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blog Pausa Dramática

REAL LIFE

7 de out. de 2009

Demorou, mas parece que enfim chegamos a um momento da ficção televisiva, digo desde seriados, comerciais, novelas, entre outros formatos, em que as condições maniqueístas das tramas abrem espaço para contradições existenciais mais shakesperianas, ou, para não fazer o grande poeta e teatrólogo revirar em sua tumba e vir puxar meu pé, mais verdadeiras.
Tomemos, por exemplo, a série Heroes, fenômeno de audiência, tem como mote principal os poderes especiais que pessoas comuns descobrem ter e como conseguem lidar com isso, dramaticidade pura. Impossível não citar também as mocinhas que deram um salto qualitativo de uns anos pra cá. Elas, que até pouco tempo, eram imantadas por um ar de ingenuidade, revestidas por certo toque de pureza, aparecem mais reais. Vejamos a protagonista do seriado Grey´s Anatomy. Meredith além de ter tido vários problemas existenciais com a mãe e não saber lidar bem com o pai que foi ausente por um longo tempo, é um verdadeiro desastre no campo amoroso, nem ao menos sabia o que queria até algumas temporadas, além disso, houve fases em que se entregou sem nenhuma culpa para tequila e para uma vida sexual bem ativa e variada, mais real do que isso impossível. Por fim, não tem como não citar House. Apesar de não ser fã e nem assistir essa série - sim, eu não assisto House-, a peculiaridade ácida do humor desse médico, sua falta de carisma, e também a falta de beleza como aquela que engrandeceu George Cloney nos tempos de ER, pode dizer muitas coisas sobre os tempos atuais da ficção pra TV.


Tequila, sexo e muito existencialismo
Mau humor e uma “beleza” diferente

Ah, e esses são os novos Super Heróis

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