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Comércio eletrônico cresce 49% no Paraná

5 de abr. de 2010

Número de pedidos pela web aumentou 94%; investimento em segurança e praticidade efetivam lucratividade do setor

Mais paranaenses têm aderido ao hábito de comprar pela internet. É o que diz a estatística da Consultoria E-bit, órgão especializado em comércio eletrônico no Brasil. O faturamento das compras on-line no Estado registrou um aumento de 49%, irrompendo a cifra de R$ 255 milhões em 2007, para R$ 380 milhões, em 2008. No mesmo período, o número de pedidos negociados na rede cresceu robustos 94%. Dessa forma, é possível dizer que emerge um novo perfil de consumidor no Paraná, atento à segurança, preço, autonomia e comodidade.


Quem comemora a consolidação do comércio eletrônico são os empresários que investiram na criação de sites voltado para vendas. O pet shop curitibano Sun Pet, criado há quatro anos pelo médico veterinário Rafael Antoniazzi Calomeno, comercializa produtos somente pela internet. Para divulgar a loja, ele revela que o segredo é investir em visibilidade e participar ativamente de mídias sociais, como orkut, twitter e blogs. O veterinário investe até mesmo numa boa colocação no ranking das palavras-chaves digitadas em sites de busca como o Google. Só nesse primeiro trimestre, o Sun Pet registrou um aumento de 25% em relação às vendas feitas em todo o ano passado. '' Todo mundo procura a internet para pesquisar onde comprar, inclusive, para comparar preços'', afirma Calomeno.

Cristiane Ribinski com o filho Bruno: Se a loja física tem boas referências, virtualmente também vai agradar

''As decisões de compras estarão embasadas em informações chegadas pela internet, não obrigatoriamente em um computador, mas em uma miríade de acessórios conectados que surgem sem parar, os mais simples são os celulares. Mesmo numa loja física, o cliente usará a internet para pesquisar preços e pagar pelos produtos'', explica André Kischinevsky, pró-reitor de Marketing do Instituto Infnet e professor-titular da Fundação Getúlio Vargas.

Com as vendas pela internet a mil, a Livrarias Curitiba investiu cerca de R$ 300 mil em um novo software para lançar, ainda neste ano, um portal mais turbinado. Preparado para vendas e marketing de relacionamento, o novo portal promete imagens de todos os produtos e promoções diárias. Com isso pretendem alavancar, no mínimo, 10% das vendas até o final deste ano. Além dos livros - ''carro chefe'' das vendas on-line - a livraria também tem apostado na comercialização eletrônica dos materiais escolares.

A adesão dos pais tem sido gradativamente maior. Em 2009, a empresa ampliou em 17% as vendas pela web de material escolar, com relação a 2008. ''Estamos atendendo pais de diversas cidades do Estado. Cadastramos as listas solicitadas de vários colégios de diferentes cidades e alcançamos um público que não alcançaríamos sem o advento da internet'', diz o diretor-comercial da Livrarias Curitiba, Marcos Pedri.

A Lojas Bettega, sexagenária no comércio de presentes em Curitiba, investe no comércio eletrônico há dez anos. Ganhou publicidade na web e parcerias com outros sites. Ainda assim, em meados da última década, as vendas foram fracas. O poder da concorrência, muitas de capital estrangeiro, e a velocidade com que ganharam mercado não geraram recalques no empresário curitibano Paulo Henrique Camargo, que insistiu no comércio virtual. No primeiro trimestre desse ano, as vendas on-line já ultrapassaram em 42% o volume negociado no mesmo período de 2009. ''Além da praticidade e comodidade das compras on-line, houve um aumento residencial e corporativo do acesso à internet. E caiu o tabu de que as compras eletrônicas são inseguras'', afirma.

Da Folha de Londrina

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