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G1 seleciona os 15 mistérios de 'Lost' que (não) foram respondidos

25 de mai. de 2010

Mesmo quem nunca assistiu a um minuto de “Lost” nos últimos seis anos sabe o assunto da série. Um grupo imenso de passageiros cai em uma misteriosa ilha do Pacífico após um acidente aéreo, um voo da Oceanic Airlines que saiu de Sidney com destino a Los Angeles.Também é sabido que o programa é cheio de mistérios, enigmas e formas de narrativa complexas, como flashbacks, flashforwards (o processo inverso) e até flash-sideways, um termo criado pelos produtores de “Lost” para uma realidade paralela que esteve presente apenas neste último ano.


O episódio que foi ao ar no domingo (24) na TV americana será exibido “oficialmente” nesta terça-feira no Brasil, pelo canal fechado AXN, às 22h. Caso você não o tenha assistido, não siga adiante!

O G1 viu o final e produziu, no infográfico abaixo, como 15 dos principais mistérios de “Lost” foram retratados ao longo de suas seis temporadas.
 
O grande mistério de “Lost”, que não está listado no infográfico acima, é a ilha. Ela é quem agrega todos e muito se especulou sobre seu significado desde que ursos polares apareceram na floresta e defuntos começaram a caminhar sozinhos.


O escritor Stephen King, logo no começo da atração, comentou sua teoria para o programa, algo que todo “lostie” já fez um dia. Segundo ele, todos estavam mortos. Na época, a história foi motivo de chacota, pois daria à enigmática trama um final previsível. E talvez ele tenha acertado, pois o final é aberto e passível de diversas interpretações.
 
Se em seus primeiros anos “Lost” utilizou da ciência, de elementos físicos e filosóficos para criar um fiel grupo de seguidores, ao longo dos 17 últimos capítulos a série utilizou da fé, do amor, da esperança e de soluções até simplistas para responder a poucas das questões largadas no passado.


Após "The end", a ilha pode ser encarada como um lugar de redenção (alguns espectadores apostam que seja um purgatório). A realidade paralela tranquilamente seria o céu, o paraíso ou qualquer outro nome religioso que exista para definir a vida após a morte.

Selecionados por Jacob (fé), uma entidade cuja função é a de proteger aquele local único de seu irmão (razão), todos aqueles que levaram uma vida infeliz e solitária estiveram ali na ilha para cumprirem uma pena e terem uma segunda chance, que serviu para descobrirem quem realmente eram a fim de despertarem em outro plano espiritual - a realidade paralela.

Como explica Christian Shepard ao filho Jack, trata-se de um lugar em que todos chegaram juntos para que pudessem encontrar uns aos outros, pois a parte mais importante da vida de cada um foi o tempo que passaram juntos na ilha.

No começo do ano, os produtores executivos Carlton Cuse e Damon Lindelof adiantaram que o 6º ano de “Lost” teria uma relação maior com a 1ª temporada. E que o restante deveria ser encarado como parte uma grande jornada, de uma experiência à parte. O foco não seria responder aos mistérios, mas fornecer um bom final aos personagens.

Esqueça a Iniciativa Dharma, o templo ou as viagens no tempo de Faraday. Essas questões continuarão a fazer parte de um universo mantido apenas pelos fãs - que, aliás, desde que a série nasceu foram responsáveis por criarem na internet teorias muito superiores àquela sugerida em "The end" ou em outros episódios.

O "series finale" é um belo episódio, brega em alguns momentos até, e que fica naquela linha proposta por J.J. Abrams de sempre vir para confundir, não para explicar. Afinal, como se sabe muito bem em “Lost”, o que aconteceu, aconteceu.

Mesmo que a gente não saiba exatamente o quê.

do G1

Comentário pessoal: acredito que o que foi ou não respondido deixou de ser relevante na medida que vários elementos da história também perderam sua importância. Como dito acima, a história é uma jornada. Para quem nunca assistiu, basta ver a primeira e a última temporada. Mas pessoalmente, não acredito que eles estavam mortos na ilha. Estavam sim mortos na realidade paralela, para mim o purgatório. Pois como o pai de Jack fala "os momentos mais importantes da vida dele foram os que ele passou com aquelas pessoas". E quanto ao 'o que é a ilha?', é apenas um lugar místico, como tantos outros que existem por aí.

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