscalizar o setor e zelar pelos interesses dos consumidores. “Comparando com a prestação de outro serviço essencial, é como se a concessionária de energia elétrica entregasse apenas meia-fase nas residências. Acontece que, neste caso, se algum equipamento elétrico queimar na casa do usuário, a empresa é obrigada por lei a ressarci-lo, e a Aneel está lá para fiscalizar. No caso da banda larga, quem é que paga pela perda de produtividade de um cliente, que pode deixar de fechar um negócio?”, questiona.

A Anatel, por sua vez, argumenta que não pode fiscalizar o cumprimento das velocidades de conexão já que não existe nenhuma regulamentação específica neste sentido na Lei Geral das Telecomunicações. “Também do ponto de vista jurídico, a agência não pode interferir sobre este tipo de questão, uma vez que a prestação do serviço de banda larga é firmado em contrato privado entre usuário e empresa”, alega a Anatel através de sua assessoria de imprensa.

Desta forma, a Anatel então só poderia abrir um procedimento administrativo caso haja flagrante descumprimento das cláusulas previstas em contrato. Como nenhuma empresa se compromete com um patamar mínimo de eficiência, os órgãos de defesa do consumidor acabam figurando como único foro para contestação de clientes insatisfeitos.

No início de janeiro, o Idec ajuizou uma ação civil pública contra as principais operadoras de banda larga e a Anatel, pedindo que o consumidor seja cobrado na proporcionalidade da velocidade fornecida de fato. A entidade pede ainda para que seja garantida a possibilidade de rescisão contratual sem multa em caso de descumprimento da oferta ou má prestação do serviço.

Em decisão proferida no último dia 10, o juiz da 6.ª Vara Fe deral de São Paulo, João Batista Gonçalves, decidiu que a Anatel não poderia ser responsabilizada neste processo, argumentando que os contratos celebrados entre as empresas e os consumidores constituem “relação jurídica privada”.

O Idec, no entanto, discorda desse entendimento. “Como é a Anatel quem homologa os contratos, ela deve determinar a substituição de cláusulas abusivas, como as que eximem as empresas de garantir a velocidade de acesso à internet conforme a oferta”, defende a entidade.
 
Operadoras


Oi e GVT culpam “fatores externos”

As operadoras de internet banda larga responsabilizam “fatores externos” como causas pelo não cumprimento de velocidade contratadas. Entre eles estariam fios inadequados ou danificados na casa dos clientes, configuração de equipamentos, servidores externos que hospedam as páginas acessados ou o elevado número de acessos a um mesmo conteúdo.

A GVT, que oferta a banda larga “Power”, com velocidades até 100 Mbps, garante a velocidade máxima apenas para o acesso à própria rede. “Nossa meta é atingir patamares próximos a 100% , porém, quando há interferências externas, não temos como fazê-lo”, diz a companhia. Nesse caso, a empresa não dá a possibilidade de abatimento no valor da fatura, já que não garante nenhum porcentual mínimo no contrato. Segundo a GVT, se ficar constatado por meio de auditoria técnica que a empresa falhou na prestação do serviço de alguma forma, o cliente tem isenção de pagamento da multa por rescisão contratual.

Já a Oi, que vende a banda larga Velox, garante que o termo de adesão ao produto traz as especificações sobre os padrões de qualidade para o funcionamento do serviço. A empresa, no entanto, não especifica se adota um índice médio ou garante uma velocidade mínima para o cliente em seus contratos. Questionada se oferece abatimento no valor da fatura caso não cumpra com um porcentual mínimo dessa ve locidade, a Oi afirma que segue a regulamentação da Anatel e os termos previstos no contrato, que especificam as condições nas quais o cliente tem direito ao ressarcimento. A empresa não cobra multa por rescisão contratual.
 
Veja reportagem original aqui.

Generais, semideuses e seus amantes

20 de fev. de 2010

Relações sexuais entre dois homens eram aceitas na cultura greco-romana, inclusive no exército
PEDRO DE CASTRO

Aquiles, Hércules e Alexandre são personagens (reais ou fictícios) do mundo greco-romano que, além da bravura e da capacidade de liderança, tinham em comum o fato de se relacionarem sexualmente com outros homens. Se a existência de militares que mantêm relações homoafetivas ainda é vista com ressalva em muitos países, inclusive no Brasil, a realidade era bem diferente entre os povos que geraram muitos dos ícones de heroísmo nas forças armadas.

Os antigos gregos e romanos não concebiam a orientação sexual em termos de hétero, homo ou bissexualidade, e por isso tais personagens não se encaixam nesses conceitos. No entanto, ambas as sociedades estabeleciam uma relação entre a posição ativa ou passiva que um dos parceiros assumia durante o ato sexual e sua cidadania – cidadãos adultos na primeira; escravos, mulheres, estrangeiros e adolescentes, na segunda.

Na Grécia Antiga, a mais difundida e aceita forma de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo – ou homoerotismo – era a pederastia entre homens adultos e adolescentes. Cidadãos plenos (homens adultos, livres e gregos) da pólis com mais de 30 anos cortejavam garotos entre os 13 e 20 anos que viriam a ser cidadãos. O próprio casamento se dava entre homens na casa dos 30 e meninas com metade dessa idade. “Isso não excluía relações com a esposa, escravos e prostitutos, de ambos os sexos. O importante é que o cidadão fosse o ativo”, sintetiza o historiador Daniel Barbo, autor do livro O triunfo do falo: homoerotismo, dominação, ética e política na Atenas Clássica.

O adulto erastes (aquele que ama) se aproximava do jovem erômenos (objeto do amor) no ginásio de esportes e nos banquetes para homens. A relação entre os dois tinha um aspecto pedagógico, uma vez que era função do erastes introduzir o jovem na vida pública grega, nas artes da guerra e servir-lhe de modelo de conduta. “A vida pú bli ca era extremamente complexa e o mais jovem se beneficiava do conhecimento e círculo de amizades do mais velho”, esclarece o historiador. Aos 20 anos, o jovem se tornava um cidadão pleno, e era esperado que a relação acabasse, mas havia certa tolerância se continuasse.

Havia atração sexual entre os dois, que era consumada com mais ou menos frequência, dependendo da pólis. “Para o antigo grego era a forma mais elevada de expressão de Eros, o deus do amor, uma vez que se dava entre iguais. Ao contrário do casamento, em que a mulher era vista como inferior e instrumento de reprodução da vida. A esposa era ligada ao lado animal do homem e o amante, à cultura”, analisa Barbo.
 
Guerreiros


O modelo exemplar desta relação era justamente aquela entre dois guerreiros – Aquiles e Pátroclo, personagens da Ilíada de Homero. “Apesar de a obra, que é do século 9 a.C., não deixar claro qual o caráter do envolvimento entre os dois, a leitura que todo grego do século 6 antes de Cristo fazia era de que se tratava de uma relação pederástica”, observa o doutor em História Social Fábio Lessa, que pesquisa a sexualidade na Grécia clássica. É a morte de Pátroclo em batalha pelas mãos de Heitor, príncipe de Troia, que faz Aquiles retornar à batalha e vingar seu erômenos.

A ideia de que o perigo que se abatia sobre um amante motivaria o guerreiro foi o que levou à criação do Batalhão Sagrado de Tebas, formado por 150 casais de amantes. O ímpeto desse batalhão garantiu a supremacia militar de Tebas sobre a Grécia por quatro décadas, desde a libertação do jugo espartano, em 371 a.C., até a derrota e extermínio para o exército macedônico de Filipe II, em 338 a.C., comandado por seu filho, Alexandre – o mesmo Alexandre que viveria para se tornar um herói clássico nos moldes de Aquiles e manteria uma relação com seu general Hefestião, similar à que havia entre os personagens da Ilíada.

Alexandre e Hefestião eram amigos de infância que lutaram juntos as campanhas macedônicas. Historiadores de períodos posteriores não eram explícitos sobre o envolvimento dos dois, mas a cultura da época torna pouco provável que não houvesse um componente sexual. É relatado que, de passagem pelas ruínas de Troia, Alexandre e Hefestião prestaram homenagens – o primeiro ao túmulo atribuído a Aquiles; o segundo, ao de Pátroclo. Mas a importância de Hefestião fica evidente após sua morte, em 324 a.C. Alexandre ficou arrasado e chorou por vários em dias em cima do corpo do amante, ao fim dos quais cortou seu cabelo curto e colocou as mechas nas mãos do morto, como fizera Aquiles com Pátroclo. O próprio Alexandre morreria poucos meses depois.

Roma

Na Roma republicana, o componente hierárquico no homoerotismo era mais forte. A relação visava somente a satisfação sexual do cidadão com es trangeiros e escravos. O jovem romano atingia a cidadania plena ao 14 anos, o que impedia a prática da pederastia nos moldes gregos, uma vez que a convenção social não permitia a passividade ao adulto. En quanto na Grécia o homoetorismo en volvia os social men te iguais, mas de diferentes idades, em Roma acon tecia en tre ho mens de diferentes ca madas sociais.

