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Vacinação contra a Gripe A em Curitiba supera meta da Prefeitura

16 de abr. de 2010

Até o final desta manhã, 480 mil pessoas haviam sido vacinadas - 82% da cobertura

A cobertura da vacina contra a gripe A / H1N1 entre os grupos de pessoas classificadas como prioritárias pelo Ministério da Saúde já superou a meta de 80% em Curitiba. Até o final desta manhã, 480.329 pessoas haviam sido vacinadas, o que representa 82,3% de cobertura (480.329 doses). A meta de 80% imunização foi estabelecida pelo governo federal para todo o Brasil.


Os dados foram divulgados na reunião mensal do Comitê Municipal de Prevenção e Controle da Gripe, coordenada pela diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm, nesta quinta-feira (15).

Os resultados preliminares são positivos em todos os grupos de pessoas que formam o público-alvo da campanha de vacinação. Já foram imunizados 35.479 profissionais de saúde (quase o dobro da meta), 128 indígenas (107,6% da meta), 19.316 gestantes (94,1%), 162.866 doentes crônicos (127,5%), 42.378 bebês (111,5%) e 213.684 jovens de 20 a 29 anos (62,8%). Para bebês e jovens, a campanha ainda não acabou, e vai até o dia 23.

"É um sinal inequívoco do entendimento geral dos curitibanos sobre a importância da vacina", afirma Karin. "Se não é possível vacinar toda a população, que seria o desejável, ao menos teremos metade dela protegida contra a doença bem antes do início da segunda onda da gripe, esperada para o inverno", disse ela.

A Secretaria Municipal da Saúde tem usado várias estratégias para incentivar os curitibanos que fazem parte dos grupos prioritários a tomar a vacina. Além de oferecê-la na rotina de atendimento das unidades de saúde, a Secretaria destacou equipes para atender nos centros municipais de urgências médicas (CMUMs) durante os finais de semana e feriados, quando as unidades básicas estão fechadas.

Também fez uma grande chamada para participação dos curitibanos no Dia D, realizado no último sábado (10) em todo o país.

Ao mesmo tempo em que cuida da campanha de vacinação, a Secretaria Municipal da Saúde continua reforçando a importância das medidas preventivas - como lavagem de mãos com água e sabão, manutenção de ambientes arejados e uso de lenço descartável para aparar tosse e espirro - e a necessidade de observação dos sintomas compatíveis com os da gripe A. Os mais comuns são febre superior a 38º C com tosse e/ou dor de garganta.

Para quem não tomou a vacina ou foi imunizado há menos de duas semanas - prazo necessário para o estabelecimento da imunidade - e apresentar esse quadro, é importante procurar atendimento médico. "Não é porque a pessoa se vacinou agora que estará automaticamente protegida. É necessário alguns dias para que a vacina faça efeito. Além disso, ela pode ter outros problemas de saúde que também mereçam atenção", disse Karin Luhm.

Em caso de diagnóstico médico de síndrome gripal leve, o paciente será medicado com sulfato de oseltamivir (Tamiflu) e ficará em isolamento domiciliar durante uma semana (adolescentes a partir de 12 anos e adultos) ou duas (crianças com menos de 12 anos). O medicamento é grátis e pode ser retirado na rede de centros municipais de urgências médicas e também da Farmácia Popular, mediante apresentação de formulário próprio preenchido e assinado pelo médico em duas vias. Casos graves são encaminhados para internamento e submetidos a exame laboratorial para identificar se ao agente causador da infecção é o vírus da nova gripe ou algum outro.
 
Do Bem Paraná

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