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Você vai ter de trocar seu home theater... de novo

19 de abr. de 2010

A Sony apresentou na semana passada suas novas linhas de tevês. E deixou claro: quem quiser desfrutar das novidades 3D terá de substituir todos os equipamentos da sala. Não vai ficar barato

ALEXANDRE COSTA NASCIMENTO


Ao lançar sua nova linha de televisores Bravia no Brasil, a Sony anunciou o início de uma revolução no mundo do entretenimento, pautada na tecnologia 3D. Mas, para a grande maioria dos consumidores, ver filmes, transmissões ao vivo ou jogar videogame em terceira dimensão permanecerá como uma experiência relacionada ao mundo da ficção científica ou a um futuro não imediato.


Isso porque, para desfrutar da inovação, o upgrade deve ser total: televisor, blu-ray player, home theater e console de videogame (como o assunto é Sony, o PlayStaition) deverão ser trocados ou atualizados para os novos modelos, compatíveis com o a tecnologia 3D, o que necessariamente implica em um grande investimento financeiro.
 
Além disso, será necessário aguardar toda uma atualização tecnológica na cadeia de produção de conteúdo, que deve ser gerado no sistema 3D, além dos meios de distribuição e transmissão; isso levando-se em consideração que no Brasil a migração para a tecnologia imediatamente anterior – a tevê digital –, ainda é residual.


Mesmo assim, a perspectiva da empresa é de otimismo. “[Com a tecnologia 3D] vivemos um momento único na história do entretenimento, só comparado à chegada da televisão em cores”, avalia o gerente de comunicação e produtos da Sony, Lúcio Pereira. A nova linha de produtos estará disponível para os consumidores brasileiros a partir de agosto, depois da Copa do Mundo. Para o gerente de produtos da empresa, Luciano Bottura, essa foi uma estratégia comercial acertada, já que não existirá conteúdo 3D disponível antes da Copa.

Preço, só em junho

O novo catálogo de televisores da Sony traz 25 modelos – sendo 10 LCDs convencionais e 15 retroiluminadas por LED. O destaque fica por conta da linha XBR-LX905, primeiro modelo em 3D da marca no país, em 60 e 52 polegadas. Esse modelos vêm com um par de óculos para visualização com o sistema active-shutter, que permite a reprodução total de imagens em três dimensões com alta qualidade, além do sistema MotionFlow 480Hz, que acentua a experiência visual em cenas de movimento e ação, wi-fi integrado e entrada USB. Os preços dos equipamentos, no entanto, só serão revelados em junho, quando a empresa começa a pré-venda dos produtos.

Já a linha HX, que estará disponível a partir de outubro, vem “preparada” para a tecnologia 3D, requerendo a instalação de transmissor e óculos especiais, vendidos separadamente. A empresa, no entanto, não informa o custo dos equipamentos avulsos. Já o preço dos produtos varia entre R$ 3.988 para o modelo de 32 e R$ 10.199 para o de 60 polegadas.

Fabricação nacional

Todos os modelos serão fabricados no Brasil, no Polo Indus trial de Manaus, e virão com o conversor para sinal digital integrado, compatível como o sistema Ginga, que possibilitará a interatividade do telespectador com o conteúdo transmitido. Toda linha também possui a função Internet Vídeo,que permite o acesso a conteúdos oferecidos por portais locais e internacionais, parceiros da Sony, pelo controle remoto. Dentro os conteúdos já disponíveis estão o Uol, SBT, IG, Youtube, Flickr, Twitter, Crackle, My Play, Sony Pictures e Yahoo.

Outra função disponível é a conectividade do recurso DLNA, que permite ao usuário acessar pelo televisor fotos, músicas e vídeos armazenados em seu computador via wireless, com o uso do roteador.

Nas próximas semanas a Sony inicia exibições ao público da nova tecnologia em sua rede de lojas Sony Style, em shopping centers de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Curitiba, por enquanto, ficou de fora do roteiro.
 
Da Gazeta do Povo

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