“Pelo Direito romano, escravos e mulheres eram propriedades e, portanto, objetos sexuais”, resgata o professor de Anti guidade Greco-romana da Universi dade Fe deral de Pelo tas Pau lo Possamai. Ao longo do declínio da Repú blica e início do Impé rio, no século 1 a.C., a cultura grega foi assimilada e uma forma adaptada de pederastia se tornou comum. O senhor romano buscava no jovem escravo, servo liberto ou estrangeiro não mais somente a satisfação sexual, mas o amor de Eros.

“Para evitar que comandantes assediassem seus subalternos, uma vez que o exército romano era composto por cidadãos, instituiu-se a tradição de levar os escravos amantes durante as longas campanhas. Como acontecia com as prostitutas e os exércitos ocidentais até o século 19”, compara. O homoerotismo passou a ser alvo de críticas cada vez mais contundentes até ser banido no século 4, com a adoção do cristianismo no Império.
 

Pares lendários e históricos


Em alguns casos, a relação era confirmada; em outros, apenas insinuada.


Aquiles e Pátroclo

Os gregos do período clássico viam a relação entre os personagens da Ilíada de Homero como pederástica. A morte de Pátroclo pelas mãos do príncipe troiano Heitor é o principal motivo para o retorno de Aquiles à batalha.

Alexandre e Hefestião

Os dois amigos de infância se reencontraram nas campanhas macedônicas. A relação entre os dois era comparada à de Aquiles com Pátroclo. Alexandre chorou a morte de Hefestião por dias seguidos, morrendo ele próprio meses depois.

Héracles e Iolau

Chamado de Hércules pelos romanos, o semideus teve várias relações pederásticas, a mais famosa delas com seu sobrinho Iolau. Alimentando a tradição grega, Iolau era também o aprendiz de Héracles nas artes da guerra.

Júlio César e Nicomedes

Relatos dão conta de que o jovem Júlio César tivera uma relação homoafetiva com o rei Nicomedes IV durante sua estada no reino da Bitínia. A história não pesou negativamente na sua carreira.

Harmódio e Aristogeiton

Os dois amantes se tornaram símbolos da luta contra a tirania após o assassinato do déspota ateniense Hiparco. A conspiração foi seguida de uma revolta que derrubou a dinastia Peisistratida e estabeleceu a democracia na pólis.
 
Transgressões às regras eram comuns
 
Apesar de a convenção social na Antiguidade greco-romana desaprovar a passividade do cidadão adulto em uma relação com outro homem, essa norma era frequentemente transgredida. Os próprios amores de Aquiles e Alexandre envolvem dois adultos, apesar de nos casais haver uma divisão entre erastes e erômenos que era independente das idades – sendo o erastes sempre o mais poderoso. “A relação idealizada era uma, mas não havia nenhuma regra formal que impedisse a relação entre dois adultos”, pondera o pesquisador Fábio Lessa.


Coisa diversa teria acontecido entre Júlio César e o rei Nicomedes IV da Bitínia. No ano de 80 a.C., o jovem César foi mandado ao reino formar uma frota, mas demorou-se tanto em suas negociações com o rei que se espalhou o rumor de que os dois teriam uma relação amorosa, tomando César a posição passiva. A história lhe rendeu o apelido da “rainha da Bitínia” e anos depois, quando de sua vitória na campanha gálica, seus próprios soldados cantarolavam: “César conquistou a Gália, mas Nicomedes conquistou César”. O futuro ditador de Roma não enfren tou qualquer repreensão.
 
Com o advento do Império, o que o cidadão perdeu de liberdade na vida pública ganhou na vida privada. Foram registrados os primeiros casamentos entre homens nas classes altas. O casamento era uma cerimônia privada e não regulamentada pelo Estado na Ro ma antiga. Um imperador, Nero, casou-se com dois homens: o eunuco Esporo, que teve todas as honras de uma esposa de césar, e Dorifóro, com quem tomava a posição passiva. Depois de sua morte, a memória de Nero foi banida, mas em geral punições eram raras.


“A passividade era vergonhosa como a gula ou a fraqueza para o álcool. Um exagero da carne, um desvio moral, mas não uma aberração, como se passou a ver todo tipo de homoerotismo com o Cristianismo. Essas pessoas eram alvo de sátiras em público, assim como o homossexual é ridicularizado nos programas humorísticos da atualidade”, compara o professor Paulo Possamai.

Problema maior teria o homem com hábitos efeminados – maquiagem, depilação e gestual. Gregos e romanos consideravam as mulheres fracas e incapazes para a política e a guerra, e qualquer hábito de um homem que fosse semelhante ao de uma mulher denunciaria fraqueza e falta de virilidade. A passividade é um exemplo, mas que podia ser negado em público – já a efeminação, não. “Não havia a mínima possibilidade de o homem efeminado fazer carreira na política ou no exército”, julga o professor.

Veja matéria original aqui.

A Páscoa já chegou em Curitiba

19 de fev. de 2010

Curitibanos já podem ver parreiras recheadas de ovos de Páscoa nos supermercados Mercadorama, Walmart, Big, Extra e Pão de Açúcar. Os preços devem ficar 5% mais altos que na Páscoa passada.




Devem desembarcar nas lojas da rede Walmart, ao todo, mais de 550 toneladas de chocolates, de 230 variedades de ovos e cestas, já nas próximas semanas. As bandeiras Extra e Pão de Açúcar estão com mais de 90 novidades de ovos de chocolate. Segundo o diretor comercial do GPA, Jorge Faiçal Filho, a expectativa é vender 30% a mais de produtos de marcas própria e 15% das demais em relação ao ano passado. Destaque para o ovo diet Taeq; lançamento de ovos de chocolate branco com frutas vermelhas/ trufas brancas com damasco/ tripla camada da linha Pão de Açúcar que foi repaginada; e para a criançada, brindes e personagens infantis nos produtos Qualitá.

A Associação Paulista de Supermercados (APAS) estima que os ovos de Páscoa devam aumentar em média de 5% em relação aos preços praticados no ano passado. A explicação para o aumento passa pela escalada no custo da saca de açúcar. O valor do quilo do açúcar para o consumidor brasileiro saltou de R$ 0,99, no começo do ano passado, para R$ 2,00 no começo deste ano.Ovos de Páscoa chegam às prateleiras 5% mais caros. A indústria espera vender entre 7% e 10% mais que em 2009. (JR)

Sabe qual é a música-tema de seu seriado favorito?

18 de fev. de 2010

Muitas vezes é impossível dissociar o seriado de sua música-tema, basta lembrar de Friends e a música "Ill Be There For You", do grupo The Rembrandts, ou de Arquivo X e seu tema marcante criado pelo compositor Mark Snow. Com base nisso, fizemos uma lista para que você possa descobrir um pouco mais sobre sua série favorita! Selecionamos apenas seriados cujos temas possuem letras!

True Blood

Transmitida pela HBO aos domingos às 22h, True Blood é uma série dramática sobre vampiros que já teve duas temporadas finalizadas. A terceira temporada está prevista para estrear neste ano. A música-tema de True Blood é "Bad Things", do cantor e compositor country norte-americano Jace Everett. A música é um dos singles do autointitulado álbum de estreia do cantor, lançado em 2006.

Bad things - Jace Everett



Glee

Transmitida pela Fox às quartas-feiras às 22h, Glee é uma comédia musical que está em sua primeira temporada no Brasil. Não há uma música-tema nem uma abertura fixa, mas não poderíamos deixar de destacar a versão do elenco da música "Dont Stop Believin", do Journey, que foi ao ar no primeiro episódio da série e foi sucesso em vendas digitais.

Dont Stop Believin - Elenco de Glee (música original do Journey)




The Big Bang Theory

Exibida pelo Warner Channel às terças-feiras às 21h30, The Big Bang Theory é uma comédia geek que está em sua terceira temporada no Brasil. A série foi criada por Chuck Lorre, mesmo criador de Two And A Half Man e Gilmore Girls. A música-tema de The Big Bang Theory, intitulada "The History Of Everything", foi composta e executada pelo grupo canadense Barenaked Ladies especialmente para a série.

The History Of Everything - Barenaked Ladies




House

Transmitida no Brasil pelo Universal Channel às quintas-feiras às 23h, House é uma aclamada série médica que já está em sua sexta temporada no Brasil. Com dois Globos de Ouro na bagagem, House é uma das séries de maior sucesso atualmente. A música-tema da série é "Teardrop", do Massive Attack.

Teardrop - Massive Attack



C.S.I.

C.S.I. é talvez á série policial mais aclamada de todos os tempos. Em sua décima temporada, o seriado faz tanto sucesso que já foram criadas diferentes versões, como o C.S.I. Miami e C.S.I. NY. No Brasil, a série é exibida desde 2001. Atualmente, C.S.I. vai ao ar no canal AXN às segundas-feiras às 21h. A música-tema de C.S.I. é "Who Are You", um clássico do The Who. As músicas-temas de C.S.I. Miami e C.S.I. NY são, respectivamente, "Wont Get Fooled Again" e "Baba ORiley", também do The Who.

Who Are You - The Who




Damages

Exibida pelo canal AXN às terças-feiras às 21h, Damages é uma série jurídica dramática que está em sua segunda temporada no Brasil - terceira temporada nos Estados Unidos - e é estrelada pela vencedora do Globo de Ouro Glen Close. A música-tema da série é "When I Am Through With You", do grupo de indie rock norte-americano The VLA.

