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Obra de Hitchcock ainda provoca calafrios, 30 anos após sua morte

28 de abr. de 2010

Considerado o ‘Mestre do Suspense’, cineasta inglês morreu em abril de 1980.

Reconhecido por avanços artísticos e técnicos, ele nunca ganhou um Oscar.
 
Há 30 anos, em 27 de abril de 1980, o mundo do cinema perdia um de seus mais conhecidos realizadores. Sir Alfred Joseph Hitchcock foi o diretor de grandes obras de suspense que, 30 após a sua morte, ainda fascinam e provocam calafrios nos expectadores.



Hitchcock nasceu numa sexta-feira 13, em agosto de 1899, na Inglaterra. Ele começou sua carreira no cinema nos anos 20, quando fez seu primeiro filme de suspense, “O inquilino” (“The lodger”, 1926), sobre Jack, o Estripador. A partir daí, fez várias produções do gênero, como “Os 39 degraus” (“The 39 steps”, 1936) e “A dama oculta” (“The lady vanishes”, 1938).

O sucesso destes filmes chamou a atenção de produtores de Hollywood, que o convidaram para trabalhar nos EUA. Sua primeira realização americana, “Rebecca – A mulher inesquecível” (Rebecca, 1940), estrelada por Laurence Olivier e Joan Fonatine, ganhou o Oscar de Melhor Filme naquele ano.

Foi o começo de uma trajetória bem-sucedida de Hitchcock, que além de dirigir, também criou inovações na trilha sonora, na iluminação e na edição, que são usadas por cineastas de todo o mundo até hoje. Um deles é o McGuffin, nome dado por ele a um objeto que está na história para motivar a trama, mas que não tem uma real importância. O conceito de McGuffin se tornou tão influente que foi usado até como sobrenome da protagonista de “Juno”, em 2007.

A consagração nos anos 50 e 60

Nos anos 50 e 60, Hitchcock realizou seus filmes mais populares, que deram a ele o título (até hoje nunca dado a nenhum outro diretor) de Mestre do Suspense. Entre os destaques deste período estão “Janela indiscreta” (“Rear window”, 1954), “O terceiro tiro” (“The trouble with Harry”, 1955, que o próprio Hitchcock considera o seu melhor filme), “Um corpo que cai” (“Vertigo”, 1958), “Intriga internacional” (“North by Northwest”, 1959) e “Os pássaros” (“The birds”, 1963).

Mas seu filme mais famoso é, sem dúvida, “Psicose” (“Psycho”), de 1960. A antológica cena no chuveiro, em que Marion Crane (Janet Leigh) é morta a facadas, levou cerca de uma semana para ser filmada e teve 90 cortes, algo nunca feito numa cena de assassinato até então. A trilha sonora de Bernard Herrmann (habitual colaborador do diretor) é uma das mais copiadas da história do cinema.

A obra de Hitchcock é tão marcante que refilmagens de seus filmes ainda são feitas, sempre abaixo dos originais. Um exemplo disso foi o remake de “Psicose” feito por Gus Van Sant, em 1998. Mesmo repetindo os enquadramentos feitos por Hitchcock, o diretor não teve o talento do Mestre do Suspense, e foi um grande fracasso.

Alfred Hitchcock, que morreu em sua casa em Los Angeles de problemas renais, foi indicado seis vezes ao Oscar, mas nunca levou a estatueta. Mas em 1968, ele recebeu da Academia o Irving G. Thalberg pela sua filmografia. Isso não tirou o prestígio do diretor, que sempre será lembrado por seus filmes criativos e capazes de prender os expectadores na cadeira.
 
Do G1

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