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Empresários apostam na Internet como shopping do futuro

25 de mai. de 2010

25-05-10
A facilidade de encontrar o melhor preço através de sites de pesquisas, aliada à rapidez e comodidade de fazer compras pela internet têm provocado mudanças no comportamento do consumidor brasileiro. Pesquisas sobre comércio eletrônico revelam que a confiança do brasileiro sobre este tipo de serviço aumentou e pela expectativa de vendas para 2010, muito em breve gastar sola de sapato, carregar sacolas e enfrentar estacionamentos caros e lotados pode acabar virando coisa do passado.


Segundo levantamento feito pelo e-bit, consultoria especializada em e-commerce, o número de compras realizadas pela Internet no Brasil cresceu 30% em 2009 e movimentou cerca de R$10, 6 bilhões. Para 2010 a expectativa é de que este número atinja a marca dos R$13,6 bilhões. Esse crescimento do comércio eletrônico se deve principalmente ao aumento da credibilidade das lojas via Internet. No ano passado, o e-bit verificou que 79% das entregas foram realizadas dentro do prazo determinado. Outro aspecto para o crescimento deste consumo foi a entrada de grandes lojas de varejo na internet (caso das Americanas, Casas Bahia, Lojas Colombo), algumas trazendo preços melhores que as lojas físicas.

Para as empresas que apostam nas vantagens do comércio eletrônico, aproveitar este mercado emergente pode ser a saída para aumentar o faturamento. Foi o que aconteceu com a empresária Mônica Claure proprietária da Loja Unik, especializada na venda de sandálias Melissa e outros acessórios. Ela viu na Internet uma oportunidade de crescer em meio à crise econômica: “Cinco anos atrás, as lojas não pensavam em abrir negócios online e os consumidores tinham muita insegurança quanto a isso. Mas como boa parte de nossas ações de relacionamento com cliente são realizadas através da internet, resolvi encarar o desafio e apostar em um site de vendas pela internet”, afirma. A empresária conta que, no início, fazia duas vendas por semana. “Hoje enviamos dezenas de pares diariamente, para todo o país e o faturamento das vendas eletrônicas superaram da loja física”, comemora Mônica. As vendas pela Internet representam 62% do faturamento da loja.

Há 28 anos presente no mercado de venda de jóias e com duas lojas em Curitiba, a Camilo Joalheiros decidiu primeiro criar um site institucional. A aposta no e-commerce é recente, mas começa a revelar resultados. “Este é um mercado com certas peculiaridades, as pessoas querem ver de perto as peças, mas nos caso dos relógios as vendas já são uma realidade”, afirma a proprietária Maria das Neves. A empresária considera que esta é a ferramenta do futuro. “Muitos dos clientes ainda usam apenas para fazer a consulta e comprar na loja. Mas percebemos que o número de acessos ao site cresce a cada dia e estamos confiantes em ampliar as vendas”, aponta.

Atenta ao comportamento dos jovens consumidores, muito familiarizados com o uso da internet e com maior poder de compra, a empresária Flávia Bley decidiu há dois anos criar o Segredo do Vitório. Especializado na importação e venda de presentes criativos e originais, ela conta que nunca pensou em ter a loja física. “Nosso projeto nasceu para a internet, nunca pensamos em abrir uma loja, porque boa parte do nosso público está na faixa etária dos 18 aos 28 anos, que já tem maior perfil de consumo pela internet”, conta Flávia. Confiança na entrega é a palavra chave para estes consumidores. “O que a gente percebe é que primeiro eles vêm e fazem uma compra pequena e depois que a credibilidade do site é atestada, acabam aumentando o valor de consumo e também indicam para outras pessoas”, diz a empresária.
 
do Paranashop

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