When I Am Through With You - The VLA



Smallville

Transmitida pelo Warner Channel às terças-feiras às 22h, Smallville é série de ação que mostra as aventuras de Clark Kent antes de se tornar o Super-Homem. No ar desde 2001, Smallville está atualmente em sua 9a temporada e é uma das séries de maior êxito mundial. A música de abertura da série, "Save Me", é do grupo de rock alternativo norte-americano Remy Zero.

Save Me - Remy Zero



Ugly Betty

Adaptação da novela colombiana Yo Soy Betty La Fea, Ugly Betty é uma série produzida pela atriz Salma Hayek e transmitida pelo Sony Entertainment Television. Atualmente, Ugly Betty está em sua quarta temporada e é exibida às quartas-feiras às 21h. Embora não seja oficialmente considerada nem utilizada como música-tema, "Suddenly I See", da cantora e compositora britânica KT Tunstall, foi a música utilizada na estreia da série.

Suddenly I See - KT Tunstall



Scrubs

Transmitida pelo Sony Entertainment Television, Scrubs é uma comédia médica que está em sua oitava temporada no Brasil - nona nos Estados Unidos. A música-tema é "Superman", do grupo de rock alternativo norte-americano Lazlo Bane.

Superman - Lazlo Bane



Gossip Girl

Exibida pelo Warner Channel, Gossip Girl é uma série que está em sua terceira temporada e faz grande sucesso entre os jovens. Não há uma música-tema, mas nós não poderíamos deixar de encerrar esta lista sem destacar a vinheta de abertura da série. Afinal...

...you know you love me,



That 70' Show

Exibido pelo Sony Enternainment Television conta as maluquices de um grupo de amigos na década de 70.



Confira notícia original aqui. Foi complementada para publicação neste blog.

Curiosidades dos indicados ao Oscar 2010

17 de fev. de 2010

Por Flávio St Jayme

Avatar


- É a maior bilheteria da história do cinema, com mais de R$2 bilhões de dólares de faturamento. O segundo lugar também é do diretor James Cameron: ‘Titanic’. Várias tecnologias foram criadas exclusivamente para a realização do filme, exibido em Imax 3D em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil.

- O orçamento de ‘Avatar’ foi de U$ 230 milhões.



Um Sonho Possível

- Primeira indicação ao Oscar de Sandra Bullock, que é tida como favorita ao prêmio;

- A personagem Leigh Anne Tuohy foi inicialmente oferecida a Julia Roberts, que recusou o papel;



Distrito 9

- Após o fracasso na adaptação para o cinema do jogo de videogame Halo, que seria dirigido por Neill Blomkamp, Peter Jackson procurou o diretor e lhe ofereceu US$ 30 milhões para que rodasse o que quisesse. O resultado foi Distrito 9;

- O ator Sharlto Copley apenas participou do curta Alive in Jorburg (2005) antes de atuar em Distrito 9;

- Como parte da campanha de divulgação nos Estados Unidos foram colocados anúncios de Distrito 9em pontos de ônibus e nas paredes de prédios das principais cidades do país. Os anúncios não traziam o título do filme, contendo avisos de que aquela área era restrita para humanos e com um número de telefone para que não-humanos se informassem.



Educação

- Foi incluído na lista de 2007 da Variety dos melhores roteiros britânicos não produzidos;



Guerra ao Terror

- A diretora Kathryn Begllow é ex-mulher de James Cameron;

- Jeremy Renner tropeçou e caiu de uma escada, ao realizar uma cena em que carregava um garoto iraquiano. As filmagens tiveram que ser interrompidas por alguns dias, devido à torção no tornozelo sofrida pelo ator;

- O orçamento do filme foi de U$ 11 milhões.



Bastardos Inglórios

- Quentin Tarantino começou a escrever o roteiro de Bastardos Inglórios antes de Kill Bill - Volume 1(2003), mas adiou o projeto por não encontrar, na época, um bom final para a história contada;

- Leonardo DiCaprio esteve cotado para interpretar o coronel Hans Landa, mas Quentin Tarantino preferiu escalar um ator alemão para o personagem;

- Em Portugal, o filme tem o curioso título de 'Sacanas Sem Lei'.



Preciosa

- Gabourey Sidibe fez o teste para a personagem Preciosa apenas seis semanas antes do início das filmagens, atendendo a sugestões feitas por amigos. Este é seu primeiro filme e ela foi indicada ao Oscar de melhor atriz pela atuação;

- Inicialmente seria Helen Mirren a intérprete da sra. Weiss, papel que ficou com Mariah Carey;



Um Homem Sério

-Filme dos irmãos Joel e Ethan Cohen, responsáveis por sucessos de crítica como ‘Queime Depois de Ler’, ‘Onde os Fracos não têm Vez’ (ganhador do Oscar em 2008), ‘Fargo’, ‘Matadores de Velhinas’ e outros, todos com toques de humor negro.



Up

- É a 2ª animação a concorrer ao Oscar de melhor filme desde a criação do prêmio. A primeira foi ‘A Bela e a Fera’, em 1991.



Amor sem Escalas

-Do mesmo diretor do festejado ‘Juno’;

- Com exceção dos atores de renome, todos os demitidos vistos em cena não são atores, mas pessoas que passaram por esta situação recentemente;

- A produção publicou anúncios em Saint Louis e Detroit, chamando pessoas para participarem de um suposto documentário sobre os efeitos da recessão. Nas filmagens elas foram orientados a encarar a câmera como se ela fosse a pessoa que o demitiu, tendo a chance de reagir ou não, segundo sua vontade;


Com informações do Adoro Cinema e imagens do site da revista Empire, este último traz uma ótima reportagem sobre os motivos para cada filme ganhar ou não o Oscar de melhor filme de 2010. Falta para mim ainda ver 2 filmes dos 10 indicados, depois ponho minhas impressões de cada um.

Como viver a vida, segundo a Rede Globo

É fato: as novelas da Globo e seus programas de grande audiência continuam ditando normas, valores e costumes. Volta e meia ouvimos alguém soltar famosos bordões como "hare baba", "tô certo ou tô errado?", "né brinquedo não", "ishalá", e outros consagrados pelos folhetins globais.



Antes que alguém levante a mão para perguntar, esse texto tem, sim, muito a ver com Administração. Qualquer evento que influencie, direta ou indiretamente, o nosso comportamento é extremamente importante para a forma como conduzimos os nossos negócios.

Não é à toa que os grandes anunciantes disputam a peso de ouro o horário nobre da televisão brasileira - bem como os próprios atores. Da mesma forma, as grifes (re)direcionam suas coleções aos estilos exibidos pelas belas e influentes atrizes das novelas, mesmo que essas se passem em lugares exóticos como Índia e Marrocos, ou genuinamente brasileiros como Barretos, Rio e São Paulo.

Até pouco tempo atrás, muitas moças estavam usando parte do sutiã à mostra, para imitar o modelito de Norminha, a simpática e faceira personagem interpretada recentemente por Dira Paes. Novelas ditam modas e, como administradores, devemos estar atentos.

Espanta-me essa última, que traz o curioso título de Viver a vida. Apesar de apresentar depoimentos emocionantes de pessoas reais que superaram grandes problemas no final dos episódios, Viver a vida dá um show de deturpação de valores do começo ao fim de cada capítulo.

Normalmente, as obras de ficção dividem claramente as pessoas entre boas e más, o certo e o errado são evidentes, e nos colocamos a torcer pelo sucesso do protagonista e o castigo dos vilões, como o fizemos em A favorita, com o duelo entre Donatela e Flora.

Na novela de Manoel Carlos, esse dualismo não existe. Com a desculpa de aproximar seus personagens da realidade, o autor lhes confere virtudes e defeitos.

Entretanto, paira um ar de normalidade sobre todas as safadezas cometidas pelos personagens, que eu chego a me perguntar o que ele quer dizer, realmente, com "viver a vida".

Viver a vida é uma novela onde praticamente todos os personagens enganam uns aos outros. O marido trai a esposa com a prima dela, a esposa trai o marido com o cara da academia, o outro troca a companheira de uma vida inteira por uma modelo 30 anos mais jovem , que agora já vive um affair com o sujeito que conheceu no meio do deserto (que corre o risco de ser filho de seu próprio marido), irmãos (gêmeos!) disputam a mesma garota... ufa! E tem muito mais, mas não quero tirar a paciência do leitor com essas picuinhas.

Onde mora o perigo?

Diversos estudos, em especial os conduzidos pelo Prof. Robert B. Cialdini, da Arizona State University, demonstram que temos uma grande tendência a fazer o que a maioria faz mesmo que seja um comportamento socialmente indesejável. Segundo Cialdini, somos naturalmente maria-vai-com-as-outras.

Manoel Carlos gasta o seu latim para provar que trair é algo normal, que todo mundo trai todo mundo e não há nada reprovável nisso. Pelo contrário: é até algo bonito, poético.

As puladas de cerca ocorrem sempre com o belíssimo pano de fundo da cidade maravilhosa ao entardecer, do alto de uma asa delta, ou nas areias paradisíacas de Búzios, ao som de uma belíssima trilha sonora. Sei lá, sei lá...

Há algum tempo, havia em minha cidade um jornalzinho que circulava entre os colégios, cuja maior atração eram os recadinhos que os alunos postavam uns para os outros.

Depois que Aline Moraes interpretou uma jovem lésbica em uma novela, houve uma explosão de recados (românticos) de garotas para garotas. Não estou fazendo juízo de valor no que diz respeito às escolhas sexuais de ninguém. Entretanto, desconfio que muitos desses recados não tinham nada a ver com a sexualidade dessas garotas.

Elas apenas queriam ser a Aline Moraes... Imagino que, se a personagem da bela atriz fosse interpretada por Regina Casé, o efeito no jornal teria sido nulo ou completamente inverso.

Mesmo sabendo que o comportamento é uma potente fonte de influência social, geralmente as pessoas que participam de estudos de psicologia social dizem com veemência que o comportamento alheio não influencia o seu próprio.

Você aí do outro lado também deve estar dizendo que isso é uma grande besteira, que você não é influenciado por novelas, nem por ninguém. Beleza. Mas, com certeza, você conhece um monte de gente que adora seguir a maioria.

O perigo está na mensagem, repetida diariamente à exaustão, justamente no horário em que a maioria dos televisores sintoniza a rede do plim-plim. Muita gente assimila o comportamento dos personagens como adequado, moderno e normal.

A novela de Manoel Carlos é a receita para o fracasso de uma sociedade que tem (ou já teve?) na família o seu mais firme alicerce. Viver a vida, de verdade, é muito mais do que isso. Tô certo ou tô errado?

Leandro Vieira é Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Certificado em Empreendedorismo pela Harvard Business School. Tem MBA em Marketing, pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM). Administrador de Empresas pela UFPB e bacharel em Direito pelo UNIPÊ. Foi professor da Escola de Administração da UFRGS. Criador e Editor do Portal http://www.administradores.com.br/.

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Refrigerante com vitaminas? Será?

Com o novo produto o consumidor paga mais por menos refrigerante

A Proteste Associação de Consumidores analisou a rotulagem da coca light plus lançada recentemente no mercado, e constatou que apesar de realmente ter vitaminas, o melhor para garantir a ingestão diária de vitaminas e minerais, é optar por alimentos nutricionalmente mais completos.


Com o novo produto o consumidor paga mais por menos refrigerante, em comparação com a versão light que foi substituída. Só não dá para caracterizar como maquiagem de produto em que se reduz a quantidade e cobra mais, porque a fórmula do refrigerante mudou.

A tradicional latinha de 350ml na light plus foi substituída por embalagem mais fina e alongada com 310ml. Ela custa cerca de R$ 1,59, enquanto as versões normal e zero da bebida saem por R$ 1,44 por lata de 350ml (preços de referência).

De acordo com o indicado na tabela de informações nutricionais, uma lata da Coca light plus supre 23% das necessidades diárias de magnésio, zinco e das vitaminas B3, B6 e B12. Para se denominar “fonte” de vitaminas e minerais, uma bebida deve ter no mínimo de 7,5% da IDR (Ingestão Diária Recomendada) de referência por cada 100ml.

Porém, apesar de a Coca Light Plus ser fonte de vitaminas, ela não deixa de ser um refrigerante. Sem açúcar, mas com edulcorantes que, em excesso, podem fazer mal ao organismo. A plus traz 3mg a menos de acessulfame de potássio (um adoçante artificial) que a versão anterior da Coca Light, para cada 100ml.

A Proteste recomenda outros alimentos nutricionalmente mais completos como fonte de vitaminas e minerais.

* Vitamina B3 (Niacina) – carnes vermelhas e brancas, peixes (linguado e atum), fígado, ovos, gérmen de trigo, leite, ervilha e batata.

* Vitamina B6 (Piridoxina) – Carnes vermelhas, fígado, peixe, ovos, leite de vaca. Gérmen de trigo, legumes, batata, banana e aveia.

* Vitamina B12 – Alimentos fontes de proteínas animais.

* Magnésio – Vegetais folhosos verde-escuros, legumes, feijão, maçã, cereais integrais, nozes, amendoim, castanha-do-pará e cacau.

* Zinco – carnes vermelhas e brancas, fígado, frutos do mar, ovos, lentilha, cereais integrais e gérmen de trigo.

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Proteção e estilo nos óculos de sol

11 de fev. de 2010

Curitiba - Os óculos de sol não são só uma peça de acessório, também são uma barreira contra raios de sol nocivos aos olhos humanos. Parceiro de todas as horas, o produto é muito procurado por pessoas de todas as idades. No entanto, é recomendado cautela na hora de comprar. Alguns cuidados devem ser tomados para que a proteção não passe a ser mais uma armadilha e, com isso, acabe por causar problemas ainda maiores aos olhos.



Alguns produtos comercializados podem não ter o fator de proteção anunciado e com isso causar problemas que deveriam evitar. A oftalmologista pediatra Cláudia Cabral Dettmer Bornancin comenta que o uso de óculos pelas crianças deveria tornar-se um hábito. ''Os óculos de sol não são só um acessório de moda, mas uma questão de saúde'', afirma. Segundo ela, as crianças passam mais tempo expostas à luz solar e, por isso, podem sofrer mais enfermidades relacionadas à radiação.

Uma das lesões mais comuns é a queimadura de córnea. Entretanto, outras doenças podem ser relacionadas aos raios ultravioletas. É o caso da lesão macular e da catarata, enfermidades que aparecem em idade mais avançada e têm suas causas ligadas à falta de proteção na juventude. ''É importante lembrar que deve-se criar um hábito. A criança, no começo, é muito resistente, mas basta orientar, explicar e elas acabam se acostumando'', ensina Cláudia.

Não só as lentes devem ter a proteção adequada, mas o tamanho dos óculos também devem ser levados em consideração na hora da compra. ''Os óculos devem ter um tamanho adequado ao rosto da criança, deve se optar por armações com lentes grandes que dão proteção de todos os ângulos aos olhos'', informa a oftalmologista. Uma maior proteção pode ser encontrada em óculos com proteção lateral, uma espécie de borracha que protege os olhos da incidência de raios solares laterais.

As armações de policarbonato são as mais recomendadas por serem mais resistentes ao impacto, além disso pode ser usada o ''sicurezza'' (corda usada para impedir a queda dos óculos e que pode ser usada para evitar que a criança arremesse ao chão o produto).

Cores de lentes também são elementos que contribuem para uma melhor aquidade visual, como é o caso das lentes azuis, que segundo a oftalmologista melhoram a visão em distâncias maiores. Há também os tratamentos feitos nas lentes, como a polarização, por exemplo, que impede que o reflexo dos raios em superfícies como a água, ou mesmo a neve, causem desconforto aos olhos de quem as usa.

Ler a etiqueta do produto também ajuda na escolha de uma melhor proteção, item que é encontrado em produtos de melhor qualidade, comercializados em óticas especializadas. Mesmo assim, se o consumidor ainda tiver alguma dúvida em relação ao fator de proteção das lentes, nas óticas é possível encontrar o fotômetro, um aparelho que simula a incidência da radiação solar (os raios UVA e UVB). Os melhores óculos são os que barram de 99% a 100% dos raios UVA e UVB, responsáveis por danos ao orgão.

A médica recomenda aos pais comprarem óculos de sol para seus filhos sempre em óticas e lojas especializadas. ''Nunca comprar em camelô porque o barato, às vezes, pode sair mais caro no futuro. A economia de hoje vai refletir em um custo maior no futuro com o tratamento oftalmológico da crinaça'', salienta. Os raios UVA estão relacionados ao envelhecimento da pele, às lesões maculares e ao provável aparecimento da catarata. Já os raios UVB, além do câncer de pele, podem também provocar queimaduras de córnea.

Aos pais, a oftalmologista recomenda que antes de deixar suas crianças brincarem no sol, é importante equipá-las crianças com chapéu, protetor solar e um bom óculos de sol.

Hábito de pai para filhos

O médico Alberto Lemos, pode ser considerado um fanático por óculos de sol. Sua ''pequena coleção'' particular conta com aproximadamente 15 produtos. ''De qualidade tenho uns sete, mas todos somm 15'', diz. Alberto transferiu sua mania por óculos de sol a seus dois filhos, João Alberto, de 3 anos, e Otaviano, de 7. As duas crianças usam óculos de sol, o pai - responsável pela compra - acredita que a proteção começa desde cedo. Como é médico, atendeu ao longo de sua carreira muitos pacientes com cataratas, efeito da exposição escessiva a sol sem a devida proteção.

A compra de óculos de sol em sua casa é quase mensal, uma vez que as crianças costumam danificar o produto. ''São riscos nas lentes, o que prejudica a proteção e mesmo a estética. O Otaviano, por exemplo, acredita que os seus óculos são pequenos e pede ao pai para usar os dele. Ele fica parecendo uma mosca, mas sempre acha que tá bom'', comenta o pai.

Alberto procura sempre comprar o produto em lojas especializadas, em shoppings em sua maioria. Como o produto é ''perecível'' em sua casa, ele busca sempre comprar pelo preço, mas nunca deixa de lado a qualidade. ''Como são dois lá em casa, e tenho que comprar pelo menos uma vez ao mês, vou pelo preço. Olho se tem a etiqueta, se o fabricante é de confiança'', afirma. Porém, é importante salientar que sempre que possível é bom conferir se o produto realmente apresenta a proteção anunciada. (C.E.K.)

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União homossexual como entidade familiar

Fernando Gustavo Knoerr


A Justiça Federal de São Paulo recentemente concedeu liminar em ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), determinando que o plano de saúde Omint passe a incluir companheiros(as) homossexuais como dependentes do titular em seus planos. A decisão impõe a observação dos mesmos requisitos para admissão, como dependentes, de companheiro ou companheira, desde que se comprove a união estável com o titular do plano. A regra para os homossexuais é, portanto, a mesma aplicada à união estável heterossexual, prevista no Código Civil. O casal precisa provar que compõe uma família, apesar de não ser casado.

A discussão não é nova. O MPF há alguns anos fez um acordo com as maiores empresas de planos de saúde para que passassem a incluir parceiros homossexuais como dependentes dos titulares nos planos. Onze já aceitaram. Agora a Justiça Federal em São Paulo deverá determinar que todas as demais procedam da mesma forma. A união de pessoas do mesmo sexo é pouco regulamentada no Brasil, sendo enorme a lacuna da lei neste aspecto. Visando preenchê-la, ao menos em parte, a Procuradoria-Geral da República, propôs em 2009 uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental junto ao Supremo Tribunal Federal para que seja reconhecida nacionalmente a união entre pessoas do mesmo sexo e para que lhes sejam reconhecidos mesmos direitos e deveres dos companheiros em uniões estáveis.

A decisão pode abrir grandes precedentes para outras áreas. Reconhecer a união homoafetiva como entidade familiar terá reflexos em outras espécies de relações jurídicas, tais como as de índole contratual e previdenciária, anotando-se na jurisprudência precedentes que reconhecem o direito de companheiros homossexuais em receberem pensão no caso de falecimento de um deles. Além disso, outra ação do MPF, cuja atuação tem sido destacada neste sentido, garantiu ao companheiro (a) homossexual, quando comprovada a união estável, a percepção de auxílio-reclusão e pensão por morte.

FERNANDO GUSTAVO KNOERR é doutor em Direito do Estado e professor da Escola da Magistratura do Paraná em Curitiba

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Buzz tenta tornar o Google mais “social”

Se a moda digital de 2009 foi o Twitter, a de 2010 pode muito bem ser o Buzz. Esse é o nome do novo produto da grife Google, lançado na terça-feira, que combina elementos de redes sociais com a plataforma (popularíssima, diga-se de passagem) do Gmail. Ele já chega com versões para smartphones – para iPhone e para os aparelhos equipados com o sistema operacional Android, da própria Google.


O Buzz está sendo incorporado às contas do Gmail nos próximos dias. Para o usuário, ele vai aparecer como um ícone colorido ao lado da caixa de entrada. Ao clicar nele, o usuário encontra entradas de texto que lembram os tweets, mas que permitem agregar imagens, vídeos e links, como no Facebook. Uma lista de “seguidores”, como no Twitter, é gerada automaticamente, com base nos contatos do Gmail. O Buzz também vai sincronizar-se com o Google Docs e a agenda do Google Calendar. Os posts podem ser públicos ou direcionados apenas a grupos – contatos, colegas de trabalho ou família, por exemplo.

“Nossa convicção é que organizar a informação social na web – encontrar o que é interessante em meio a tanto ruído – se converteu em um desafio de grande escala, que o Google, com sua experiência na organização da informação, pode ajudar a resolver”, explicou o responsável pelo produto, Todd Jackson, no blog da empresa. Não é a primeira vez que o Google lança uma ferramenta que se propõe a integrar diversas formas de comunicação. No ano passado, a empresa criou muita agitação na internet com o Wave, uma ferramenta que permita bate-papo e compartilhamento de arquivos em tempo real. Passados seis meses, no entanto, pouca gente se lembra do Wave.

O novo produto mira em concorrentes como o Twitter e o Facebook, que concentram muitos usuários e cresceram rapidamente nos últimos meses – o Facebook chegou inclusive a tirar gente do Orkut, a rede social do Google que só pegou no Brasil.

Biblioteca na areia chega a Caiobá e Guaratuba

Turistas e moradores já podem fazer empréstimos gratuitos de livros nas bibliotecas instaladas pela Secretaria da Cultura em Caiobá e Guaratuba, no Litoral do Estado. A secretária Vera Mussi inaugurou no sábado (16) as duas unidades, que ficarão abertas diariamente até 21 de fevereiro. Elas fazem parte do programa estadual Biblioteca na Areia, e trazem aos veranistas obras de diversos escritores e poetas, com empréstimos gratuitos.



O acervo de 1,2 mil livros contempla todos os gêneros literários, com obras de autores da literatura brasileira e estrangeira – como Carlos Drummond de Andrade e Gabriel Garcia Márquez – voltadas para todas as idades. Para os adolescentes, a Biblioteca na Areia traz bestsellers como Lua Nova e Eclipse, ambos da escritora Stephenie Meyer. “Queremos desenvolver o hábito, incentivar o gosto pela leitura, mostrando que ela pode ser prazerosa”, destacou Vera Mussi.

“Diz-se muito que o brasileiro não gosta de ler, mas achamos que o brasileiro tem dificuldades de acesso ao livro, que ainda é caro. Portanto, colocamos aqui livros de qualidade, gratuitos, sem formalidades ou burocracia”, disse a secretária, ao destacar que o projeto dá um voto de confiança aos veranistas ao solicitar apenas os dados pessoais, sem necessidade de documentação para cadastro. “Esta parceria tem dado certo. Nosso índice de inadimplência é muito baixo. Inclusive, este ano, na inauguração da Biblioteca na Areia em Pontal do Paraná, recebemos dois livros que foram emprestados no ano passado”, conta Vera Mussi.
 
Este é o segundo ano consecutivo da Biblioteca na Areia, que está presente também em Paranaguá e Pontal do Paraná. O projeto faz parte da programação do Viva o Verão, sendo inspirado no programa estadual Biblioteca Cidadã, que vai beneficiar mais de 300 municípios até o fim de 2010. Para o diretor da Biblioteca Pública do Paraná, Cláudio Fajardo, a Biblioteca na Areia, assim como a Biblioteca Cidadã, significa “prazer, lazer e saber”.

Chaves no McDonald's

10 de fev. de 2010

O público fiel de Chaves já pode comemorar. A partir de fevereiro, oito personagens do desenho animado inspirado no famoso seriado mexicano poderão ser encontrados nos restaurantes McDonald’s. Além do próprio Chaves, figura principal da história, a nova campanha do McLanche Feliz vai contar com surpresas inspiradas em Quico, Seu Madruga, Nhonho, Dona Florinda, Professor Girafales, Popis e Paty, que prometem agradar os consumidores da rede. Além das surpresas, durante todo o mês os atendentes dos restaurantes McDonald’s vão utilizar os bonés que caracterizam os personagens Chaves e Quico. O McLanche Feliz traz mais de 60 combinações de cardápio. “Diversas gerações já riram e se encantaram com as histórias de Chaves e sua turma. Com esta campanha, queremos proporcionar momentos de muita diversão a pais e filhos, alinhados ao propósito da rede de promover experiências agradáveis às famílias”, afirma Roberto Gnypek, diretor de planejamento e marketing da Arcos Dourados, empresa que opera a marca McDonald’s na América Latina, em comunicado ao Portal da Propaganda.

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Mestrado na área de Meio Ambiente favorece ações de conscientização

O mercado na área de meio ambiente cresce a cada ano. Tem demanda, mas ainda faltam profissionais’’

A preocupação com o meio ambiente tem se tornado assunto discutido na maioria das rodas de conversas. Temas como aquecimento global, excesso de chuvas, ''fúria da mãe natureza'' e créditos de carbono fazem parte da rotina da maioria das pessoas, principalmente, com o aumento da poluição e, consequentemente, dos resíduos descartados muitas vezes de forma irregular na natureza. Pensando nisso o Serviço Nacional da Indústria (Senai), em parceria com a Universidade Federal do Paraná e a Universidade de Stuttgart (Alemanha), criou o mestrado internacional em Meio Ambiente Urbano e Industrial.

A ideia do mestrado internacional é preparar os profissionais que atuam nas áreas de gestão ambiental e sustentabilidade a desenvolverem formas de reduzir, reaproveitar e reutilizar os resíduos que antes eram jogados na natureza. A capacitação profissional é feita por professores, mestres e doutores, sendo alguns cedidos pela universidade alemã. O projeto é fomentado e subsidiado pelo Deustscher Akademischer Austausschdienst (DAAD), um órgão público vinculado ao Ministério da Educação e Pesquisa. Essa entidade financia intercâmbios internacionais acadêmicos. Os alunos do mestrado têm a possibilidade de fazer um intercâmbio e conhecer projetos desenvolvidos na Alemanha.

Segundo a coordenadora, doutora Daniela Neuffer, o mercado para esses profissionais é muito bom. ''O mercado na área de meio ambiente cresce a cada ano. Tem demanda, mas ainda faltam profissionais'', afirma. O engenheiro agrônomo, Pedro Luís Prado Franco, funcionário da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), é um dos profissionais que participam do mestrado. Franco procurou o curso após ficar sabendo por meio de colegas. ''O curso encaixa na minha área, além de as aulas serem ministradas aos fins de semana e à noite, o que me permite continuar trabalhando'', comenta. A dissertação de Franco está sendo aplicada dentro da própria Sanepar, a qual assinou recentente um protocolo de intenções com a universidade alemã e, em breve, poderá firmar uma parceria para troca de tecnologias e capacitação profissional.

O engenheiro Aurélio de Figueiredo Rompkovski, outro aluno do mestrado, deve aplicar também sua tese na empresa na qual trabalha. ''Pretendo analisar a questão da legislação ambiental, e tentar unificar a forma como é feita a coleta de embalagens no país'', comenta. Ainda segundo ele, somente em São Paulo é obrigatório o recolhimento de embalagens e a destinação final adequada. ''O problema é a falta de uniformidade da lei, diferentemente da Alemanha, onde é possível comprar qualquer produto e descartar em outra cidade sem maiores problemas. Os consumidores daqui ainda não têm como fazer isso, pois a lei se restringe a municípios específicos'', aponta.

As difuculdades de implantação de projetos ligados ao meio ambiente esbarram muitas vezes na legislação vigente no país. No entanto, a empresa O Boticário, lançou o programa ''Bioconsciência'' em suas lojas. O programa propõe ações simples e eficientes para facilitar a coleta e reciclagem das embalagens utilizadas pela marca. Nesse projeto as lojas tornam-se pontos de recolhimento para onde os consumidores podem levar as embalagens e frascos dos produtos. Da loja os produtos recolhidos são levados para a empresa de gerenciamento de resíduos credênciada da região. Com isso o ponto de venda se torna um canal para a promoção de uma consciência ambiental do consumidor.

Carlos Eduardo Kiatkoski

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Muitas bolachas

O setor de biscoitos encerrou o ano com um crescimento de 2,5% em volume com relação a 2008, o que representa um total de 1,206 milhão toneladas. O vice-presidente da Associação Nacional da Indústria de Biscoitos (ANIB), José dos Santos dos Reis, explica que esse crescimento pode ser classificado como vertical, ou seja, maior consumo por pessoa, uma vez que o biscoito já está presente em 98% dos lares brasileiros.



''O que acontece hoje é que o consumo esporádico numa certa camada da população tornou-se mais frequente'', disse. Essa produção mantém o Brasil como o segundo maior mercado de biscoitos no mundo, ficando abaixo somente dos Estados Unidos. Em consumo, o Brasil ocupa o 12º lugar, com uma média per capita de 6,3 quilos por ano, ainda modesta comparada com outros países.

Os biscoitos recheados junto com os crackers e água e sal têm a maior participação no mercado brasileiro, com 29,5% e 25%, respectivamente. A principal base alimentar destes produtos são os carboidratos. Em alguns casos, os biscoitos podem substituir nutricionalmente, o pão, mas depende do tipo da bolacha.

A diretora do curso de Nutrição e de Tecnologia em Gastronomia da PUC-PR, Helena Maria Simonard Loureiro, explica que os biscoitos enriquecidos com fibras trazem benefícios para a saúde, mas a pessoa não deve consumir uma quantidade muito grande de fibras porque pode interferir na absorção de minerais pelo organismo.

Ela alerta que, apesar de a base das bolachas ser carboidrato, as mais gostosas contêm muita gordura e açúcar. O consumo em excesso pode provocar problemas cardiovasculares. As gorduras saturadas de origem animal em grandes quantidades e consumidas por períodos prolongados podem causar o enrijecimento de artérias e infartos. Outro tipo de gordura que deve ser evitada é a trans.

Helena explica que três bolachas de água e sal são equivalentes a uma fatia de pão. Já as recheadas devem ser consumidas, no máximo duas a três unidades por dia; a água e sal, 6 unidades; e a maisena ou maria também 6.

As crianças devem ter o consumo orientado. A pior saída é dar o pacote inteiro nas mãos delas. Os pais devem oferecer apenas a quantidade certa ou comprar pacotes menores que contém cerca de quatro unidades. Para os pequenos também é importante procurar produtos enriquecidos com ferro e vitaminas. A dica é evitar as recheadas porque possuem muita gordura. O consumo em grandes quantidades e associado a refrigerantes pode trazer aumento de peso.

Consumo

O representante comercial Luiz Fernando Mayerle compra sempre amanteigados e bolachas sortidas, além do tipo tortinhas para os netos. ''Deixo um estoque em casa para as crianças'', disse. Também aprecia água e sal e tipo club. Ele conta que costuma olhar na embalagem a data de validade, o preço e as informações nutricionais.

Já a costureira Mari Rosa compra mais bolachas doces e recheadas para as filhas Eloise, 9 anos, e Evelise, 7 anos. ''A gente controla o consumo de bolachas delas. Tem o dia certo da semana do lanche dos biscoitos'', conta. Nos outros dias ela oferece frutas, sanduíche e bolo para as meninas. Ela conta que costuma escolher pelo preço e qualidade.

O aposentado João Seito sempre prefere os biscoitos maria, leite e sortido amanteigado. ''Não costumo olhar a tabela nutricional, mas estou atento à data de validade, preço e qualidade'', contou.

Indústria do PR detém 11,4% do mercado

A Kraft Foods Brasil, com unidade industrial em Curitiba, é uma das empresas que opera na área de biscoitos. No mercado brasileiro, em valor o crescimento chegou a 5%, totalizando R$ 6,3 bilhões. A Kraft, segundo dados do Instituto Nielsen, atingiu um total de 11,4% de share em valor, que representa 1,3 ponto percentual em relação a 2008.

De acordo com o diretor da categoria de snacks da companhia, Romeo Lacerda, as marcas que mais se destacam no portfólio da empresa são Club Social e Trakinas, líderes de mercado nos seus respectivos segmentos. A Club Social teve uma performance muito positiva em 2009, atingindo 17%. Isso ocorreu devido ao investimento no reposicionamento da marca nos últimos 24 meses e ao lançamento de Club Social Recheado, no início do ano de 2009.

Com relação a Trakinas, é a marca preferida pelos consumidores em seu segmento e mantém sua liderança com 18,6% de participação em valor no segmento de biscoitos recheados. Além de Club Social e Trakinas, a Kraft Foods também tem em seu portfólio as marcas Bon Gouter, Chocolícia e Chocooky.

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Cerca de 60 mil pessoas devem deixar Curitiba de ônibus no Carnaval

Para evitar filas na compra de passagens de ônibus e transtornos nas rodoviárias, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) orienta aos paranaenses e turistas que planejam viajar de ônibus no Carnaval a comprar suas passagens com antecedência. A estimativa é que 60 mil pessoas circulem na estação Rodoviária de Curitiba nos dias 12 e 13 de fevereiro. Na sexta-feira (12) o horário de maior procura por passagens deve ser das 19h às 22h e no sábado, das 5h30 às 23h. Até o momento, o Litoral tem sido o destino mais procurado.


O secretário dos Transportes, Rogério Tizzot, afirma que durante o feriado de Carnaval o fluxo de pessoas nas rodoviárias é similar ao movimento verificado no período das festas de final de ano. “O ideal é que as pessoas se programem para comprar os seus bilhetes. A programação ajuda a coibir o serviço pirata de transporte clandestino e a evitar filas”, avisa o secretário. O setor de Transporte Coletivo do DER pede atenção especial aos registros das empresas de transporte intermunicipal. As que são autorizadas pelo Departamento possuem documentação que garante a inspeção dos veículos e o acompanhamento de outros trâmites para segurança da viagem.


A lista das empresas autorizadas a prestar esses serviços de transporte de passageiros, tanto nas linhas regulares como de fretamento no Estado, está disponível na internet (www.pr.gov.br/der e www.pr.gov.br/stc). “A oferta de serviços não regulares a preços mais acessíveis é atrativa, mas não compensa o risco que os passageiros correm”, alerta o secretário.

MUDANÇA - O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informa aos motoristas que a rodovia PR-407, que liga a BR-277 à Praia de Leste, vai ter seu tráfego modificado na manhã de quarta-feira (17). Das 8h ao meio-dia o tráfego terá sentido único em direção à BR-277 com o objetivo de evitar congestionamentos no retorno do Litoral.

A operação de mão única é desenvolvida pelo Batalhão de Polícia Rodoviária, em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a concessionária Ecovia.

Quem seguir em direção ao Litoral durante a vigência da mão única tem duas opções: a PR-508 (Alexandra/Matinhos) e a PR-412 (Matinhos/Praia de Leste). Quem for para Pontal do Paraná deve seguir pela PR-508.

A medida, que acontece todos os anos nas temporadas de verão, ajuda a evitar transtornos e congestionamentos nos horários de maior movimento da volta dos feriados e finais de semana. No Carnaval será a última inversão de tráfego desta temporada.
 
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19.ª edição do Festival de Curitiba

9 de fev. de 2010

O Festival de Curitiba muda o clima da cidade em março: por duas semanas, moradores e turistas respiram o teatro, que se espalha pelas ruas. Depois de um ano de crise e de uma edição bastante criticada por cancelamentos e poucas novidades, o evento chega a 2010 na expectativa de envolver a cidade com algumas surpresas na programação. As datas já estão marcadas: de 16 a 28 de março. Os ingressos começam a ser vendidos na próxima terça-feira (9).


Na Mostra Contemporânea, 27 peças procuram mesclar tradição e inovação, montando um panorama da produção nacional no momento. Além disso, os teatros curitibanos serão palcos de sete estreias nacionais.

“O festival procura ser um mosaico do que acontece na cena teatral brasileira, em busca do frescor de espetáculos recentes e peças consagradas que não chegariam a Curitiba de outra maneira”, afirma Leandro Knopfholz, diretor do Festival de Curitiba. Os responsáveis pela escolha das peças são Lúcia Camargo, Tânia Brandão e Celso Curi, que estão à frente da curadoria há três anos.
 
Nesta edição, Rio de Janeiro e São Paulo são os estados que têm mais peças na mostra principal: 11 e 10 espetáculos, respectivamente. Minas Gerais e Rio Grande do Sul têm dois representantes cada. Completando a grade, ainda há um trabalho do Paraná e uma montagem internacional, do Canadá. “Fala-se muito em descentralizar a produção, mas é preciso muito investimento e infraestrutura para isso acontecer. Percorremos o Norte e o Nordeste e não encontramos qualquer espetáculo novo e contundente. Algumas vezes os grupos têm um ritmo de trabalho mais lento e passam até três anos com a mesma peça”, justifica a curadora Tânia Brandão, sobre a ausência de produções dessas regiões.
 
Equilíbrio


Um dos objetivos dos curadores era o de dosar espetáculos tradicionais e propostas inovadoras. “O festival deve sempre indicar o novo, as luzes, o caminho. Nesse nosso quadro, o índice de tradição ficou bastante tímido”, diz Tânia, que aponta como “explosivos” os conteúdos trabalhados até mesmo em peças de dramaturgia mais convencional.

Além das estreias, peças que tiveram grande repercussão nacional vêm a Curitiba. Uma aposta é a produção do diretor Enrique Diaz, In on It . “É uma invenção cênica em um ponto de efervescência muito grande, com rompimento dos limites da linguagem teatral convencional. Vai se tornar histórico”, palpita Tânia. Apostando na transgressão, a peça se destaca por interpretações notáveis.

Já para reforçar a tradição do teatro brasileiro, o Grupo Galpão, de Minas Gerais, traz o espetáculo Till, a Saga de um Herói Torto. “O grupo tem uma trajetória consolidada e traz uma montagem impressionante, que evoca a Idade Média, a redução da figura do indivíduo e o poder de resistência que ele tem. Esses temas são muito importantes para a sociedade brasileira”, aponta Tânia.

Autores clássicos também terão suas obras apresentadas nos palcos curitibanos. É o caso de Lady MacBeth, montagem do diretor Aderbal Freire-Filho para uma das mais contundentes tragédias de William Shakespeare, que ainda é um autor pouco montado no teatro brasileiro. A montagem reúne Renata Sorrah e Daniel Dantas, conhecidos do público por trabalhos na televisão.

O grupo Os Fofos Encenam trazem a Curitiba Memória da Cana, uma adaptação do texto Álbum de Família, de Nelson Rodrigues. A curadora Tânia Brandão define o espetáculo como uma reinvenção cênica de Rodrigues. Outro dramaturgo polêmico, o italiano Dario Fo, tem sua acidez representada pelo grupo Parlapatões. Em O Papa e a Bruxa, o convívio do Sumo Pontífice com uma freira curandeira serve para questionar algumas ações da igreja com muito humor.

A miscelânea de grupos, origens e estilos tem motivo. “Curitiba despontou como uma das capitais teatrais do país. A cidade tem um interesse por cultura muito elevado e dá um retorno forte sobre as discussões que envolvem a arte. Se apresentar aqui é fundamental para qualquer coletivo de teatro”, diz Tânia.

Paralelo

Não é só a mostra oficial que faz o Festival de Curitiba. Neste ano, o Fringe, a mostra paralela, em que os grupos se cadastram livremente teve recorde de inscrições: foram cerca de 470 solicitações e 374 espetáculos efetivados. Para auxiliar o público na escolha das peças, alguns espaços tem programadores, que reúnem espetáculos do mesmo estilo nesses locais.

Serviço: Bilheteria Central (ParkShopping Barigui – R. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600). Callcenter: 4003-1212. http://www.ingressorapido.com.br/


Caixinha de supresas


Setes estreias garantem o “inesperado” na programação oficial do Festival de Curitiba 2010. Saiba mais sobre essas produções, que correm contra o relógio para estarem prontas a tempo

Caderno de Memórias

Texto de Jean Claude Carrière. Direção de Moacyr Góes. Com Dira Paes e Otto Jr. Consagrado roteirista de cinema que trabalhou com Luís Buñuel e Peter Brook, Carrière propõe a situação de uma mulher que invade o apartamento de um homem e transforma a vida dele, antes organizada.

Ghetto
Roteiro e direção de Elias Andreato. Com Fábio Herford. Depois de encenar o solo Doido, no ano passado, Andreato retorna a Curitiba com o formato, agora dirigindo outro ator, Herford (que atuou sob seu comando em Alguma Poesia), em texto baseado no testamento de um judeu acuado em Varsóvia.

Música para Ninar Dinossauros

Texto e direção de Mário Bortolotto. Com Lourenço Mutarelli, Paulo de Tharso e Mário Bortolotto. Bortolotto começa a ensaiar depois do Carnaval seu texto mais recente, sobre homens cuja dificuldade de criar laços com mulheres faz com que só se relacionem com prostitutas. Uma geração que nasceu da rebeldia libertária dos anos 60 e ainda não descobriu como lidar com ela.

Theme and Variations e os Duplos

Direção de Iracity Cardoso e Inês Bogéa. Com a São Paulo Companhia de Dança. A primeira coreografia, um clássico moderno de 1947, foi elaborada pelo russo George Balanchine sobre o andamento final da Suíte N.º 3, de Tchaikovsky. A segunda, “Os Duplos”, é a proposta nova do coreógrafo Maurício de Oliveira, em que oito bailarinos-criadores exploram espaços negativos e os contornos de seus corpos.

Travesties

Texto de Tom Stoppard. Direção de Caetano Vilela. Com Germano Mello, Rodrigo Lopez e Manoel Candeias. Gerald Thomas decretou seu afastamento do teatro em novembro, agora sua companhia Ópera Seca estreia uma montagem entregue a outro diretor, Caetano Vilela, reconhecido iluminador de óperas.

Ele tem em mãos uma peça

ganhadora do Tony, escrita por Stoppard (de Rock’n’Roll), aproveitando a coincidência real de que James Joyce, Lenin e o poeta romeno Tristan Tzara foram vizinhos no auge da Primeira Guerra e no fim da Revolução Russa.

Vida

Direção e texto de Marcio Abreu. Com Giovana Soar, Ranieri Gonzalez, Rodrigo Ferrarini e Nadja Naira. Toda a investigação feita pela Cia. Brasileira de Teatro sobre a obra de Paulo Leminski deságua nesse espetáculo original. Os quatro personagens se encontram como que exilados numa cidade, convivendo nos ensaios de uma banda, entre o prosaico da vida e as transformações possíveis.

Dona Otília e Outras Histórias

Texto de Vera Karam. Direção de Gilberto Gawronski. Com Guida Vianna, entre outros. A solidão feminina foi tema constante da escritora e dramaturga gaúcha Vera Karam, morta em 2003. Seus escritos mais recentes, dotados de ironia e humor negro, compõem este dirigido por Gawronski, que repete com Guida Vianna a parceria de A Mulher Desiludida.
 
Veja aqui a programação completa da mostra oficial.

Heineken lança gloss com sabor de cerveja

Em ação viral para o Valentine’s Day, a Heineken criou um presente ideal para que os homens comprem para as suas namoradas: um gloss com sabor de cerveja. Ela fica feliz (ou quase) e, quem presenteou mais ainda. Além do site do produto (em italiano), um vídeo também foi criado para demonstrar as melhores maneiras de uso do produto.



Pode até parecer brincadeira, mas não é. O gloss está à venda no site da Heineken por 4,90 euros e, ainda recomenda-se que o produto seja reaplicado várias vezes. Será que a moda pega? No Brasil tem alguém que se habilite a fazer um com sabor de “caipirinha”? 


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Curitiba supera marca de três milhões de visitantes

O número de turistas que visitou Curitiba em 2009 deverá bater novo recorde. Cálculos preliminares do Instituto Municipal de Turismo apontam que, no ano passado, a cidade superou a marca de 3.029.950 visitantes registrada em 2008, ano em que, pela primeira vez, Curitiba chegou a 3 milhões de visitantes.


O empresário Daniel Feijolli, de Londrina, levou nesta semana a filha, Julia, de cinco anos, para conhecer a cidade na Linha Turismo, serviço de ônibus que percorre 24 pontos turísticos. "Esse é nosso local de partida para começar a conhecer a cidade. Já ouvi falar muito dos parques curitibanos e fiquei surpreso com o Centro, que está com vários monumentos restaurados. Quero abrir uma agência de turismo em Curitiba, acho que a cidade tem muito potencial", disse Daniel, que também levou para o passeio a sogra, Leonice de Lourdes Saboia, a irmã dela, Vilma Saboia, e a sobrinha, Jéssica Sabóia.

De Castro, centro-sul do Paraná, a dona de casa Michelle Kato embarcou na Linha Turismo com o filho, Samuel, e a irmã, Paula Motin. "Fiquei fora do País dois anos e voltei há duas semanas. Curitiba continua muito limpa e bem cuidada, é bom rever a cidade", disse ela.

O Paraná é o maior polo emissor de turistas para Curitiba. Em 2007, ano mais recente em que se tem a estratificação do movimento turístico, a cidade recebeu 2.903.059 visitantes, a maioria (34,6%) proveniente de cidades do interior e do litoral do Estado. A mais expressiva presença de visitantes foi proveniente da região Norte do Paraná, seguida por Campos Gerais e Noroeste (5,8%). Esse panorama se repetiu nos dois anos seguintes.

Para a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika, Curitiba é uma referência para os moradores das cidades do interior. "Além de conhecer os pontos turísticos, muita gente vem com a intenção de conferir o roteiro cultural, os eventos esportivos ou fazer compras nas lojas especializadas, feiras e nos shoppings. O turismo de lazer está em alta na cidade, as opções são cada vez mais completas e diversificadas e atraem também os moradores do interior de São Paulo e de Santa Catarina".

De acordo com os dados de 2007, depois do Paraná a maioria dos turistas que passa por Curitiba vem de São Paulo (24,1%) - que até 1995 era o principal emissor -, Santa Catarina (15,8%), Rio Grande do Sul (6%), Rio de Janeiro (4,6%), Minas Gerais (2,3%) e Espírito Santo (0,4%). Do exterior vieram 4,1% dos visitantes.

Frederico Cava, representante comercial de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, veio para a cidade em busca do famoso friozinho. Não encontrou, mas não ficou decepcionado. "A cidade é muito bonita, faça frio ou calor. Esta é a quarta vez que venho para cá, tenho parentes aqui", contou ele.

Sucesso - O movimento na Linha Turismo aumentou 45,49% em 2009. O balanço da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), que administra a linha que passa por 24 endereços turísticos, mostra que a frota transportou 520.163 passageiros no ano passado. Em 2008 foram 357.519 pessoas.

"Cada vez mais, Curitiba se consolida como importante endereço turístico, responsável pela atração de um número significativo de visitantes que vem à cidade a passeio ou a serviço", diz o presidente da Urbs, Marcos Isfer.

Cada viagem, com duração média de duas horas, é feita sempre com dois veículos: um double-decker, aberto, que garante uma visão panorâmica da cidade aos 55 ocupantes que estão na parte superior do ônibus, e a jardineira, com seu desenho típico e janelas panorâmicas, que transporta até 35 pessoas sentadas por viagem. Os ônibus double-decker foram lançados em novembro de 2008.


"A Linha Turismo é um serviço oferecido pela Prefeitura que funciona como um grande facilitador para o visitante. É o ponto de partida para que ele tenha uma visão geral da cidade e, depois, dedique mais tempo para explorar os locais que mais interessem. Ter uma noção inicial sobre os atrativos é a melhor maneira para se começar uma viagem de turismo", diz a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika.
 
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O glamour dos DVDs

5 de fev. de 2010

Rever determinadas cenas, focar no diálogo dos personagens, observar a expressão dos atores ou simplesmente assistir várias vezes a uma história marcante. Estes são alguns dos fatores que motivam os consumidores fiéis - ou colecionadores - de DVDs. O hábito de consumir filmes tem se popularizado, ainda mais com o avanço da pirataria. No entanto, pesquisa da União Brasileira de Vídeos (UBV) indica que 35% dos consumidores preferem as cópias originais. Desse grupo, 47% compram para colecionar, enquanto outros 48% para presentear.

O levantamento apurou ainda que uma minoria (17%) opta pelos ''produtos piratas''. Essa parcela, segundo a pesquisa, seria formada por pessoas de baixa renda e escolaridade, ao contrário dos que preferem os originais, formados em sua maioria por membros da classe média e com escolaridade mais alta.

Formar uma coleção foi o que motivou Janara Lopes a comprar DVDs. Hoje sua ''modesta coleção'' conta com cerca de 150 títulos originais. ''Já tentei colecionar outras coisas, mas o que realmente consegui foram os DVDs. Sou muito desorganizada na hora de pensar e escrever os títulos que tenho, esqueço com facilidade'', comenta. As cópias, em sua maioria, foram compradas por ela pela internet e em sebos de Curitiba. ''Nos sebos encontro muitos títulos legais, e os DVDs são sempre novos e bem mais em conta do que um novo'', recomenda.

O hábito de comprar filmes já foi maior, quando Janara era assalariada. Ela comprava, em média, quatro títulos por semana. Hoje, atuando como autônoma, o consumo é menor. Os títulos de sua coleção são os mais variados e passam da comédia ao terror. Seu diretor favorito é o americano Wood Allen, carro chefe de sua coleção. A organização é feita por um método particular: afinidade de época. ''Alguns filmes sempre podem ser revistos e não perdem o encanto que causaram na primeira vez. Quase todos os filmes que vi e gostei, comprei. Alguns (poucos) foram comprados por indicação de amigos'', comenta.


No entanto, o que a atrai não é somente a história apresentada, mas os extras, o encarte do filme - características próprias dos títulos originais -, além da qualidade do som e da imagem.

'Geração internet'

Para o proprietário de uma locadora e representante da Playarte Filmes, João Wagner Carvalho dos Santos, as pessoas estão perdendo o hábito de assistir a filmes, pelo menos as que buscam a opção em lojas especializadas. ''A 'geração internet' não vai mais a locadoras, esses em sua maioria são formados pelo público-adolescente. Eles passam mais tempo na frente do computador não só baixando filmes, mas utilizando outras ferramentas da internet'', afirma.

Segundo ele, o público que frequenta as locadoras é formado por crianças e adultos, enquanto os adolescentes não vão mais a esses locais. ''O atrativo da internet é muito maior, tem uma gama de informação maior do que a da vídeo locadora'', resume Santos.

A pirataria tem se tornado uma das ''pedras no sapato'' das distribuidoras de filmes e das locadoras de vídeo. Segundo dados do Sindicato de Locadoras de Vídeo do Paraná, nos últimos dois anos foram fechadas 1.050 lojas legalmente constituídas no Estado. O sindicato afirma que entre outros fatores a pirataria é o que mais motivou o fechamento dessas empresas. Na sua avaliação, Londrina é a cidade onde a pirataria é mais facilmente encontrada no Estado.

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Farmácias estão proibidas de vender alimentos

4 de fev. de 2010

Medida entra em vigor no dia 18 de fevereiro e segue determinação da Anvisa

A partir do dia 18 deste mês as farmácias de Curitiba estão proibidas de vender produtos alimentícios, como doces, refrigerantes e pães comuns) Alimentos especiais, para pessoas sob dietas médicas, atletas e bebês, estão fora do alcance desta nova norma. A decisão foi tomada ontem em uma audiência pública convocada pelo Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde para discutir as mudanças previstas na resolução 44, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).





A audiência foi aberta pela superintendente de gestão da Secretaria, Eliane Chomatas, e lotou o auditório do setor de produtos orgânicos do Mercado Municipal. Além de técnicos da área de saúde e do Conselho Regional de Farmácia, estiveram presentes cerca de duzentos representantes de classe do setor, de universidades, Ministério Público, órgãos de defesa do consumidor e profissionais atuantes em farmácias e drogarias interessados em conhecer as novas regras, estabelecidas para garantir mais qualidade e segurança para quem precisa de remédios ou de serviços farmacêuticos.

Vigência — A partir do dia 18 de fevereiro, a farmácia que for flagrada com itens além dos correlatos admitidos pela Resolução 44 serão intimados a retirá-los da área de venda. Esse procedimento será adotado somente até 18 de março, a partir de quando os estabelecimentos já terão tido tempo de vender ou retirar os produtos de venda. Dessa data em diante, as farmácias irregulares serão autuadas.

Até lá, as farmácias também terão tido tempo para confeccionar e colocar em uso os formulários para declaração de serviços como colocação de brinco, aferição de temperatura, nível de glicemia capilar e pressão arterial, administração de medicamentos e atendimento domiciliar, que deverão ser entregues aos clientes.

O objetivo da nova orientação, explica o farmacêutico do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde, Paulo Santana, é tornar as farmácias serviços de apoio às ações de saúde adotadas e recomendadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“As pessoas passarão a ver esses estabelecimentos novamente como locais relacionados estritamente à saúde e onde vai-se buscar produtos de uso infinitamente menos frequente que uma guloseima. É muito importante que elas tenham em mente a diferença que existe entre eles”, frisou.

A Resolução 44 também disciplina a compra e venda de medicamentos pelo telefone ou pela internet. Só poderão fazê-lo os estabelecimentos que possuem loja física, com farmacêutico presente em tempo integral, e condições adequadas de entrega do produto.
 
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2009 ·Clockwork News by TNB